DISCURSOS DO COTIDIANO: MEMÓRIA DISCURSIVA DO PASSADO, ENUNCIAÇÃO DO PRESENT (original) (raw)

ARQUIVO, DOCUMENTO E MEMÓRIA NA CONCEPÇÃO DISCURSIVA

That article attempts, to the light of the theory of the speech, to visit the file notion, looking for to understand as the senses on him constitutes a scientific place consolidated already and as it is possible a dialogue with the speech conception. For such, we nterpreted a corpus picked in the electronic page of the Movement of the Landless Workers

MEMÓRIAS BANAIS: RECORDANDO AS DITADURAS ATRAVÉS DOS MEDOS COTIDIANOS

Revista Observatório, 2017

No Cone Sul, principalmente no Chile e na Argentina, as memórias das violações dos direitos humanos tornaram-se memórias hegemônicas sobre as ditaduras. No entanto, a lem-brança desse período vai além das experiências de perseguição e do medo da ameaça de morte que caracterizam as narrativas das vítimas. Nossa proposta é avançar no conhecimento de memórias fundamentadas na experiência do medo de pessoas diferentes das vítimas. Seriam memórias banais, pouco estudadas, que poderiam oferecer visões do passado que hoje não dispõem de discursos legitimadores.

DE PASSADOS POSSÍVEIS: REFLEXÕES SOBRE DISCURSO(S) E PATRIMÔNIO(S)

RESUMO: Este artigo procura refletir acerca do passado como categoria discursiva, ancorado na contribuição teórica de Michel Foucault. Por meio de levantamento e discussão bibliográfica que contempla, em especial, os campos da História, da Arqueologia e do Patrimônio, objetiva-se ponderar sobre a construção conceitual em torno do estudo do passado, conforme desenvolvimentos teóricos recentes. Parte inicial de um trabalho mais amplo, este é um texto que convida o leitor a conhecer e situar alguns debates centrais para questões tão atuais quanto problemáticas como a gestão pública do patrimônio cultural.

Aula 01: Introdução EVIDÊNCIAS DO COTIDIANO

Aula 01: Introdução EVIDÊNCIAS DO COTIDIANO  Que dia é hoje? Quantas horas? Em que ano estamos?  Ele está sonhando? Ela ficou maluca!  Onde há fumaça, há fogo. Não saia na chuva para não se resfriar.  Mentiroso! Vamos nos entender!  Não seja tão subjetivo assim! Vamos ser objetivos! Cai na real!  Essa pessoa é legal! Maria é mais bonita que Glória. Não achei justo o resultado. CRENÇAS OCULTAS  O Tempo existe; que ele passa; que pode ser medido;  Que há Razão, Loucura e Sonho e que são distintos um do outro;  Que existe uma relação de Causa e Efeito entre as coisas e os eventos;  Que a Verdade existe e que ela é diferente do Erro, da Mentira e da Ilusão;  Que a Subjetividade existe e nos comanda; que a Objetividade existe e que devemos buscá-la;  Que o Bom e Mau existem, que a Beleza existe e é diferente da Feiúra, que a Justiça e Injustiça são também existentes. ATITUDE FILOSÓFICA  O que é o Tempo? O que é o Espaço? Como podemos medi-los?;  O que é a Razão? Como distingui-la da Loucura e do Sonho? O que são estas outras formas de representar?  O que é a causalidade? Como é possível haver relação entre os objetos? Por que isso ocorre?  O que é a Subjetividade? Quem é o Sujeito? E a Objetividade, o que é? De que forma podemos alcançá-la?  O que é o Bem? É relativo ou único para todos? E a Beleza, o que é? Onde se situa? Como encontrá-la? Quem criou a Justiça? Ela existe a favor de quem e por que?

A ERRÂNCIA DA HISTÓRIA: HIÂNCIA, MOVÊNCIA E CONTINGÊNCIA NO FUNCIONAMENTO DO DISCURSO

Artigo publicado no volume 11 da Diálogo das Letras, 2022

Fundamentado na Análise do Discurso de Michel Pêcheux (2008; 2009) e na Epistemologia da Errância (ALMEIDA, 2019), este artigo tem por objetivo teorizar a respeito das noções de errância, sedentarização e erro no funcionamento da história e da memória discursiva. Ora, o conceito de errância tem que ver com a movência contingente, fundamental e incorrigível que produz deslocamentos tanto na base linguística quanto nos processos discursivos; o termo sedentarização, por outro lado, diz respeito ao enraizamento e estabelecimento de muros, é controle, administração, apoucamento, repetição e acúmulo de sentidos. Dessa forma, importa a este texto analisar certos efeitos da sedentarização histórica da significação na contemporaneidade. Metodologicamente, este texto se pautará predominantemente na obra Discurso: Estrutura ou Acontecimento (PÊCHEUX, 2008), analisando os efeitos do discurso logicamente estabilizado, produzido por sujeitos do discurso que Pêcheux chama de “especialistas”. Finalmente, proporemos uma maneira outra de produção e circulação dos saberes históricos, a saber, a Epistemologia da Errância.

