DE RAINHA AMADA A MULHER ESTRANGEIRA: D LEONOR DE ARAGÃO, A REGENTE MACULADA POR MEIO DO RUMOR (original) (raw)

A RAINHA PEREGRINA – LENDAS E MEMÓRIAS

In 1325, Elizabeth of Aragon , widow of King Denis and the sixth queen of Portugal left on a pilgrimage to Santiago de Compostela “less than a year since the King's passing” and without mentioning her destination beforehand. Of the visit to the Apostle’s grave, which is recorded in the exquisite illuminated manuscript of the Lineage of the Kings of Portugal, remained the memory of the impressive gifts presented. From the sanctuary, Queen Elizabeth brought a pilgrim’s staff, a gift from the archbishop, with which she wished to be buried. It shall remain a precious relic, and has been preserved to the present day, but it is also an iconographic symbol and is the grounds for a rich legendary tradition mainly related to places where the queen lived or that she may have passed through. Some legends began to mark places where, according to tradition, she rested during her pilgrimage. Though they cannot be considered historical sources, they are nonetheless interesting documents for the history of worship and popular traditions about Elizabeth and they provide clues for a future outline of the path followed by the queen in Portugal. In Galicia, Santiago de Compostela still preserves the memory of the Pilgrim Queen, who is remembered in the toponymy and in a rare 17th-century image, exhibited at Museo de las Peregrinaciones y de Santiago (Museum of the Pilgrimages and St. James), in which she is portrayed with the hat and scallops of St. James pilgrims.

A RAINHA D. LEONOR E AS MURATE DE FLORENÇA (NOTAS DE INVESTIGAÇÃO)

1987

This paper researches the huge sponsorship in gold, silver, sugar and Asian spices that the Portuguese queen Leonor (1458-1525) has addressed to the reformed Benedictines of Florence between 1480 and her death, engaging in a exchange of religious books, paintings and spiritual literature.

RAINHA LWEJI A´NKONDE ENTRE O ROMANCE E A REALIDADE

Colóquio Nacional de História de Angola, 2021

Quando ouvimos falar em Lweji, a primeira imagem que aparece na mente de várias pessoas, numa primeira instância, é o romance de Artur Pestana "Pepetela", "Luejio nascimento de um império, e passa-se a olhar para Lweji nesta perspectiva, idealizamos a rainha Lweji A´Nkondi conforme é idealizada nalgumas vezes a rainha Cleópatra do Egipto 2 , salvo a atrevida comparação, um olhar que sem querer, ofusca até certo ponto a sua pujança de líderança de um povo, estratégia e diplomacia. Conforme escreveu Raquel Silva, uma certa folclorização da sua identidade, o que é até certo ponto, questionável, visto que, na obra de Pepetela, o autor procura sempre aproximar o romance à realidade histórica, baseada na obra de Henrique de Carvalho. A finalidade historiográfica neste tipo de situação remete ao historiador procurar separar os aspectos literários e produzir um conteúdo fiel conforme decorreram os acontecimentos e neste âmbito, verse -á que Lweji, é mais do que uma figura que encontramos no romance de Pepetela ou ainda se quisermos, de Castro Soromenho, pois, suas escolhas e determinação fazem parte da narrativa e construção identitária de dois povos cuja miscigenação e vivência no mesmo espaço

QUEM FOI ELIS REGINA: uma breve biografia

Este artigo procura fazer um breve estudo biográfico sobre a vida e a arte da cantora Elis Regina, desde o seu nascimento até à sua morte. Enfatiza a imensa contribuição da cantora para a Música Popular Brasileira.

