GUIMARAES HOEPFNER Soraya Resenha Quiasmo da Traducao maio 2021 (original) (raw)
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GUIMARAES HOEPFNER, Soraya - Ensaio sobre o Ódio - Apologia da Dúvida.pdf
Caderno Sesc_Videobrasil , 2017
As considerações a seguir constituem uma apologia da dúvida inspirada na leitura do ensaio Da dúvida*, de Vilém Flusser, e apresentada na forma de um ensaio de questionamento sobre o ódio, que lhe sirva de referência indireta. A leitura do texto de Flusser é, portanto, pré-requisito para a leitura do que vem a seguir
Artigo Miguilim RENATA FERREIRA DE SOUSA
This present work aims to investigate the discourse of an EFL teacher to interpret how she represents herself as teacher of English to students of visual impairments.The theoretical framework consists of studies coined by the Socio -discursive Interactionism (SDI) through works of ) e Machado (2007). An instruction interview is the method of data collection. The results show that the teacher builds an image of herself as participant of a certain group of teachers who have their own gestures and ways of acting.
2008
RESUMO: O artigo faz relações entre o pensamento de Schopenhauer e a literatura de Guimarães Rosa a partir das idéias da compaixão e do sofrimento formuladas pelo filósofo alemão. ABSTRACT: The article makes relations between Schopenhauer's thought and Guimarães Rosa's literature based on the ideas of compassion and suffering formulated by the German philosopher. Parece haver em Magma um jogo entre profundidade e superfície. Profundidade, pois o magma é aquilo que circula, flui em alta temperatura no interior da terra. Superfície, pois esse magma vem à tona e o faz em brotes violentos, por erupções vulcânicas e rachaduras da crosta terrestre no fundo do mar (capazes de formar ilhas cheias de vida, perdidas no oceano e jamais descobertas). O jogo se trata justamente de pôr em jogo estas instâncias antinômicas, tornar o magma o próprio da superfície, fazer da superfície uma remissão (um mergulho) ao fundo. De tal forma que o mais profundo circula, hodiernamente, pela superfíci...
MEMÓRIA E QUESTÕES DE COR NO CONTO METAMORFOSE DE GENI GUIMARÃES
VI SEMANA DE LETRAS - UFAL ATRAVÉS DAS LETRAS: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ISSN: 2126 - 7858, 2013
Geni Guimarães em seu livro Leite do peito (1988) aponta várias manifestações de racismo e as dificuldades enfrentadas pelos negros devido à cor da pele. No conto analisado a autora toca em um ponto crucial: a decepção da criança ao observar que a história dos escravos, apresentada pela instituição escolar, não coincide com a versão contada por sua avó, já que no discurso da escola os escravos eram apresentados como covardes e submissos, e na narrativa de sua avó eram homens bons, simples, humanos e religiosos, que tentavam passar suas tradições. A narrativa desse conto apresenta um acento de dor e de rememoração crítica do passado da criança. Todos os contos do livro são marcados fortemente pelo tom memorialístico que caracteriza a narrativa feminina afrodescendente no Brasil. Palavras-chave: Geni Guimarães, Metamorfose, Relações de Gênero, Memória.
