Estudo comparativo entre o laser endovenoso e a fleboextração convencional da veia safena interna em pacientes com varizes primárias (original) (raw)
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Jornal Vascular Brasileiro, 2006
OBJETIVO: Comparar a fotocoagulação endovenosa com laser diodo e a fleboextração total da veia safena interna. MÉTODOS: Trata-se de um estudo prospectivo, controlado e cego de 20 pacientes com varizes sintomáticas e insuficiência bilateral da veia safena interna que foram operados entre março de 2002 e fevereiro de 2004. Para cada caso, foram realizadas aleatoriamente (sorteio) as duas técnicas, sendo uma em cada lado. A avaliação pós-operatória consistiu na aplicação de questionários, exame físico e fotografia digital em todos os pacientes desde o 7º dia de pós-operatório. Também foi realizado controle ultra-sonográfico no 30º dia de pós-operatório e pletismografia a ar no 60º dia após a cirurgia. Este projeto foi aprovado pela comissão de ética, e os pacientes foram incluídos ao assinarem o consentimento pós-informação. Os dados foram submetidos a análise estatística com os programas SPSS e SAS. RESULTADOS: A técnica que utilizou o laser endovenoso apresentou dor semelhante, mas m...
Jornal Vascular Brasileiro
Resumo Contexto Desde a introdução do laser endovenoso para tratamento das varizes, há uma busca pelo comprimento de onda ideal, capaz de produzir o maior dano seletivo possível com maior segurança e menor incidência de efeitos adversos. Objetivos Avaliar os resultados de médio e longo prazo do laser de diodo de 1940 nm no tratamento de varizes, correlacionando os parâmetros utilizados com a durabilidade do desfecho anatômico. Métodos Revisão retrospectiva de pacientes diagnosticados com insuficiência venosa crônica em estágio clínico baseado em clínica, etiologia, anatomia e patofisiologia (CEAP) C2 a C6, submetidos ao tratamento termoablativo endovenoso de varizes tronculares, com laser com comprimento de onda em 1940 nm com fibra óptica de emissão radial, no período de abril de 2012 a julho de 2015. Uma revisão sistemática dos registros médicos eletrônicos foi realizada para obter dados demográficos e dados clínicos, incluindo dados de ultrassom dúplex, durante o período de segui...
Preservação da veia safena magna na cirurgia de varizes dos membros inferiores
Jornal Vascular Brasileiro, 2009
A veia safena magna autóloga é o melhor substituto arterial nas revascularizações dos membros inferiores, importante na revascularização do miocárdio e pode ser utilizada nas cirurgias do sistema venoso e nos traumas das extremidades. A fleboextração aumenta os riscos de lesões linfáticas e neurológicas. Assim, no tratamento das varizes primárias dos membros inferiores por meio da cirurgia ou de outras técnicas, a preservação da safena é recomendável se ela for normal ou apresentar alterações que ainda permitam sua preservação pela correção da causa desencadeante. Tal correção pode ser feita por técnicas cirúrgicas. Entre elas, a cura hemodinâmica da insuficiência venosa em ambulatório (CHIVA) tem mostrado bons resultados. Recentemente, um ensaio clínico randomizado e controlado foi publicado comprovando sua eficácia. Outra técnica bastante utilizada é a da ligadura rasante da junção safenofemoral + crossectomia + ligadura das tributárias de crossa, com a qual se tem obtido resultad...
