Memória e esquecimento em Não verás país nenhum (original) (raw)
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Anais do 4º Congresso Internacional de Direito e Contemporaneidade: mídias e direitos da sociedade em rede RESUMO Analisa-se neste estudo o tema memória ou esquecimento. A relevância desse trabalho reside em identificar uma alternativa para a colisão desses dois direitos que derivam de preceitos fundamentais. O ensaio tem por objetivo geral demonstrar a possibilidade de o tempo ser instituidor do direito por meio da evolução do tempo social. São seus objetivos específicos discorrer sobre a fundamentação e colisão dos direitos fundamentais, expor a institucionalização do tempo social operando em quatro aspectos: memória, perdão, promessa e requestionamento. A metodologia consiste em utilizar o método hipotético-dedutivo, a pesquisa será bibliográfica utilizando livros, meios eletrônicos e legislação. Com o resultado se espera conseguir contribuir para uma nova alternativa de solução da colisão entre o direito à memória e ao esquecimento.
Téssera
O presente ensaio analisa a representação da memória e da identidade no romance Até que as pedras se tornem mais leves que a água (2017), de autoria do escritor português António Lobo Antunes. O romance é constituído sob a tensão entre colonizador e colonizado e entre a dicotomia lembrar e esquecer. A narrativa de António Lobo Antunes aponta o colonialismo português como trauma que fragmenta a identidade e a existência tanto do colonizado, como do colonizador. O romance demonstra que as consequências do imperialismo ainda sobrevivem na sociedade portuguesa contemporânea. A literatura de António Lobo Antunes apresenta-se como discurso de memória que resgata os últimos capítulos do império colonial português.
Duas memórias e o esquecimento
2012
Ensaio: Duas memórias e o esquecimento, pp. 142-155 ou de como a festa investe sobre o instante e preenche a memória, destruindo a palavra Resumo: Título: Duas memórias e o esquecimento ou de como a festa investe sobre o instante e preenche a memória, destruindo a palavra... A partir de um tema supostamente comum, que seja o da festa do congado, pretendemos mostrar como a diferença constitutiva da experimentação festiva permitiu uma aproximação inesperada de nossos ol-hares. Quando fizemos os cruzamentos de nossas notas de campo, percebemos que havíamos, por difer-entes percursos, chegado a um mesmo território: a memória. Tentamos aqui (re)constituir, através de um diálogo, os passos desse duplo percurso, procurando explicitar o itinerário acadêmico, mas sobretudo, o afetivo. Colocando-nos em causa através de nossas histórias, que se entrelaçam de maneira tão singular à história local do congado, pretendemos expressar como nossas adesões são importantes na transfigu-ração de uma exp...
Memória e esquecimento - Omena e Funari
Resumo: O presente artigo teve por objetivo fazer algumas considerações críticas sobre a relação entre a escrita do presente e a escrita do passado, tendo como ponto de partida dois eixos conceituais: memória e esquecimento em Paul Ricoeur. Compreendemos a memória como um suporte da lembrança, um suporte do passado, que, em outras palavras, designa a construção de imagens de um passado sob a insígnia de uma "memória manipulada", que são narrativas de esquecimento. A partir deste suporte analítico, traçaremos algumas reflexões sobre a divisão de poderes entre o imperador e o senado, a partir do século I d. C., para analisar as variedades discursivas nos testemunhos de Sêneca e de Tácito e, nessa mesma linha, compreender a construção do discurso historiográfico contemporâneo e suas projeções do presente nos traços e nos gestos do passado, em especial, na narrativa de Tácito. Palavras-chave: Memória, Esquecimento, Discursividade, Roma.
Memória, Lembrança e Esquecimento
Revista da Faculdade Mineira de Direito
O presente artigo pretende argumentar em favor de um conceito de Memória que inclua tanto a lembrança quanto o esquecimento, e de sua importância para a construção do futuro de uma sociedade, a partir de exemplos da literatura, notadamente de Grande Sertão, Veredas, de João Guimarães Rosa, do Sermão da Terceira Dominga de Advento, de Padre Antônio Vieira e do conto Funes, o Memorioso, de Jorge Luis Borges. Para isso, pretende-se distinguir a Memória real da Memória delirante (representada em nosso tempo pelas Fake News) e estabelecer um critério político que permita escolher entre o que deve ser lembrado e o que deve ser esquecido.
Memória, Silêncio, Esquecimento e Turismo
Desafios e Soluções da Sociologia, 2019
O artigo tem por objetivo demonstrar possibilidades de interações entre as teorias da Memória Social e do Turismo, especificamente por meio da concepção de silêncio e esquecimento adotada por Michael Pollak, que leva a reflexões sobre as relações de poder, na medida em que existe uma memória oficial do turismo que se sobrepõe às memórias subterrâneas.
Memórias, esquecimentos e simulacros
Resumo: O propósito deste trabalho é discutir o papel dos simulacros como uma reação humana às (im)possibilidades da memória nos dias atuais. Para isso, leva-se em conta uma sociedade que vem de guerras, governos militares e que passou por grande evolução tecnológica. Além disso, discute-se o papel da reconstrução de passados e relações entre memórias oficiais e o poder. Palavras-chave: Memórias e esquecimentos, Simulacros, Reescrita de passados. Abstract: The aim of this paper is to discuss the role of simulacra as a human reaction to the fact that it appears to be impossible to retain memories nowadays. In order to do so, it is necessary to consider a society which has been through periods of war and ruled by military governments and has also witnessed huge technological developments. Furthermore, this study seeks to discuss the process of reconstructing the past as well as the relationship between official memory and power. Keywords: Memories, forgetfulness, simulacra, reconstruction of past