AEIS em Diadema 10 anos: a propriedade cumprindo a sua função social. (original) (raw)
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A construção do poder público como espaço privado na cidade de Diadema (1983 a 1996)
Cadernos Metropole Issn 1517 2422 2236 9996, 2009
A construção do poder público como espaço privado na cidade de Diadema (1983 a 1996) Joana Darc Virgínia dos Santos Resumo A demanda social por infraestrutura básica em habitação e a necessidade de organização espacial da cidade gerou uma série de desdobramentos na constituição do espaço urbano de Diadema. Entre 1983-1996, a cidade teve à frente da administração pública três gestões do Partido dos Trabalhadores que propuseram a implantação da participação popular direta na gestão pública. É intuito deste artigo investigar a construção da cidade de Diadema através da atuação dos diferentes sujeitos: representantes do poder público e munícipes, durante as três gestões consecutivas do PT. Dessas relações e conflitos foram criados os mecanismos que propiciaram a implantação do Plano Diretor naquela cidade em 1994. Palavras-chave: história das cidades; urbanismo; políticas públicas em habitação; movimentos sociais.
20 Anos De Inclusão: O Município De Diadema
2014
Meus agradecimentos especiais a todos aqueles que, de alguma maneira, contribuíram para realização deste trabalho. À coordenação e aos professores do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Metodista de São Paulo-UMESP-pelos ensinamentos preciosos, pela escuta e acolhimento ímpar. Aos professores: Profa. Dra. Roseli Fischmann, por todas as nossas conversas; Profa. Dra. Lucia Pintor Santiso Villas Bôas pelas escuta e sugestões preciosas; Profa. Dra. Norinês Panicacci Bahia, Prof. Dr. Roger Quadros, e prof. Dr. Décio Saes, por participarem de minha banca de qualificação e colaborarem com suas orientações para a melhoria deste trabalho. À minha orientadora Profa. Dra. Maria Leila Alves, por sua compreensão e crença no meu trabalho, um grande e apertado abraço. Aos professores da Banca Examinadora, por aceitarem o nosso convite, e qualificarem sobremaneira a minha defesa. Aos meus irmãos Décio G. Scaravelli e Tânia M. G. Scaravelli, pelo carinho e apoio constantes.
Cooperação para habitação popular: práticas construídas pela Prefeitura de Diadema (1983-1996)
2023
Ventura entre outros, pelo apoio. Prof. Antonio Carlos Sant'Anna Jr., orientador da graduação pela Universidade Mackenzie, sempre no apoio e na torcida. Professores da disciplina da FAUUSP AUP 608 (Fundamentos em Arquitetura e Urbanismo), que conheci durante a monitoria, entre eles-Rodrigo Queiróz, Tatiana Sakurai, Rosana Miranda, Feres Lourenço e Oreste Bortolli pela experiência e conhecimentos adquiridos. Colegas que conheci nas disciplinas e monitora, especialmente Erick Vicente e Lucia Kurimoto. Equipe COMVIVA, em especial Carol e Letícia, que contribuíram com a montagem e desenhos. Agradecimento especial, Leo Feltran, pelo apoio incondicional. Anita Feltran, pelo carinho e torcida. Meus pais-Maria Luiza e Demerval. Minhas irmãs-Flavia e Fernanda, e o irmão Rafael. Amigos mais próximos, especialmente Amanda, pelo interesse no tema. Todos que contribuíram para o desenvolvimento desta pesquisa.
