Brecht, o órganon da diversão (original) (raw)

Brecht e a polêmica sobre o Expressionismo

2016

O artigo reavalia aspectos gerais da polêmica sobre o Expressionismo, quando na década de 1930 diversos intelectuais debateram na revista Das Wort os caminhos da arte de esquerda no modernismo, em sua relação com a tradição literária do Realismo. Detém-se, particularmente, no ponto de vista de Bertolt Brecht em relação ao sentido normativo gerado pelo debate sobre os produtores de arte, a despeito da complexidade dos pontos de vista estéticos envolvidos.

Brecht em cheio

Sala Preta, 2006

de giz caucasiano" pela Companhia do Latão culo de giz caucasiano" pela Companhia do Latão culo de giz caucasiano" pela Companhia do Latão culo de giz caucasiano" pela Companhia do Latão culo de giz caucasiano" pela Companhia do Latão M M M M M árcio Marciano Márcio Marciano é dramaturgo e diretor integrante da Companhia do Latão.

Brecht e Aristóteles

Trans/Form/Ação, 2002

A concepção teatral de Brecht não é radicalmente oposta à de Aristóteles. A estética brechtiana, em muitos aspectos, é herdeira das idéias de Aristóteles. O teatro épico proposto por Brecht tem em seu horizonte de combate o teatro de matriz naturalista e o drama psicológico. Mimese e catarse não significam identificação do público com a cena e com o herói.

Borges e o Fantástico: uma dobra barroca

O conto de Borges “O jardim dos caminhos que se bifurcam” nos permite fazer uma leitura barroco-fantástica a partir de dois elementos comuns a esses dois movimentos estéticos: o labirinto e o infinito. A análise se dará pela atualização da filosofia de Leibniz feita por Deleuze, sendo a dobra o conceito chave.

Bertolt Brecht e a (auto)formação musical por meio das Peças didáticas

OuvirOUver, 2017

Doutorando em pelo Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da UFSM. Desenvolve a pesquisa de (Auto)formação com Musicais produzindo experiências formativas que resultaram nas encenações de Diz que sim de Bertolt Brecht, com o Coletivo Baal e de Os Saltimbancos de Sérgio Bardotti e Luiz Bacalov com versão de Chico Buarque e Pipa de Telma de Oliveira Ferreira com o grupo FAPEM-UFSM. Além de atuar em espetáculos musicais tais: Quem Tem Medo de Curupira? de Zeca Baleiro e Pavão Misterioso do grupo Viracena. Stephan A. Baumgärtel é professor associado da Universidade do Estado de Santa Catarina na área de história do teatro, estética teatral e dramaturgia. É idealizador e coordenador do projeto Encontro com Dramaturgo da UDESC que convida regularmente dramaturgos brasileiros a dar palestras e administrar oficinas. Enquanto pesquisador, investiga principalmente as modalidades de poéticas políticas teatrais na contemporaneidade e modalidades não-miméticas de encenar textos teatrais não-dramáticas. Leciona principalmente nos seguintes campos: dramaturgia contemporânea, teatro pós-dramático e performativo, análise da encenação teatral. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq Nivel 2. RESUMO A partir de uma análise do papel da música no contexto de criação das Peças didáticas de Bertolt Brecht, sobretudo em relação ao texto dramático, o presente artigo elabora uma reflexão sobre a concepção brechtiana a cerca da relação destes elementos. Considera-se o contexto em que essas obras foram desenvolvidas e seus propósitos (auto)formativos em que o próprio Brecht é autor/proponente e sujeito do experimento que realiza em colaboração com outros artistas e com os participantes. Resulta disto uma consciência sobre as possibilidades e os desafios de sua própria práxis. A proposta brechtiana em relação à música foi tomada como referência para um processo (auto)formativo de "remusicalização" do texto: Der Jasager na montagem do espetáculo Diz que sim do Coletivo Baal de Florianópolis-SC.

As Peças Didáticas De Brecht Tensões Produtivas Entre Texto e Cena

2014

In this paper I explore the learning plays (dramaturgical typology developed by Bertolt Brecht (1898-1956)) presenting them in their historical context creation. I defend these plays as fundamental texts for thinking about contemporary relationships between text and scene, basis for discussions that support the drama crisis. For this, I focus centrally in a theoretical study on the Episierung in order to promote an expanded understanding of Brecht's stylistic traits. Staiger (1972), Szondi (2001), Wirth (1999), Lehmann (2007, 2009) and Sarrazac (2012) are the main interlocutors to discuss the tensions between action and narration as founding elements of Brechtian Theater form and with the practical and theoretical proposals of the learning plays project.

A música nas peças de aprendizagem de Brecht

Este artigo apresenta e comenta a música nas peças de aprendizagem de Brecht (Lehrstücke) em diversos aspectos: sua origem musical, a relação entre os seus autores colaboradores e sua dramaturgia experimental.

Brecht e O Mal No Mundo: Exceção Ou Regra?

2013

This article analyze the political-philosophical and anthropological elements which pass by the literary and philosophical script The exception and the rule, by Bertold Brecht, which make us closer from the barbarian avarice and the maximization of the perspectives of enrichment in disadvantage of human element, crudely exposed by the Marxism of Brecht, which objects in its subtext if we experience the evil as a rule or exception. This article expose the dilemma which composes the social organization and make the critic of the implied speech in the text which is ended with a judicial decision which translate in its subtext the vicissitudes of the judicial activity faced to a radical human exploration, class feelings and his compromising with a determined anthropological perspective. The article focuses the ethical profile of the personages and its repercussion in the institutions and explore the idea that the evil reside in the first one and reverberate in the unprotected institutio...

Ironia, Interrupção e Montagem no Teatro Épico de Bertold Brecht

Brecht opõe o seu teatro épico ao teatro, dramático no sentido estreito do termo, a partir do qual Aristóteles formulou a sua teoria. É por isso que Brecht apresenta a dramaturgia correspondente como não-aristotélica, tal como Riemann criou uma geometria não-euclidiana.