Abordagens cirúrgicas no tratamento de varizes
Angiologia e Cirurgia Vascular, 2014
Doença venosa crónica; Varizes; Cirurgia vascular; Stripping da veia grande safena; Técnicas minimamente invasivas Resumo A doença venosa crónica dos membros inferiores é uma patologia médica muito prevalente a nível global, sendo o refluxo da veia grande safena (VGS) a forma mais frequente de insuficiência. Acarreta um peso individual ao causar uma diminuição na qualidade de vida do doente e a nível social ao causar uma sobrecarga não desprezível nos orçamentos de saúde. Tradicionalmente a laqueação da junção safeno-femoral associada ao stripping da VGS foi a técnica gold standard no tratamento de varizes. No entanto, nos últimos anos, as técnicas minimamente invasivas têm ganho terreno sendo já consideradas alternativas seguras e eficazes ao método de stripping, mais tradicional. Foi feita uma pesquisa de artigos comparativos das várias técnicas no «
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 2017
RESUMO A termoablação endovascular das veias safenas insuficientes com laser é descrita como uma técnica menos invasiva, com resultados semelhantes à cirurgia convencional, porém, com efeitos adversos menos frequentes. A técnica de escleroterapia com espuma de polidocanol ecoguiada vem sendo empregada com a mesma finalidade. A combinação de técnicas pode representar uma alternativa para pacientes mais graves, como os portadores de úlcera varicosa. Um equipamento de laser (denominado VELAS) foi desenvolvido no Centro de Pesquisas em Ótica e Fotônica da USP-São Carlos em convênio com a FMB-UNESP para termoablação endoluminal da veia safena insuficiente. Neste estudo apresentamos os resultados preliminares do uso do aparelho de laser VELAS (diodo MMO 980nm) na termoablação endovascular de veias safenas insuficientes, em portadores de úlcera venosa crônica, associado à complementação com espuma de polidocanol para o tratamento de varicosidades, após uma semana. Os desfechos analisados f...
Enfermagem No Uso Do Laser De Baixa Potência Como Coadjuvante No Tratamento De Ferida Venosa
Revista Enfermagem Atual In Derme
Objetivo: Demonstrar os efeitos da lesarterapia de baixa potência como coadjuvante na assistência de enfermagem no tratamento de paciente com ferida vascular. Método: Trata-se de um estudo de caso de abordagem qualitativa, desenvolvido no Ambulatório de Enfermagem em Estomaterapia da URCA. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2021 através do prontuário, registros de enfermagem e relato/opinião de enfermeiros generalistas e especialistas em estomaterapia. Após os dados coletados, forma descritos de forma transparente através do histórico de paciente, imagens da evolução da ferida e quadro contendo informações dos registros. Resultados: Paciente J.B.M. 66 anos, hipertenso, diabético, pesando 56 kg, com estatura de 1,69 m, IMC: 19,67, com histórico de AVC, problemas vasculares, tem amputação de membro inferior direito, e lesão de cunho venoso em membro inferior esquerdo em região tibial. Recebeu cuidados de enfermagem para cicatrização da ferida e melhora do est...
Perspectivas clínicas e cirúrgicas no tratamento de varizes
I Congresso Regional Multidisciplinar em Cirurgia Geral, 2024
As varizes, uma condição comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, podem provocar desconforto considerável e impactar negativamente a qualidade de vida. Este estudo explora as abordagens clínicas e cirúrgicas no tratamento das varizes, destacando as inovações recentes que estão transformando o manejo da doença. A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão integrativa de artigos publicados nos últimos cinco anos, selecionados das bases de dados SCIELO e LILACS, utilizando descritores em saúde como "varizes", "tratamento" e "intervenções". Os resultados revelam avanços promissores em técnicas minimamente invasivas e cirurgias de última geração, ressaltando a relevância de uma abordagem multidisciplinar para garantir um tratamento eficaz e centrado no paciente.
Jornal Vascular Brasileiro, 2006
OBJETIVO: Determinar a prevalência de refluxo venoso na veia safena parva em membros inferiores com varizes primárias não complicadas pelo eco-Doppler colorido. MÉTODO: No período de 18 meses, 1.953 pacientes foram submetidos ao eco-Doppler colorido de membros inferiores por doença venosa. Destes, 1.631 com varizes primárias não complicadas foram selecionados para esta análise, sendo que 1.383 eram do sexo feminino (84,79%) e 248 (15,21%) do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi de 42,89 (± 0,48) anos, variando de 13 a 85 anos. Dos 1.631 pacientes, 1.323 foram submetidos a exame bilateral e 308 a exame unilateral, totalizando 2.954 membros inferiores com varizes primárias não complicadas avaliados. Desse total, 1.461 eram membros inferiores direitos e 1.493, esquerdos. Todos os exames foram realizados seguindo o mesmo protocolo. RESULTADO: Dos 2.954 membros inferiores avaliados, 372 (12,59%) apresentaram refluxo em veia safena parva. A prevalência nos homens foi de 14,0...