Design em tempos de insurgências (original) (raw)

Pensamento estratégico e insurgências na contemporaneidade

Observando os escritos de Da Guerra de Carl von Clausewitz, podemos compreender um conflito bélico como um duelo de vontades opostas que está sujeito a várias frustrações, aquilo que pode ser descrito como atrição. Aqui se torna claro que mesmo Clausewitz tendo desenvolvido um grande compêndio das causas originárias da guerra, e também do desenvolvimento do pensamento estratégico como um todo, é possível delinear algumas omissões em sua teoria. O presente trabalho não tratará exclusivamente sobre estas omissões, mas sim sobre uma possível nova abordagem a cerca da existência de um elemento novo na trindade paradoxal (racionalidade, chance e paixão) do universo clausewitziano. Logo, mesmo que os elementos da trindade paradoxal clausewitziana estejam de acordo com a moldagem da guerra regular contemporânea, se questiona se estas são satisfatórias o suficiente para uma compreensão estratégica e política das insurgências. A partir disso, serão demonstradas as contribuições teóricas tanto de Clausewitz quanto de Galula, complementadas por importantes pesquisadores da área de estratégia, evolução do pensamento estratégico e insurgência. Desta forma, contribuindo para o debate a partir de uma abordagem mais abrangente da guerra assimétrica e não convencional. Posteriormente, essas contribuições serão discutidas através de uma pesquisa qualitativa que irá cruzar suas propostas teóricas, procurando analisar a possibilidade da existência de um quarto elemento que transcenda a trindade paradoxal. Sendo assim, deve-se atentar ao fato que este possível novo fator é capaz de alterar a direção e o desenrolar da guerra tanto quanto os outros três anteriores. Mais adiante, uma vez entendida a possibilidade da existência de uma quarta substância chamada insurgência, há também uma necessidade para o desenvolvimento de numa nova abordagem para uma compreensão satisfatória dos princípios de operações de contra insurgência, pois muitos dos atuais métodos podem não estar adaptados à dificuldade de análise política e estratégica da realidade destes conflitos. Palavras chave: Insurgência. Clausewitz. Contemporaneidade.

O Design Brasileiro Durante a Ditadura Militar

Durante a Ditadura Militar (1964-1985), o Brasil passou por um período de crescimento da indústria e incentivo às pesquisas científicas por um lado, mas também por um período de censura artística e cultural por outro. Este estudo visa analisar as duas faces deste período e averiguar se este foi benéfico ou maléfico para a evolução do design de produtos brasileiro.

Design e o Fascismo

Este trabalho tem como objetivo conceituar e definir o fascismo e seus desdobramentos, o contexto histórico, as características fascistas, assim como a moda e o design da época, além de proporcionar uma visão sobre a década de 1920. A metodologia utilizada para esta pesquisa foram livros, artigos, sites e recortes de documentários; baseado nos autores AQUINO (1983) e BEZERRA (2018), que descrevem a história e sociologia fascista; SHNEIDER (2010), que escreve sobre o design no fascismo; ADVERSE (2012) que escreve sobre a arte e a moda futurista; CARDOSO (20–?), sobre a importância da propaganda, e consequentemente, o design gráfico na década de 1930; o autor GIANGROSSI (2016), que descreve a relação entre a arquitetura e o fascismo, e por último, a jornalista ISSA (2018), que comenta sobre o termo “Camisas Negras”.

Criação na Era da Interrupção

Persona #1, 2013

A criação artística contemporânea é praticada num contexto de completa imersão sob uma enorme corrente de informação. Partindo de uma metáfora da autoria de David Foster Wallace, o criador é visto como um agente de redução de entropia que opera sobre esta corrente, recorrendo insistentemente à alavancagem permitida por ferramentas digitais que poderão ser condicionantes da autonomia criativa. Daqui surge um apelo à constituição de um paradigma crítico inclusivo do contexto digital de criação.

Rock e insurgências nos anos

51, 2021

O artigo aborda a explosão do rock no contexto mais amplo das convulsões políticas e das mudanças culturais dos anos 1960. A enorme popularidade do rock incluiu, no mundo inteiro, vastos contingentes com aspirações diversificadas e arrebatou corações e mentes daqueles que o sentiam como a trilha sonora da mudança, assim como os que não haviam sido tocados conscientemente por novos rumos para a sociedade. O texto estabelece conexões entre as esferas da música popular e os ímpetos transformadores das ruas através do conceito de “afinidades eletivas”, encontrado na obra de Max Weber, que esclarece os elementos convergentes e análogos observados em cada um desses domínios apesar de serem aparentemente fenômenos dissociados.

APRESENTAÇÃO - Currículo: criações e (re)insurgência

Revista Espaço do Currículo, 2020

O dossiê temático visa contribuir para as discussões curriculares, ao indicar que, o currículo pode ser conduzido a novas representações, sentidos e saberes. Espera-se receber propostas que contribuam para o questionamento contínuo das hegemonias epistemológicas para a construção de um novo marco que visa a constituição de outros lugares de fala na educação para ampliar a (re)criação de movimentos de reexistências no campo epistemológico, de lutas e embates das múltiplas perspectivas teóricas do currículo.

O design a serviço da moda

Este artigo e uma investigação sobre a palavra coleção e esta dividido em quatro partes. A primeira trata da definição etimológica da palavra, fazendo uma associação com a Teoria dos Conjuntos da Matemática. A segunda e uma relação com o ato de juntar coisas ate a formação de acervos. A terceira trata da figura do colecionador, em especial do colecionador de livros e suas motivações para montar uma coleção. Ainda neste to pico, sera o levantadas as questões que norteiam um designer a criar coleções. O quarto e último to pico aborda especificamente do designer de moda e a criação de coleções de vestuário e afins.