Sísifo: uma experiência formativa Sisyphus: a formative expeirience (original) (raw)
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Sísifo: Uma Experiência Formativa - Sisyphus: A Formative Experience
2016
O texto relata a experiencia de montagem do poema-escultura intitulado Sisifo, do poeta Guilherme Mansur por alunos do curso de licenciatura em musica da Universidade ***. Refletimos sobre o sentido desta atividade no contexto de um curso de formacao de professores de musica tomando com referenciais teoricos a ideia de experiencia segundo Jorge Larrosa, articuladamente com o conceito de formatividade , de Luigi Pareyson.
2017
A presente tese resulta de uma pesquisa inserida no campo da Sociologia da Educacao, especificamente entre os estudos pautados em dados qualitativos e desenvolvidos na escala microssociologica. Nela sao tambem incorporados determinados conceitos da Sociologia Geral. O objetivo central da pesquisa foi o de compreender como quatro sujeitos de origem popular, longamente escolarizados, que atuam em profissoes condizentes com o capital escolar de nivel superior por eles adquirido e que passaram por processos de ascensao social se relacionam com culturas diversas, presentes em universos materiais e simbolicos diferentes, a saber: a cultura de seus respectivos meios de origem social e familiar, a cultura profissional e a cultura legitima, aquela mais comumente relacionada as disposicoes culturais das camadas sociais economicamente superiores. A faixa etaria dos sujeitos pesquisados vai de 53 a 68 anos, e sao eles: Edmar (ex-Oficial da Marinha Mercante Brasileira, engenheiro civil, embora n...
Formação, aprendizagens e empowerment: estratégias para derrocar o mito de sísifo
2012
2 Psicóloga, Mestre em Administração e Doutora em Psicologia. Professora da Universidade de Caxias do Sul – UCS. Rua Professor Francisco Getulio Vargas, 1130 – Bairro Petrópolis. Caxias do Sul, RS. Cep 95070-560. Endereço Eletrônico: sramarco@ucs.br. Fone (54) 9974.75.96. Este ensaio, baseado em revisão da literatura e sustentado por produções de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, discute os processos de formação do trabalhador, aprendizagens e empowerment. Estes conceitos são perpassados pela perspectiva de mobilização do trabalhador para assumir a direção do processo de enfrentamento de situações que podem prejudicar o seu bem-estar, conseqüências do constante apelo derivado do instantâneo, imediato, breve e urgente, que tem caracterizado as ações organizacionais na atualidade. Reflete-se a respeito das mudanças no contexto do trabalho que requerem rearranjos pessoais, vez que podem mobilizar a capacidade do indivíduo de auto-organizar-se e de se apresentar como um novo tra...
A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura. É expressamente proibida e totalmente repudíavel a venda, aluguel, ou quaisquer uso comercial do presente conteúdo Sobre nós: O Le Livros e seus parceiros disponibilizam conteúdo de dominio publico e propriedade intelectual de forma totalmente gratuita, por acreditar que o conhecimento e a educação devem ser acessíveis e livres a toda e qualquer pessoa. Você pode encontrar mais obras em nosso site: LeLivros.link ou em qualquer um dos sites parceiros apresentados neste link. "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo nível." também o desprezo pela guerra e seus ingredientes: "A grandeza mudou de campo. Ela está no protesto e no sacrifício sem futuro". Mais especificamente, Le mythe de Sisyphe (1942)-que, não vamos esquecer, o autor publicou aos vinte e nove anos-é a primeira formulação teórica da noção de absurdidade, isto é, da tomada de consciência, pelo ser humano, da falta de sentido (ou, portanto, do sentido absurdo) da sua condição. Situando a questão nos planos da sensibilidade e da inteligência, Camus trabalha com designações que muitas vezes se confundem, na base de estímulo e resposta assumidos com o mesmo nome. Assim, o "homem absurdo" é o que enfrenta lucidamente a condição-e a humanidade-absurda. Antecedido intuitiva e literariamente (como reconhece e aplaude no último ensaio do livro) pelo gênio de Franz Kafka, Camus é o primeiro a descrever objetivamente as situações e consequências da absurdidade, compreendendo a sua lógica e propondo a sua moral. De lá para cá, ao mesmo tempo em que o "homem absurdo" se exprimiu em toda a sua verdade na literatura, no teatro e em outros campos ou vertentes da arte e do pensamento (de Jorge Luis Borges à dramaturgia de autores como Beckett, Ionesco, Genet, Pinter, Albee, Arrabal-e tantos escritores contemporâneos) a absurdidade do humano se estendeu, fez metástases por toda parte, prosperou. Como, nos seus rumos políticos, o autoritarismo já não anda de braçadeiras ou suásticas às claras, a humanidade absurda também adotou disfarces e novos colarinhos para as respectivas coleiras. Os esquemas burocráticos de falso paternalismo e servidão são estéreis, mas afanosa vaidade de hierarquias inteiras que superpõem andróides às voltas com obrigações e incumbências inúteis nos mostram hoje como viu longe a atividade crítica e criativa de homens em corpo inteiro como Franz Kafka (muitas vezes chamado "profeta do absurdo") e Albert Camus-inclusive em suas obras posteriores, principalmente La peste (1947) e L'homme revolté (1951). Por todos esses motivos, a atualidade e oportunidade de O mito de Sísifo são absolutamente exemplares. Estão aqui os antídotos certos, a palavra certa para uma rara humanidade que ainda merece continuar a se distinguir dos insetos e dos ratos. Como se depreende do ensaio-título deste livro, pode até rolar a pedra até o alto da montanha, de onde ela desce de novo: desde que, nos intervalos, se mantenha e se renove a consciência do processo. A grande maioria, no entanto, já prefere naqueles momentos tão-somente rolar também de volta, ladeira abaixo. E já consegue chegar um pouco antes da pedra.