MATRONAS PORTUGUESAS - O ELOGIO DA MULHER AUSENTE

António José de Paula, autor, actor e empresário teatral do séc. XVIII, faz em algumas das suas peças o elogio das "matronas portuguesas" - mulheres que se distinguem pelas suas qualidades e acções -, demonstrando o seu valor através da dramatização de episódios da História portuguesa, encabeçados por homens mas nos quais o papel das mulheres é preponderante e significativo. O elogio das "matronas" é tanto mais paradoxal e expressivo quando se inscreve num período em que, por obediência a uma directriz régia, o palco era pisado apenas por actores do sexo masculino, que se viam, assim, na contingência de representar a coragem e a feminilidade descritas por Paula. Significativo é também que tenha sido Paula quem promoveu o fim da proibição das mulheres em palco através de um requerimento à Real Mesa Censória em 1800. Nesta comunicação, através de documentos e testemunhos da época, questionaremos como é que uma estética teatral que abre espaço para o elogio da mulher se coaduna com um poder legislativo que a exila do palco.

LUNGA, O HERÓI DA INSURGÊNCIA DE BACURAU 1

Trabalho necessário, 2021

Resumo O objetivo desse artigo é (des) construir a imagem do herói cinematográfico idealizado através do personagem Lunga do filme Bacurau de Kleber Mendonça. Lunga é um paladino em consequência de um lugar e de um momento histórico, que propõe a insurgência da sociedade local, sendo um revolucionário que se encontra fora do padrão estudado por Campbell. Sua trajetória extrapola o caminho do herói grego e do super-herói americano, causando uma maior identificação do espectador brasileiro a sua realidade. Essa desconstrução ocorre a partir da quebra dos passos da construção do herói e principalmente na identificação do espectador com Lunga na possibilidade concreta e real de uma insurgência. Palavras-chaves: Lunga; Bacurau; Herói; Insurgência. LUNGA, EL HÉROE DE LA INSURGENCIA DE BACURAU Resumen El objetivo de este artículo es (des) construir la imagen del héroe cinematográfico idealizado a través del personaje Lunga de la película Bacurau de Kleber Mendonça. Lunga es un campeón como resultado de un lugar y un momento histórico, que propone la insurgencia de la sociedad local, siendo un revolucionario que está fuera del patrón estudiado por Campbell. Su trayectoria va más allá del camino del héroe griego y del superhéroe estadounidense, provocando que el espectador brasileño se identifique con su realidad. Esta deconstrucción se da a partir de romper los pasos de la construcción del héroe y principalmente de la identificación del espectador con Lunga en la posibilidad concreta y real de una insurgencia.

RETRATOS DA RAINHA NZINGA

EDITORA KOTEV, SÉRIE AFRICANIDADES 22/ CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS DA USP (CEA-USP), ISBN: 1230000948500, 2018

Retratos da Rainha Nzinga, ISBN: 1230000948500, é um texto que em Fevereiro de 2016, foi disponibilizado na Plataforma Kobo pela Editora Kotev (Kotev ©). Em Março de 2018, este mesmo material foi reformatado como material de acesso livre na Internet em Formato PDF. Editorialmente, Retratos da Rainha Nzinga é um texto elaborado a partir de ensaios preliminares, decorrentes de conferências e cursos de capacitação em afro-educação nos quais o autor atuou enquanto professor no transcorrer do decênio 2004-2014, particularmente junto ao Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (CEA-USP). A presente edição de Retratos da Rainha Nzinga incorpora revisão ortográfica com base nas regras atualmente vigentes quanto à norma culta da língua portuguesa, cautelas de estilo e normatizações editoriais inerentes ao formato PDF. Esta edição é acompanhada do Anexo Rainha Ginga: Majestade da Memória Negra, artigo do mesmo autor que retrata a trajetória histórica e os significados auferidos pela Rainha Nzinga no imaginário social africano e brasileiro. Retratos da Rainha Nzinga é um material gratuito, sendo vedada qualquer forma de reprodução comercial e de igual modo, divulgação sem consentimento prévio da Editora Kotev (Kotev©). A citação de Retratos da Rainha Nzinga deve incorporar referências ao autor e apensos bibliográficos conforme padrão modelar que segue: WALDMAN, Maurício. Retratos da Rainha Nzinga. Série Africanidades Nº. 22. São Paulo (SP): Editora Kotev. 2018.