O Patrimônio Urbano e Arquitetônico Da Pequena Cidade Do Oeste Paulista: A Experiência Do Lugar e O Projeto De Intervenção (original) (raw)

O Patrimônio Urbano e Arquitetônico Da Pequena Cidade Do Oeste Paulista: Da Percepção Do Lugar Praticado Ao Projeto De Intervenção

Arqueologia das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 2, 2019

Arquitetura e urbanismo. 2. Espaço urbano. 3. Patrimônio cultural. I. Lombardi, Anna Paula. II. Série. CDD 720 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.

Projeto de Intervenção em Patrimônio Arquitetônico: Castelinho da Capixaba, Vitória/ES

Projeto de Intervenção em Patrimônio Arquitetônico: Castelinho da Capixaba, Vitória/ES, 2017

O presente trabalho tem como tema a preservação e readaptação do edifício conhecido como Castelinho da Capixaba ao atual contexto urbano do Centro de Vitória/Espírito Santo, sendo, este, historicamente, palco de grandes transformações da cidade e local de alto interesse de preservação de bens históricos, artísticos e culturais. Complementarmente, abrange a problemática da preservação em propriedade privada, dispondo estratégias específicas para a sua efetivação. Ao final, apresenta-se uma proposta de intervenção, a nível de estudo preliminar, assim como outras indicações projetuais, visando a preservação e valorização da arquitetura precedente.

Territórios Estéticos. A experiência do Projeto Arte/Cidade em São Paulo

2011

Livro de Gabriel Girnos Elias de Souza. Uma das tendências mais características da arte contemporânea em sido o abandono dos chamados espaços protegidos da arte em favor de sua inserção na cidade. O Projeto Arte/Cidade é o exemplo do momento de consolidação das citadas tendências no Brasil. Arte/Cidade tem lugar em um momento peculiar de mudanças no Brasil, de importantes transformações na produção da cidade, da arte e da cultura.

Sentidos do Patrimônio Urbano em São Paulo e Lisboa: Alteridades em inter(ação)

Cadernos de Pós-Graduação em Letras, 2023

Este artigo é um recorte da pesquisa de doutorado em desenvolvimento e dedica-se a investigar as dinâmicas identitárias articuladas em monumentos que ocupam os espaços públicos de Lisboa e São Paulo, duas metrópoles atravessa-das e interconectadas pelo passado colonial. Selecionamos figuras que foram alvo de recentes atos de protesto: a estátua do bandeirante Borba Gato (1963), em São Paulo, e a do jesuíta Padre António Vieira (2017), em Lisboa. Com base na teoria da semiótica discursiva e seus desdobramentos na sociossemiótica, propomos desenvolver uma análise dos modos de presença dessas obras no espaço público, dos valores e das identidades manifestos, e da posição atribuída às alteridades, contestada no presente.

Projeto de extensão Pequenos Arquitetos experiências lúdico-construtivas na cidade

Extensio: Revista Eletrônica de Extensão

Este trabalho reconhece a percepção ambiental, a interpretação dos signos e imagens da cidade e a transformação do ambiente como capacidades inerentes ao ser humano, assim, nesse sentido, o projeto de extensão “Pequenos Arquitetos: experiências lúdico-construtivas na cidade” teve como objetivo incentivar estudantes dos primeiros anos do Ensino Fundamental a ler e pensar sobre a cidade em que vivemos. Para isto, estudantes e professores do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizaram pesquisas bibliográficas sobre percepção urbana e elaboraram uma oficina e vivência no centro de Florianópolis com 15 crianças. Após a realização da atividade foi possível analisar as diferentes percepções sobre a cidade demonstradas pelas crianças. O presente relato descreve as etapas elaboradas pela equipe, além de refletir sobre alguns dos resultados obtidos – desenhos que revelam outras cidades dentro da cidade, despida de pré-conceitos.

A história da cidade como instrumento de projeto e intervenção: o Núcleo Colonial de Ribeirão Pires, um estudo de caso.

Este artigo trata do desenvolvimento urbano do vale central do município de Ribeirão Pires a partir da instalação da estação ferroviária de mesmo nome da São Paulo Railway, associada a seus Núcleos Coloniais “Sede”, “Colônia” e “Pilar”, no final do século XIX, pelo Governo Imperial. Foi analisada a formação histórica da área compatibilizando a documentação coletada a estudos mais profundos dos modos de permanência do desenho urbano municipal. Esta pesquisa buscou constantes críticas sobre parâmetros de leitura das cidades contemporâneas, visto que a aparente uniformidade de sua paisagem tem dificultado percepções históricas coerentes pelos seus habitantes, promovendo-se a contínua degradação de seu patrimônio cultural. Discute-se a necessidade da valorização da memória e da história local como formas de ação sobre as cidades em políticas públicas culturais, e como parâmetros a novos projetos de intervenção urbana.