Entre Sísifo e Chronos: uma reflexão sobre tempos da docência, da infância e da esperança
Revista Teias
Sísifo, figura da mitologia grega, evoca-nos duas distintas ideias: a sagacidade que ludibria os poderosos — por duas vezes enganou as forças do submundo e escapou à morte — e o sofrimento de um esforço que jamais finda. Condenado a uma pena exemplar por enganar as forças do inferno, Sísifo é submetido a um ordálio cíclico e sem fim. Contudo, fica uma questão: Teria a atuação docente, principalmente durante o isolamento social e suas aulas remotas, seu quê de pena sisífica? Ou existe no aparente castigo do filho de Éolo mais que as aparências sugerem? O presente artigo apresenta uma aproximação entre o mito de Sísifo e o fazer docente voltado ao atendimento às classes populares, revelando um drama sob a ótica do esperançar freireano, sob os auditores de diferentes dimensões do tempo: Chronos, Aión e Kairós. Tal drama surge no tempo aiônico, o tempo da infância, no tempo do fazer sempre de novo sem deixar pesar em vão o fardo da pedra. Pedra esta ressignificada no presente texto, rep...
Experiência Formativa,Educação e os Desafiospara a Construçãode um Novo Ethos
Educacao Realidade, 2008
RESUMO-Experiência Formativa, Educação e os Desafios Para a Construção de um Novo Ethos. Nosso objetivo neste artigo é pensar a relação entre a noção de experiência como acontecimento e seus vínculos com a educação enquanto lugar para a construção de um novo ethos. Para que a compreensão dos vínculos íntimos entre experiência e educação se expresse, reivindica-se nessa relação uma nova maneira de narrar, portanto, uma nova linguagem, na qual é restituído o valor da palavra como lugar da experiência humana. Por essa razão, privilegiam-se nesse jogo a conversação, o diálogo, o tato pedagógico e a capacidade de julgar e interpretar como aspectos importantes para uma prática pedagógica identificada com a imaginação poética e com o sentido de um saber-expressar, mais do que com o sentido de um saber-fazer científico, ainda que esses saberes não sejam considerados excludentes.
A educação de Sísifo: sobre ressentimento, vingança e amok entre professores e alunos
Educação & Sociedade, 2008
O objetivo deste artigo é argumentar que os alunos humilhados pelos professores são obrigados a reprimir a angústia e o medo que sentem, fato este que produz frustração e ressentimento. Na sociedade onde tudo se transforma cada vez mais em espetáculo, esse ressentimento alimenta o ódio em relação ao professor até a ponto de ser exposto pelos estudantes através de ações violentamente espetaculares, tais como o Amok, uma síndrome psicopatológica na qual um indivíduo mata todos aqueles que cruzam seu caminho.
Literatura Surda Como Experiência Formativa
Grau Zero – Revista de Crítica Cultural
Por meio deste estudo buscamos responder à seguinte questão de investigação: Como a Literatura Surda pode atuar como possibilidade formativa sobre as diferenças identitárias e culturais surdas na escola inclusiva? Para fundamentar esse percurso investigativo, esta pesquisa se subsidia nas autoras Lodenir Karnopp (2008), Candido (2002), Mendes (2006), e nos autores Silva (2000), Hall (2006), e outros, que tratam sobre a Literatura contemporânea e seus marcadores identitários e culturais, bem como aqueles que dialogam sobre aspectos relacionados à inclusão educacional a partir das diferenças. Com os resultados da investigação, espera-se contribuir para os estudos literários contemporâneos, além de pretender colaborar com a educação de surdos e com o ensino de Literatura Surda na educação básica, proporcionando discussões que destacam as questões identitárias, culturais e linguísticas de uma comunidade que cada vez mais se insere no contexto escolar e social. [Recebido: 7 ago. 2021 – ...