APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ MOVIMENTOS SOCIAIS, SOFRIMENTO E CONFLITO: POR UMA ESCUTA QUE POTENCIALIZE A LUTA (original) (raw)
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Apresentação do Dossiê | Futebóis, dissidências e resistências
Revista Desenvolvimento Social
A Revista Desenvolvimento Social (RDS) apresenta, nesta edição, o Dossiê temático "Futebóis, dissidências e resistências", organizado pela Professora Doutora Cláudia Samuel Kessler (Universidade Federal de Santa Maria/UFSM) e pelo Doutor Enrico Spaggiari (Universidade de São Paulo/USP). Foto de capa por Cassimano (2019).
AUSÊNCIA QUE SE FAZ PRESENÇA: LUTO, MEMÓRIA E RESISTÊNCIA NA OBRA DE DORIS SALCEDO
2018
A partir de ações da artista contemporânea Doris Salcedo propomos uma investigação em torno do binômio arte-violência, tendo como propulsores de sua obra os contextos social e político da Colômbia. Suas ações são importantes manifestações de resistência frente ao esquecimento, àqueles que não desejam rememorar os conflitos violentos, às vozes oficiais, e são ainda resistência à violência sofrida pelos mais diversos setores da sociedade colombiana como um evento diário. Como uma arqueóloga que busca por objetos esquecidos, perdidos sob camadas de terra, Salcedo escava em busca de lembranças adormecidas –algumas propositalmente abandonadas –e mantém viva a memória suprimida dos colombianos em ações que podem (e devem) ser consideradas como atos de luto, de homenagem e de celebração daqueles que perderam suas vidasou que sobreviveram aos eventos brutais. A artista encontra nas vítimas da violência o lampejo para a resistência no momento de perigo que se faz constante naquele país. Ela dá voz aos que foram silenciados e esquecidos (mortos ou sobreviventes) para que uma outra história seja contada: a história dos vencidos. É preciso fazer o pequeno (porém efetivo) gesto individual de se lembrar. Lembrar para resistir, lembrar para se afirmar, para a construção das identidades individuais e coletivas.
OS MOVIMENTOS SOCIAIS E A (LUTA PELA) CONSTITUIÇÃO Palavras-Chave
O artigo dispõe sobre o papel dos movimentos sociais na busca pela efetivação da Constituição Brasileira de 1988 sob a égide do Estado Democrático de Direito. Busca uma análise acerca da função, inclusive ideológica, da própria Constituição e sobre quais perspectivas deve se constituir a uma Jurisdição Constitucional que não comprometa as estruturas basilares à consolidação do Estado Democrático de Direito.
Apresentação ao Dossiê: Educação e movimentos sociais
Crítica Educativa, 2016
São várias as terminologias empregadas para dar conta de identificar processos educativos que ocorrem fora do ambiente escolar e algumas delas são os seguintes: "educação não formal", "educação social", "educação popular", "educação não intencional", "educação informal" e "educação não escolar". Uma discussão sobre essa questão terminológica pode ser encontra em Martins (2016).
Miguilim – Revista Eletrônica do Netlli, 2022
Ao final do primeiro turno das eleições presidenciais do ano de 2014, a candidata Dilma Rousseff (DR), em seu primeiro discurso após a vitória, afirmou que "a luta continua" referindo-se à reeleição. Curiosamente, Rousseff, que foi militante e lutou contra as ações do governo no período ditatorial, tinha nessa expressão o seu principal discurso de resistência. Na ocasião, o então candidato derrotado Aécio Neves (AN) aproveitou para também afirmar, em seus contatos com o público, que "a luta continua", numa espécie de apropriação do discurso de Rousseff. Penando nesse contexto, filiados à vertente francesa pecheutiana da Análise do Discurso (AD), este trabalho analisa como o enunciado "a luta continua" retorna com diferentes significações, a depender de quem a diz, como diz e em que circunstâncias diz. Nossas análises apontam que, ainda que seja frequente o retorno de palavras, as falas de DR e AN produzem diferentes efeitos de sentido.
A força de uma questão: Apresentação ao dossiê Sociabilidade Violenta: Novas Interpretações
Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 2019
O dossiê Sociabilidade Violenta: Novas Interpretações não pretende esgotar (nem revisar) as apropriações feitas do conceito, mas sistematizar algumas linhas de interpretação segundo as quais ele possa ser empregado por cientistas sociais dedicados a objetos e contextos de pesquisa diversos. Mas, mais do que isso, o dossiê busca dar continuidade a uma conversa que várias gerações de cientistas sociais têm travado com a obra de (e em vários de nossos casos, com o próprio) Machado da Silva desde a proposição do conceito. E “dar continuidade”, aqui, aparece em sentido forte: é para iniciar uma nova fase de interpretação da ideia e a fazer seguir adiante que estes textos se colocam. Não se trata de um painel de novas conclusões e, sim, mais um conjunto de novas propostas de desenvolvimento, retomando a robustez de uma agenda de pesquisa exigida por um tema assim.
This paper aims to debate about some of the leading exponents of contemporary social theory that, towards opposite directions, offer solutions to the equation between democracy and social pluralism. Proposing the social movements as a privileged link between social theory and democracy, this paper will be presented around two movements. On the one hand, we will examine the theoretical contributions and normative limits defended by the theorists who proposed the deliberation as support for the establishment of the democratic consensus. On the other hand, this study will analyze the connection between democracy and social movements through a theoretical field that defends the conflict as the most reasonable way for the participation of social movements in the composition of democratic horizons.