O olhar do estudante de Arquitetura sobre o Patrimônio: Projeto de atividade de reconhecimento histórico-arquitetônico do Quadrilátero Central em Ribeirão Preto (SP)

Anais do II Simpósio Científico do ICOMOS Brasil, 2018

O chamado Quadrilátero Central constitui-se como uma área delimitada do tecido urbano da cidade de Ribeirão Preto (SP) que concentra uma quantidade significativa de edifícios de interesse patrimonial públicos e privados. É lá onde estão a Prefeitura Municipal, o Teatro Pedro II, a Catedral, os palacetes ecléticos e os grupos escolares do início do século XX, além de inúmeros exemplares do Art Déco, Protomodernismo e Moderno. Diante da existência de um discurso veiculado pela mídia e outras instâncias culturais locais sobre a importância desses edifícios de maior escala e prestígio social, alguns deles já tombados, propusemos como projeto de pesquisa universitária um trabalho de reconhecimento da totalidade das edificações construídas no Quadrilátero Central, inclusive e, sobretudo, as residências mais modestas e os edifícios comerciais menos imponentes. A proposta foi recebida pelos estudantes como instigante, pois lhes pareceu difícil entender que “arquiteturas menores”, imóveis produzidos por “anônimos” (mestres-de-obras, pedreiros e práticos-licenciados) possam ser objeto de estudo e preservação, ainda que a significação cultural das obras ditas modestas seja considerada desde a Carta de Veneza de 1964. O projeto foi dividido em 3 etapas: varredura fotográfica, cadastramento e banco de dados. O recorte territorial de estudo foi dividido em 10 subáreas distribuídas entre os 30 alunos envolvidos na primeira etapa, que consistiu no levantamento fotográfico das faces dos 187 quarteirões do Quadrilátero Central. A partir do banco de fotos, na segunda etapa, foram selecionados os imóveis com potencial interesse histórico e arquitetônico, utilizando-se como critérios, inicialmente, aspectos formais, materiais e estéticos. Por meio deste exercício, os alunos foram instigados (e ensinados) a olhar para as edificações existentes, independentemente de tipologias ou datações. Os imóveis selecionados foram cadastrados em fichas baseadas no modelo adotado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, com dados referentes à localização, grau de proteção (se existente), e fotografias externas. Foram também levantados os números dos processos segundo arquivamento municipal, de modo a possibilitar o desenvolvimento da última etapa, em andamento, que consistiu na consulta e reprodução fotográfica dos projetos arquitetônicos originais e de reformas das edificações selecionadas. Os imóveis então sendo mapeados em plataforma CAD e identificados de forma que os documentos e informações levantadas até então possam ser associados e assim compor um banco de dados digital, acessível a toda população. Este projeto se propõe a ampliar o reconhecimento da arquitetura histórica para além do patrimônio tombado; a documentar sistematicamente a produção arquitetônica do Quadrilátero Central; a entender a formação e transformação da área central de Ribeirão Preto e a ensinar aos alunos a olhar para a paisagem, seja ela antiga ou recente, histórica ou não.

Patrimônio, Cidade e o Papel do Desenho Urbano

Caderno Virtual de Turismo, 2021

A conservação e valorização do Patrimônio Urbano constitui um dos desafios mais significativos dos últimos cinquenta anos, assumindo uma considerável importância tanto no sentido da preservarção e salvaguarda de valores compartilhados como na valorização da herança do passado enquanto recurso. Junto ao binômio clássico - e já bastante debatido - do projeto do patrimônio, o artigo propõe outro enfoque: a importância do patrimônio do projeto, uma vez que aquilo que se considera como Patrimônio é produto de um processo dinâmico que transfigura as permanências do passado para renovar sua contribuição no futuro. Ao não intervir sobre o patrimônio, estamos contradizendo sua própria essência. O artigo apresenta uma abordagem teórica que alimenta e é alimentada pela prática, focando na noção de patrimônio do projeto tanto na dimensão da pesquisa acadêmica quanto no desenho urbano e na intervenção sobre/no espaço, buscando um equilíbrio entre a preservação e uma constante evolução de usos e ...

O Traçado Urbano Da Cidade De São Miguel Do Oeste-SC: Aspectos Do Patrimônio Histórico e Cultural

Alamedas

O presente artigo é resultado da pesquisa intitulada O Traçado Urbano da Cidade de São Miguel do Oeste - SC: Aspectos do Patrimônio Histórico e Cultural. Objetivou-se analisar a abertura e o traçado das ruas da cidade desde o início da colonização. Buscamos demonstrar como o traçado urbano de uma cidade faz parte do Patrimônio Histórico e Cultural do município. A pesquisa contou, primeiramente, com um dialogo sobre patrimônio histórico e a cidade sobre o viés do capital. Na pesquisa de campo estudamos os loteamentos que surgiram nos últimos anos. Foi possível notar que o desenho urbano, a partir do surgimento dos novos loteamentos, alterou o padrão existente, quanto a largura das ruas e o tamanho dos lotes em comercialização. O capital, ao mesmo tempo em que interfere no espaço urbano, fragiliza o patrimônio histórico da cidade, no caso de São Miguel do Oeste - SC o seu traçado urbano.