Sagarana João Guimarães Rosa MESTRES DA LITERATURA CONTEMPORÁNEA Revisão
Direitos de edição da obra em língua portuguesa adquiridos pela EDITORA NOVA FRONTEIRA S/A Rua Bambina, 25 -Botafogo -CEP 22251 -Tel. 286 78 22 Endereço telegráfico: NEOFRONT-Telex: 34695 ENFS BR Rio de Janeiro, RJ. Para esta edição: DISTRIBUIDORA RECORD DE SERVIÇOS DE IMPRENSA, S.A. Rua Argentina 171-20921-380 Rio de Janeiro, RJ -Tel. 585 20 00 que se reserva a propiedade literaria desta tradução y Ediciones Altaya, S.A. C/ Musitu 15 -08023 Barcelona Números Atrasados: Serviço ao leitor: Pça. Alfredo Issa, 18 -Centro, fone: (011) 230 92 99. Rio de Janeiro: R. Teodoro da Silva, 821-Grajaú, Fones: (021) 577 42 25 e 577 23 55. Distribuição exclusiva em bancas para todo o Brasil: Fernando Chinaglia Distribuidora S/A, R. Teodoro da Silva, 907, fone (021) 577 77 66, Fax (021) 57763 63, Rio de Janeiro, RJ. CARTA DE GUIMARÃES ROSA A JOÃO CONDÉ, REVELANDO SEGREDOS DE SAGARANA Prezado João Condé Exigiu você que eu escrevesse, manu propria, nos espaços brancos dêste seu exemplar de "Sagarana", uma explicação, uma confissão, uma conversa, a mais extensa, possível -o imposto João Condé para escritores, enfim. Ora, nem o assunto é simples, nem sei eu bem o que contar. Mirrado pé de couve, seja, o livro fica sendo, no chão do seu autor, uma árvore velha, capaz de transviá-lo e de o fazer andar errado, se tenta alcançar-lhe os fios extremos, no labirinto das raízes. Graças a Deus, tudo é mistério. Algo, porém, tem de ser dito. Ao autor o que é do autor, mas a João Condé o que é de João Condé. Assim, pois, em 1937 -um dia, outro dia, outro dia... -quando chegou a hora de o "Sagarana" ter de ser escrito, pensei muito. Num barquinho, que viria descendo o rio e passaria ao alcance das minhas mãos, eu ia poder colocar o que quisesse. Principalmente, nêle poderia embarcar, inteira, no momento, a minha concepção-domundo.
GADAMER E HABERMAS: OS ATRITOS DA LINGUAGEM
revistaseletronicas.pucrs.br
___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Os princípios do debate Como bem observou Stein 1 , chegamos a uma época de "fim da metafísica" e "crise do fundamento". Neste sentido, a referência a uma verdade estável, ontologicamente estabelecida, perdeu o seu poder na reflexão filosófica. Este dado histórico, embora fundamentado pela crítica kantiana e sua negação de qualquer possibilidade de acesso à coisa em si, ganhou força no final do século XIX (por exemplo, no perspectivismo nietzschiano) e, principalmente, no início do século XX. A materialização dessa crise de fundamentos pode ser vista, por exemplo, com os jogos de linguagem de Wittgenstein ou com o Ser e Tempo, de * Mestrando em Filosofia-Unb Contato: lausombra@hotmail.com RESUMO: Esse trabalho busca discutir o famoso debate entre Gadamer e Habermas, impulsionado por questionamentos de Habermas ao possível conservadorismo de concepções de Gadamer como preconceito e tradição, bem como pelo fato de que a hermenêutica ignora implicações importantes da "hermenêutica profunda" derivada da psicanálise e do marxismo. Aborda e comenta as linhas de argumentação de cada autor, e as implicações e possíveis aprendizados advindos desse debate. Aponta o debate como base para uma discussão ética e política importante, ainda nos nossos tempos, seja pela forma que o debate apresenta, seja pelas reflexões do seu conteúdo. PALAVRAS-CHAVE: Gadamer. Habermas. Hermenêutica. Política.
A TRADUÇÃO DOS INCIPITS DE CLAUDE GUEUX COMO RETEXTURAS HUGOANAS NO BRASIL
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Este artigo trata a tradução como retextualização ou retextura no âmbito da Linguística Textual. Considera-se que traduzir é recolocar em texto numa nova língua uma textualização já feita numa língua fonte. Como exemplificação, o texto de Victor Hugo-Claude Gueux-é utilizado para mostrar a aplicabilidade desta abordagem de tradução num texto literário do século XIX, especificamente nos incipits. Palavras-chave Tradução; Linguística Textual; Retextura, Claude-Gueux, Victor Hugo
Retrospectiva: Corpora na Tradução
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O livro Corpora na Tradução aborda a inter-relação entre a Linguística de Corpus e os Estudos da Tradução e suas práticas, no âmbito de vários pares de línguas e cumpre a relevante e imprescindível tarefa de registrar e esclarecer à comunidade acadêmico-científica o escopo da Linguística de Corpus e sua estreita relação com as outras áreas das ciências humanas e sociais. O tema é apresentado de forma clara e objetiva no livro que reúne 10 artigos e um glossário. Os artigos apresentam as definições terminológicas, os diferentes tipos de Corpora linguísticos e suas funções, bem como, algumas pesquisas que ilustram a utilização desses como instrumentos de pesquisa compilados para investigações linguísticas (Viana 2010). As amostras de pesquisas descritas no livro atribuem o sucesso de seus resultados ao uso de Corpora.