Requalificação Habitacional em Favelas Urbanizadas: A experiência de Diadema
O processo de urbanização excludente que caracterizou o crescimento das metrópoles brasileiras levou ao estabelecimento de assentamentos informais nas periferias das cidades, em áreas não dotadas de infraestrutura e muitas vezes caracterizadas pela fragilidade ambiental. Apesar dos avanços obtidos através dos programas de urbanização de favelas, que possibilitaram o acesso da população à infraestrutura básica e equipamentos públicos, ainda persistem nestas áreas situações de precariedade relacionadas às unidades habitacionais. O município de Diadema, na região metropolitana de São Paulo vem realizando intervenções de requalificação habitacional em favelas urbanizadas há quase uma década. O presente trabalho tem por objetivo resgatar o histórico destas intervenções, realizando uma avaliação sobre seus resultados e apontando as dificuldades e potencialidades para o aprimoramento das práticas. Além disso, busca realizar uma comparação entre as ações executadas e a proposta apresentada pelo Plano Local de Habitação de Interesse Social do município para o Programa de Requalificação Habitacional.
4º Colóquio Ibero-Americano Paisagem cultural, patrimônio e projeto (Anais e Caderno de Resumos), 2016
A presente pesquisa propõe o estudo arquitetônico do Edifício Chagas Rodrigues, sede do DER-PI em Teresina, além do estudo arquitetônico do edifício e de sua trajetória, como forma de reconhecimento da obra enquanto marco na paisagem cultural e, assim, abrir a discussão de perspectivas que abordem a sua preservação, além de uma análise da proposta de reforma existente. O projeto do arquiteto carioca Maurício Sued, datado de 1955, é considerado o primeiro edifício modernista do estado. Exemplo característico da Escola Carioca de Arquitetura, ele apresenta os princípios corbusianos de fachada e planta livres da estrutura e uso de pilotis no térreo livre, além da volumetria prismática simples, rompida pela escada helicoidal, e do painel do artista Genes Soares. A adaptação ao clima se faz presente nas fachadas, com cobogós a oeste e esquadrias recuadas e brises a leste. Está localizado na Avenida Frei Serafim, principal via de ligação entre o centro e a zona leste da cidade, em um ponto da via próximo ao limite leste da mancha urbana na época em que foi edificado, que coincide com o início da expansão da cidade naquela direção. Por este motivo, constitui marco fronteiriço entre o trecho mais a oeste da avenida, que conta com diversas casas de tipologia eclética da primeira metade do século XX, e aquele mais a leste, após o cruzamento com a ferrovia, de ocupação posterior à edificação do DER; na esquina oposta está o conjunto da Estação Ferroviária de Teresina, tombado a nível federal, e todo o corredor da avenida tem suas fachadas protegidas por legislação municipal. O edifício é testemunho de um período de modernização da cidade e reestruturação da máquina administrativa pública no estado; nas décadas de 1950 e 1960, a Arquitetura Moderna é adotada no Piauí nos edifícios sede de diversos órgãos governamentais. Além de representativo desse momento, o Edifício Chagas Rodrigues constituiu, ao longo de sua trajetória, um marco na paisagem da Avenida Frei Serafim, tendo sido tombado a nível estadual em 1997. Porém, conforme a prática comum da época, o tombamento considerou o edifício como objeto isolado e, mesmo assim, mostrou-se insuficiente para sua conservação adequada, como atesta a condição atual do imóvel. Estão em andamento os trâmites para uma reforma, cujo projeto já foi elaborado. O trabalho pretende analisar essa proposta para compreender o tratamento dado à Paisagem Cultural em que o edifício está inserido, como marco limítrofe entre dois momentos da Avenida Frei Serafim, e contribuir para a preservação do bem ao promover seu reconhecimento, identificação e apropriação, lançando mão de pesquisa e aprofundamento da reflexão acerca dele. Serão realizadas pesquisas histórica, arquitetônica, iconográfica e bibliográfica para conhecimento da trajetória do bem ao longo do tempo e do projeto da reforma, além de levantamentos e registros fotográficos do atual estado do edifício, para fundamentar a análise e discussão sobre ele. Espera-se, assim, aprofundar a discussão sobre a política patrimonial desenvolvida no Piauí e promover a difusão do conhecimento desse importante bem cultural teresinense, na perspectiva da sua preservação. Palavras-chave: Patrimônio Cultural; Arquitetura Moderna; Maurício Sued; Teresina; Edifício Chagas Rodrigues.