CONTEMPORANEIDADE EM DISCURSO

Contemporaneidade em discurso, 2023

No coração da visão antifascista está uma rejeição da frase liberal clássica atribuída a Voltaire de que "desaprovo o que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo". Depois de Auschwitz e Treblinka, os antifascistas se comprometeram a lutar até a morte contra a possibilidade de nazistas organizados falarem qualquer coisa. (p. 33, grifos nossos)

MEMÓRIA COMO RECURSO DIEGÉTICO DO DRAMA CONTEMPORÂNEO

Em tese, 2022

A proposta analítica que fundamenta o presente artigo é de que a memória se torna um recurso diegético em certa produção dramatúrgica contemporânea. Tomando como referência duas dramaturgias de Newton Moreno, Agreste (Malva Rosa) e Body Art, pretende-se explorar possibilidades de narratividade, seja ela encarada como epicização ou rapsodização, pelo recurso da memória como dispositivo dramatúrgico. Como premissa, entende-se que a memória não é em si apenas conteúdo das peças, mas em especial um elemento instrumental para a formulação dessas estruturas dramatúrgicas. Nesse sentido, as obras em questão são referenciais exemplificadores para a hipótese que ora se delineia, que compreende a estrutura memorialística como formato dramatúrgico em si. No entanto, como elemento inerente à dramaturgia de Moreno, outro elemento estranho ao drama também se torna marcante e que se entrelaça ao épico: o eu lírico.

A LIQUIDEZ DISCURSIVA DO SÉCULO XXI: A CARNAVALIZAÇÃO NOS MEMES

Resumo: Este artigo trata de uma questão epistemológica que estamos propondo como tese no processo de doutoramento, a da Liquidez Discursiva. Esta proposta se baseia na teoria sociológica de Bauman sobre a Modernidade Líquida (2001) a qual profere, de uma forma bem geral, que, no cenário social e político em que estamos inseridos neste início do século XXI, os sólidos conceitos tradicionais dão lugar a novas possibilidades mais fluidas de agir no mundo. Uma vez que são as práticas discursivas que proporcionam aos sujeitos interagirem no meio social, o discurso, então, é a produção materializada desta modernidade líquida. Os memes, por sua vez, nos parece representar essa liquidez discursiva ao inundarem as redes sociais e por possuírem uma dinâmica constitutiva que revela um caráter carnavalizante, fluindo do discurso oficial para o não oficial. As teorias nas quais nos embasamos referem-se, principalmente, a discurso e carnavalização, propostas pelo Círculo de Bakhtin (2006, 2008, 20012, 2013); e modernidade líquida, por Bauman (2001, 2007, 2008, 2013). Como corpus, trazemos um meme com o tema " Fora Temer " que reflete o contexto político que estamos vivenciando. Os apontamentos parecem nos levar a refletir sobre a possibilidade da realocação dos sujeitos ao transitarem em vários espaços sociais nos tempos-espaços líquidos-moderno, fazendo com que os discursos, enquanto prática social que permeia todas as relações sociais, possuam uma performance mais fluida adaptando-se às novas tecnologias e às novas organizações sociais. Palavras-chave: Liquidez Discursiva. Modernidade Líquida. Meme. Carnavalização. Abstract: This article deals with an epistemological issue that we propose as a thesis in doctoral process, that of Discursive Liquidity, This proposal is based on Bauman's sociological theory on Liquid Modernity (2001), which states, in a very general way, that in the social and political scenario in which we are inserted in this twenty-first century, solid traditional concepts give way to new possibilities for action in the world. Since it is the discursive practices that enable subjects to interact in the social environment, thenthe discourse is the materialized production of this liquid modernity. The memes, in turn, seem to represent this discursive liquidity and its constitutive dynamics shows a carnivalizing character. As a corpus, we bring a meme with the theme "Fora Temer", which reflects the political context we are experiencing in Brazil. The theories on which we base ourselves refer mainly to discourse, dialogism and carnivalization, proposed by The notes seem to lead us to reflect that the possibility of the relocation of the subjects when they travel in various social spaces in the modern-liquid times makes the discourses (as a social practice that permeates all social relations) have a more fluid dynamics adapting to the new technologies and new social organizations.