Contra o conexionismo abstrato: réplica a André Lemos (original) (raw)
Related papers
Cidadão Sensor e Cidade Inteligente André Lemos
Soluções de governo usando tecnologias móveis (m-government) constituem hoje importantes ferramentas de comunicação pública, compreendidas como uma ação articulada e integrada entre setores estatais e governamentais cujo foco é o estreitamento das relações com o cidadão (Zémor, 2015;. Nesse cenário, os aplicativos podem ser excelentes mediadores para incentivar processos comunicacionais multilaterais que primem não só pela comunicação governo-cidadão, mas também na relação cidadão-governo e cidadão-cidadão.
Proposições e controvérsias no conectivismo
Analisam-se as ideias e as aplicações do projeto conectivista. Para o conectivismo o que é relevante são as novas condições e ecologia de aprendizagem que envolvem abundância de informação, redes e conectividade. Há proposições instigantes e inúmeros conceitos agregados à proposta conectivista que exigem discussão e pesquisa. Para o conectivismo, os conhecimentos inovadores advêm da propriedade de realizar combinações, fusões e superposições entre dados e informações que se encontram distribuídos livremente nos links, nós e rede. Mas esta é uma premissa questionável dada a natureza das escalas na rede. A divulgação do conectvismo ganha adeptos e críticos. As críticas ao conectivismo registram inconformidade com sua reivindicação de teoria da aprendizagem. A melhor aceitação ao conectivismo se encontra no seu enderaçamento à pedagogia, mas encontramos reservas e críticas na concepção e prática conectivista nos Massive Open Online Courses.
Uma crítica à metafísica conectivista de Ghins
2016
This is an open access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), which permits reproduction, adaptation, and distribution provided the original author and source are credited.
O conexionismo como subsídio para o debate sobre o paradigma da objetividade jornalística
Antares, 2012
Este artigo propõe invocar o paradigma do conexionismo, integrante do leque das Ciências Cognitivas, para ampliar os debates acerca do conceito de objetividade jornalística. O artigo descreve que, na ótica conexionista, estímulos externos acionam paralelamente redes de neurônios no cérebro do indivíduo, que se influenciam simultaneamente gerando respostas rápidas. Conforme este paradigma, o mesmo ocorre na leitura, na qual a visualização do texto aciona diversas redes neurais onde estão armazenadas informações já existentes, advindas da experiência e do aprendizado. Desta forma, o conexionismo entende que, no ato de ler, o indivíduo reconstrói o texto sob influência de seu conhecimento prévio. A partir da visão conexionista, este artigo propõe lançar novos questionamentos em torno do conceito de objetividade, mostrando que no próprio ato de compreender um texto ocorrem fenômenos que distanciam o leitor ou o receptor do sentido pleno previsto pelo autor.
Mecânica Analítica Nivaldo Lemos
Se conseguirmos transmitir ao leitor um pouco do que há de fascinante neste belo ramo da Física e, assim, estimulá-lo a prosseguir trilhando caminhos mais elevados, nosso objetivo terá sido plenamente atingido.
Idéias Abstratas Em Hume: O Simples e a Relação
Intuitio, 2009
A filosofia berkeleyana procurou distinguir generalização e abstração, argumentando que o uso geral de uma idéia não implica o processo de abstração, processo esse compreendido como a separação entre idéia e seus graus determinados de quantidade e qualidade. Assim, Berkeley rejeitou que possamos conceber idéias que sejam indeterminadas quantitativamente e qualitativamente e sustentou que a generalização não pressupõe a abstração, ou seja, que o uso geral não implica a exigência da concepção de uma idéia * Doutoranda em Filosofia-USP e professora do IFPR. Contato: andreacachel@gmail.com RESUMO: Em sua análise da questão das idéias abstratas, apresentada especialmente no Tratado, Hume, segundo suas próprias palavras, propõe-se a desenvolver a tese berkeleyana de que a abstração é produto da significação geral assumida por uma idéia particular quando anexada a um termo geral. Nesse sentido, procura justificar essa anexação por meio do hábito, fazendo da questão das idéias abstratas um tema relacionado ao associacionismo peculiar de sua filosofia. Em decorrência, a temática da abstração em Hume nos fornece subsídios para ponderarmos alguns problemas desse associacionismo, sendo intenção deste artigo apontá-los, além de esboçar algumas de suas conseqüências, em especial, a referente à distinção humeana entre relações naturais e filosóficas.
Conectivismo e Apendizgem em Rede
Tradicionalmente o Behaviorismo, o Cognitivismo e o Construtivismo são as três teorias mais utilizadas na criação de ambientes de aprendizagem; apesar disso elas não respondem, actualmente, aos desafios introduzidos pelas tecnologias tanto na vida como nos hábitos e aprendizagens dos indivíduos, não redarguindo ao desafio da construção de uma inteligência colectiva discutida socialmente e negociada de forma não organizacional. A aprendizagem passa a ser vista como um processo informal, contínuo (ao longo da vida e integrado nesta) e suportado por tecnologia que deve reflectir o ambiente social. Assim sendo o Funcionalismo acrescenta a exteriorização do conhecimento, cortando com a dimensão simbólica e lógica, que o Conectivismo utiliza para mostrar a existência de um ciclo de desenvolvimento do conhecimento entre o indivíduo e a rede (sistema de alimentação mútua) através das conexões estabelecidas entre ambos. Chegamos assim à noção de Aprendizagem em Rede, manifesto de uma Ecologia da Aprendizagem e do Conhecimento que se mostra como o caminho para um novo modelo epistemológico e como instaurador de novas propostas educacionais.
Um contraponto ao establishment: entrevista com Ricardo Lísias
A Voz da Literatura, 2019
Na entrevista a seguir, concedida em dezembro de 2017 e revista pelo escritor em janeiro de 2019, Ricardo Lísias avalia criticamente tanto a impossibilidade de uma ética artística, assinalando neste termo um oximoro, como questiona a maneira pela qual artistas contemporâneos têm se valido da imagem de bons moços e esvaziado, por consequência, as possibilidades de uma presença e de uma arte contestatórias o bastante para efetivamente provocarem desconforto ao establishment.