Políticas de Gênero: Troca Desigual, Poder Assimétrico & Migrações Forçadas (original) (raw)
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Relatorio-Desigualdade de Genero e Raca na Politica Brasileira
Perfil das candidaturas na disputa pelo poder executivo Perfil das pessoas eleitas A representatividade indígena nas eleições para o executivo municipal (2016-2020) Uma análise da representatividade LGBT+ nas eleições para o executivo municipal (2016-2020) As câmaras de vereadores em 2016 e 2020 Perfil das candidaturas Perfil das pessoas eleitas A representatividade indígena nas eleições para o legislativo municipal (2016-2020) Uma análise da representatividade LGBT+ nas eleições para o legislativo municipal (2016-2020) Desigualdades de acesso a recursos para campanhas políticas Como são financiadas as campanhas Financiamento de campanhas para as prefeituras (2016 e 2020) Financiamento de campanhas para as câmaras de vereadores (2016 e 2020) Arrecadação de campanhas com recorte de gênero e raça Declarações de bens das candidaturas e fontes de arrecadação de campanhas políticas: uma análise interseccional Por uma democracia com igualdade de gênero e raça: Agenda contra as desigualdades Notas Metodológicas Variação de-16,7 p.p.
Migrações nacionais, gênero e relações sociais de dominação
Dimensoes Revista De Historia Da Ufes, 2011
Resumo: Este artigo é um recorte da pesquisa comparativa Migrações e Gênero. Mães solteiras migrantes: Brasil, França e Canadá. Direitos Humanos, Direitos sociais. É aqui apresentada-preliminar e parcialmente-a pesquisa realizada com mães migrantes em Planaltina (DF), na região Centro-Oeste do país, que evidenciou o caráter gendrado, racializado/etnicizado, de classe dos fluxos migratórios. O universo pesquisado foi selecionado junto a 2.500 mães solteiras, com crianças da rede pública de ensino, sem reconhecimento paterno, convidadas a indicar o nome do pai pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A metodologia adotada incluiu entrevistas em profundidade e grupos focais. O trabalho tem um duplo horizonte: produzir reconhecimentos e conhecimentos e devolvê-los à comunidade de Planaltina; formar lideranças femininas para atuação em redes com o projeto Promotoras Legais Populares (PLP-UnB).
Desigualdade De Gênero No Brasil
Revista Direito e Sexualidade, 2022
Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável publicados no ano de 2015 buscam assegurar os direitos humanos e alcançar a igualdade de gênero, através das três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental. Partindo do pressuposto de que no Estado brasileiro se percebem altos índices de desigualdade de gênero, a presente pesquisa busca atestar esse fator como impeditivo para a concretização da meta 5.1 proposta pela Agenda 2030, tendo em vista o elevado grau de discriminação e violência estrutural existentes. Nesse mesmo sentido, vislumbra-se de grande importância encarar a relação entre os índices alarmantes da violência de gênero perpetuada no Brasil, tendo em vista a relevância da temática para compreender o fenômeno da ideologia de discriminação em razão da identidade de gênero, da raça, e da orientação sexual. Para tanto, utilizar-se-á da pesquisa teórico-documental, de forma que o método utilizado fora o qualitativodescritivo, posto que se pautou em uma proposta jurídica que perpassou pela análise da estrutura normativa, quer seja, a meta 5.1 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável prevista na Agenda 2030, bem como à discussão concernente às dificuldades para que se concretizem no território pátrio em razão dos índices alarmantes no que se refere à desigualdade de gênero.
SER Social, 2009
Nesta pesquisa são analisadas as interfaces entre a família e as políticas sociais no Brasil, na perspectiva de gênero. São apresentados diversos dados sobre a estrutura familiar e o trabalho das mulheres. Focaliza-se, principalmente, a questão da maior sobrecarga feminina referente ao cuidado dos dependentes, considerando-se a existência de um déficit nos serviços relacionados às necessidades da reprodução familiar oferecidos pelo poder público. Ao se identificar as novas tendências na constituição das relações de gênero e nas ações do Estado, caracterizando especialmente a situação na área da educação e da saúde, objetiva-se contribuir para a reflexão das determinações sociais do bem-estar das famílias. Destaca-se, ademais, a importância da participação das mulheres na construção de uma divisão sexual do trabalho mais equitativa, na qual a dominação masculina, os estereótipos e discriminações de gênero sejam cada vez mais reduzidos, tanto no espaço público quanto na esfera doméstica.
As Fendas Da Sociedade: Desigualdade Étnica e De Gênero
2018
INTRODUCAO Desigualdade e um problema social presente desde o inicio das civilizacoes e pode ser definida como contrario de igualdade, onde nao ha equilibrio entre duas ou mais pessoas de um determinado grupo. Representa as hierarquias sociais que determinam o grupo pertencente e a qual classe o individuo fara parte. Portanto, dentro de uma sociedade e possivel observar diversos tipos de desigualdades, que podem ser designados de acordo com o grupo pertencente, como as desigualdades etnicas, economicas, sociais e de genero. A desigualdade etnica pressupoe o debate sobre o lugar que os negros ocupam na sociedade, sendo estes vistos como inferiores e ocupando a base da pirâmide social e economica no nosso pais, resultado do historico de colonizacao e escravidao. Interfere na qualidade e nas oportunidades de escolaridade e profissao do cidadao sujeito a essa condicao imposta. Ja a desigualdade de genero e fruto da heranca cultural do patriarcalismo no qual o poder esta concentrado na p...