Habitação social e requalificação de áreas centrais após dez anos das ZEIS 3 de São Paulo
Anais do XV Encontro da ANPUR - 20 a 24 de maio de 2013, Recife - PE, 2013
Habitação social associada aos processos de renovação urbana em antigas centralidades conforma um objeto de reflexão urbanística há décadas. No Brasil, isto ocorre mais enfaticamente a partir dos anos 1990, principalmente em suas principais capitais por meio de políticas de incentivo. Até mesmo empresários, interessados na revalorização destas áreas, incorporam a habitação como necessária às suas estratégias de negócio. Na cidade de São Paulo, a habitação social nos distritos centrais foi prevista no seu Plano Diretor em 2002 por meio de um instrumento urbanístico, a Zona Especial de Interesse Social de tipo 3, porém poucos foram os resultados obtidos desde 2002. Dez anos após a delimitação das ZEIS, este artigo retrata a experiência recente na cidade, a partir da análise de três casos considerando o atual momento de retomada da valorização imobiliária no contexto do capitalismo financeiro. O objeto é refletir sobre os desafios e potencialidades para o ideal de constituição de cidades com justiça social e urbana a partir da produção de habitação social com qualidade nas centralidades consolidadas. Palavras-chave: Zonas Especiais de Interesse Social; Habitação social; Requalificação de áreas centrais; Projetos urbanos; Plano diretor estrategico
Os ateliês de ação urbana : Pequena história de uma grande iniciativa
2016
Dentro de um rol de atividades de um Encontro Latino-Americano de Estudantes de Arquitetura (ELEA), que contemplam interesses vários e públicos diferentes, a Ação Urbana se destaca como a mais revolucionária. Partia da crença da transformação da realidade física, por meio da mobilização e conhecimento técnico, ainda que em pequena escala. Porém sua verdadeira transformação se operava na própria visão das comunidades e principalmente nos estudantes de Arquitetura, apresentando outra visão do seu ofício. Uma inquietação movia aquela primeira geração internacional de estudantes que gestou os ELEAs: além de se encontrar, precisavam fazer algo juntos. Tal inquietação tomou forma nos Ateliês de Ação Urbana (Talleres de Acción Urbana), tendo como meta a huella construída. Os estudantes, naquele intenso e fugaz encontro, deixariam um resultado palpável, construído, sobre uma realidade qualquer da cidade-sede. Não é uma extensão universitária, porque não é protagonizada por Universidades. É ...
ATHIS em Londrina-PR: um projeto em construção
Congresso Internacional de Política Social e Serviço SocialAt: Londrina/PRVolume: 4, 2022
Resumo. Este texto tem como objetivo geral discutir os desafios e as possibilidades para a assistência técnica para habitação de interesse social-ATHISem Londrina-PR. Busca-se reunir questões e organizar reflexões formuladas a partir de uma experiência pessoalmas não individualem trabalhos relacionados à ATHIS na cidade de Londrina-PR, tomando como base teorias sobre o tema e experiências virtuosas de outras localidades.
Congresso Ibero-Americano de Direito Imobiliário, 2018
O artigo analisa o Direito de Propriedade, expresso nos dois primeiros artigos da questão 66 (II-II) da Suma Teológica de Santo Tomás, situando a questão 66 (Furto e Roubo) na visão ampla da Suma e no contexto específico (parte moral) para referir-se à problemática do Direito de Propriedade. Os fundamentos da doutrina tomista são corroborados pelos conceitos atuais de propriedade, artigos de leis infraconstitucionais, texto constitucional e Declarações e Tratados Internacionais, todos procurando explicar a problemática contemporânea da propriedade e de sua função social, objetivando apontar caminhos na direção da concretização do Direito à Moradia Digna. Palavras-chave: Propriedade privada e humana. Propriedade contemporânea. Função social da Propriedade. Santo Tomás. Direito Fundamental Social à Moradia Digna.