BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR, DIVERSIDADE E GENERO (original) (raw)

Dossiê Temático CURRÍCULO, DIVERSIDADE E DIFERENÇAS CULTURAIS

Revista e-Curriculum

Ideais iluministas de civilização e progresso seguem sustentando discursivamente o projeto de uma ‘civilização global’, dissimulando seu ímpeto originário de dominação monocultural. Não bastaram as resistências que os colonizadores europeus enfrentaram nas Américas, Ásia e África, desde o século XVI, e das quais saíram politicamente perdedores. Ademais, a Antropologia, desde o final do século XIX, ao mergulhar na diversidade de culturas (especialmente as de povos mais ancestrais) e revelar sua complexidade, corroborou as razões pelas quais tal projeto monocultural eurocêntrico deveria ter sido declarado violento e ilusório desde o início. Não obstante, ignorando lições da História, a intensificação da globalização, no pós-Guerra (1945), entendeu ser possível avançar o capitalismo contemporâneo mediante imposição de padrões via mercado. Mais uma vez, contradições e ambivalências se revelaram e, ao encarar as diferenças e buscar anular suas forças, o capitalismo globalizado logrou ape...

BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM NA ÁFRICA DO SUL

Existe base nacional curricular comum na África do Sul? Se ela existe, quais desdobramentos a sua instituição provoca sobre o estatuto disciplinar da história? Nesse texto, dou sequência à discussão sobre o tema que nos tem animado nos últimos cinco dias (e, hoje, Luis Fernando Cerri, da UEPG, prometeu juntar-se a nós). Ao final, como na postagem anterior, efetuo comparações, novamente, assimétricas, entre a situação da África do Sul e a do Brasil.

O ENSINO RELIGIOSO NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Revista Temas em Educação, 2023

O ensino religioso vem sendo consolidado no currículo da educação básica como uma disciplina humanizadora que contribui para a formação da cidadania. Assim sendo, este artigo, de natureza bibliográfica, tem como objetivo geral compreender a configuração do ensino religioso no contexto das diretrizes emanadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para isso, buscou-se entender a constituição do ensino religioso e as tensões que envolveram interesses distintos em sua gênese e consolidação, desvelando sua identidade no contexto da BNCC, e investigar aspectos epistemológicos para pensar sobre uma didática dessa disciplina. Os resultados apontam que a configuração de um ensino religioso se contrapõe ao proselitismo e se firma como disciplina escolar que possibilita uma experiência da educação para a paz, em uma sociedade pluralista, na qual o indivíduo é convidado a superar conflitos diante da necessidade de convivência com o diferente.

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: ENTRE A UTOPIA E O ARQUIVO 1

Texto apresentado 22/07/2016 no XXI Fórum Municipal de Educação, XVIII Fórum Regional de Educação e XVII Fórum Nacional de Educação, “Educar como (po)ética: a docência em construção”. Na Mesa redonda, tema: Base Nacional Comum, composta pelos professores Élsio José Corá, UFFS, Máximo Daniel Lamela Adó, UFRGS e coordenada pelo professor Jair Antônio Krassuski, UFSM.

A LINGUAGEM DOS QUADRINHOS E A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

Este artigo trata da abordagem das histórias em quadrinhos no gênero do discurso dos componentes curriculares Língua Portuguesa e Língua Estrangeira Moderna, na segunda versão da proposta da Base Nacional Comum Curricular. Que tem como fundamentos legais da educação brasileira a Lei nº 9.394 de 1996 e Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Com relação a análise dos objetivos de aprendizagem, os principais teóricos da linguagem dos quadrinhos utilizados foram: Antonio Luiz ), Umberto Eco (1984) e Will Eisner (1995. O propósito desse texto consiste em evidenciar a importância das histórias em quadrinhos como recurso pedagógico no contexto curricular nacional. Para tanto, os procedimentos explicativos aplicados compreendem a descrição da abordagem das histórias em quadrinhos na Base Nacional Comum Curricular e identificação dos conhecimentos solicitados para assimilação da informação presente nesse gênero.

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E O SOLO ÁSPERO NO ENSINO DE FILOSOFIA

Revista Húmus, 2021

A Base Nacional Comum Curricular estabelece um novo modo de configuração do que entendemos por escola. O nosso modo de vida enquanto sociedades mudou consideravelmente nas últimas décadas. Nesse sentido, são esperadas também alterações nessa esfera da educação institucionalizada. Contudo, em que sentido se apresentam as possibilidades da prática das mudanças trazidas pela BNCC diante dos limites sócio, histórico, culturais e econômicos do contexto no qual se pretende aplicar essa alteração de configuração? Diante desse questionamento, o presente artigo problematiza a prática do modelo proposto pela BNCC diante do sentido do fazer escolar, dos limites de acesso à instituição, relacionando com algumas das mudanças no mundo do trabalho a partir das revoluções industriais e dos desafios do ensino de filosofia.

BASE CURRICULAR COMUM EM CUBA

Entrei para a política aos 13 anos (nasci em 1964), ouvindo todo tipo de elogio ao modelo de vida cubano e, em particular, aos seus sistemas educacional e de saúde. Na Universidade, três anos após a queda do Muro de Berlim, dissidentes da Ilha e visitantes esquerdistas brasileiros informavam sobre as mazelas da política e da economia e vaticinavam: o regime não resiste mais 10 anos.

DIVERSIDADE CULTURAL, PATRIMÔNIO E DESENVOLVIMENTO

RESUMO: O presente artigo busca discutir a importância da Diversidade Cultural enquanto elemento fundamental para o desenvolvimento local e regional, apresentando noções introdutórias sobre Diversidade Cultural, da regra de exceção à criação pela UNESCO de uma Convenção sobre o tema e, ainda, aponta questões relevantes acerca do conceito de desenvolvimento nos dias atuais, considerando a importância dos territórios enquanto lugares de patrimônio cultural e de construção da identidade local.