Gêneros em migração: convergências midiáticas e hibridismos culturais
O livro "Miradas sobre o cinema ibero latino-americano contemporâneo" compõe a Coleção Comunicação & Inovação, que, entre outros volumes, pretende discutir reflexões sobre processos e produtos comunicacionais cujos aspectos de inovação sejam marcantes nas interfaces com diversos conceitos e abordagens.
Ideologia de Gênero? Notas para um debate de políticas e violências institucionais
RESUMO: O objetivo deste artigo é refletir a respeito do combate às políticas para a conquista da equidade de direitos e luta pelo fim da violência a grupos como a população LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros e Homens Trans) e as mulheres no campo da educação. A centralidade adquirida na conjuntura nacional destes temas vem sendo assinalada por parte de uma ala conservadora da sociedade que, nos últimos anos, tem elencado tais políticas como cartas em um jogo marcado por discursos vazios e intuitos obscuros. A partir das contribuições teóricas das Ciências Sociais, da Educação e dos Estudos de Gênero e Sexualidade, exploramos documentos da área das políticas educacionais a fim de apresentarmos aos leitores as bases legais que fundamentam, orientam e destacam a importância de propostas pedagógicas para a formação de alunos e docentes quanto às questões relativas ao gênero e à sexualidade humana. Nosso argumento central é o de que o combate a esses pressupostos, envoltos na ideia de propagação de uma “ideologia de gênero”, se dá pela supressão de condicionantes oficiais (leis que possibilitem recursos) e vigilância das práticas cotidianas (via currículo oculto).
Gênero em dispusta: conflitos políticos, identitários e sociais
Dossiê Gênero em dispusta: conflitos políticos, identitários e sociais, 2023
Ao longo da história, o pensamento científico, incluindo as ciências sociais foi construído sob a égide de uma objetividade dominante que ainda se reflete nas produções acadêmicas contemporâneas. Esse viés objetivista está intimamente ligado à colonialidade do saber, que desvaloriza o conhecimento produzido fora do norte global, como nos Estados Unidos e países europeus, e também leva em consideração fatores como raça e gênero. É importante destacar que a ciência moderna foi moldada por uma subjetividade muito específica: a do homem hétero e cisgênero branco do norte global. Essa perspectiva limitada negligenciou todo um vasto grupo de pessoas que não tinham acesso ao papel de pesquisador, perpetuando assim desigualdades e exclusões no conhecimento científico.
Gênero, raça, classe: opressões cruzadas e cconvergências na reprodução das desigualdades
Mediações - Revista de Ciências Sociais, 2015
O artigo analisa o percurso dos estudos sobre as convergências entre gênero, classe e raça no debate teórico das últimas décadas, com destaque para o feminismo. Procura apresentar um campo hoje vasto de pesquisas que não é homogêneo, mas tem em comum o entendimento de que as opressões são múltiplas e complexas e não é possível compreender as desigualdades quando se analisa uma variável isoladamente. O peso relativo de cada uma das variáveis, seu sentido e a compreensão de como operam conjuntamente varia nas três frentes discutidas no artigo, que são as teorias feministas marxistas ou socialistas, o feminismo negro e os estudos das interseccionalidades.
Desigualdades de Gênero e violações das políticas públicas de enfrentamento
Anais do VII Simpósio Internacional Desigualdades, Direitos e Políticas Públicas: Saúde, Corpos e Poder na América Latina Casa Leiria, 2020
Pensar questões de gênero na atualidade implica pensar desde as diferentes realidades, e perceber que dentro de cada categoria há uma pluriversalidade, ou seja, há um universo de histórias de luta, opressão e desigualdade. O objetivo deste trabalho é identificar como a ideologia patriarcal e as disputas pelo poder constroem, a partir do gênero, relações de subordinação, opressão e pertença, que servem como mantenedoras das desigualdades ao naturalizarem estratégias de depreciação, intrínsecas a um discurso de colonialidade. Para tanto, a hipótese que se apresenta é a de que retirada da palavra ‘gênero’ do Decreto nº 8.086/2013 e a modificação do Decreto nº 10.112/2019 sobre a responsabilidade estatal acerca da manutenção das Casas da Mulher Brasileira configuram uma opressão de gênero, violando os objetivos do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), que prevê o combate às desigualdades estruturais, mais especificamente com o objetivo de garantir igualdade nas diversidades e o respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero, bem como reduzir a violência motivada por diferenças de gênero, raça ou etnia, idade, orientação sexual e situação de vulnerabilidade. A metodologia escolhida nesta pesquisa é de natureza qualitativa, mediante a revisão bibliográfica das principais obras que estudam a desigualdade de gênero por uma perspectiva descolonial, aliada ao estudo do impacto da alteração das políticas públicas elencadas.