Utopia (Capitulo Viagens) de Thomas More (original) (raw)

O trabalho na Utopia(1516) de Thomas More (CPST-USP, v.6,2003)

O texto explora a obra Utopia(1516), de Thomas More, em especial o que ali é dito sobre o trabalho, sua organização e distribuição na sociedade. Começa lembrando a polêmica em torno do livro, incluido na tradição da escritura em via oblíqua, segundo Leo Strauss e Miguel Abensour, e procede à revisão do que More diz do trabalho a propósito da ilha imaginária ideal. Palavras-chaves: Utopia, More, via oblíqua, trabalho, agricultura, artesanato, moderação, igualdade. a Modernidade, a categoria do trabalho se tornaria central. Esta época da história das civilizações, especialmente, do Ocidente, é também uma das mais ricas na produção de utopias, a ponto de se poder dizer que a história da utopia está intimamente relacionada com o surgimento do que se chamou de era moderna. Isto muito embora o sonho humano de um mundo sem sofrimento e perfeitamente organizado possa ser considerado como um dado antropológico, presente em todas as épocas e culturas, e é o que se apresenta veementemente, por exemplo, na República de Platão, na Antigüidade grega, ou na Cidade de Deus, de Santo Agostinho, na antiga Roma recém convertida ao cristianismo. Nesta fase de nossa pesquisa será realizada uma peregrinação pelos textos modernos que demonstram o trabalho de imaginação da cidade perfeita, desde o período decisivo da Renascença, empreendendo a travessia desse fluxo utópico literário moderno, contemporâneo das descobertas das novas dimensões do mundo planetário e do universo, seja que se tenha chamado propriamente Utopia, como o famoso livro de Thomas More -ou Morus, ou Cidade do Sol, como na obra de Tomasio Campanella; seja que adquira as denominações mais variadas e fantásticas, como na diversa e abundante produção de textos utópicos dos Sécs. XVIII e XIX, sobretudo na França, mas também na Inglaterra e alhures.

Utopia, relato de viagem e sátira em L’isle des hermaphrodites (Paris, 1605). In: Philia e Filia, v. 3, 2012, p. 70-92.

Philia & Filia, 2012

Resumo: O presente artigo apresenta L'isle des hermaphrodites, libelo publicado anonimamente em Paris, em 1605, e discute os gêneros aos quais essa obra pertence: utopia, relato de viagem (imaginária) e sátira. A predominância da sátira sobre os outros gêneros é o ponto de partida para o exame das referências a Petrônio em L'isle des hermaphrodites, especialmente ao episódio do banquete de Trimalquião, do Satíricon, percebendo a reutilização do tema da dissimulação associado à figura do hermafrodita como alegoria.

Entra a Utopia de More e as crônicas do Novo Mundo

O texto visa relacionar o ideário utópico de sociedade perfeita (Utopia, de Thomas More) aos discursos sobre a América recém descoberta (as chamadas crônicos do Novo Mundo). O mote para a discussão vem de uma deixa de Afonso Arinos de Melo Franco.

Topus Utopicus: o espaço em Utopia, de Thomas Morus

Revista Principia - Divulgação Científica e Tecnológica do IFPB, 2015

This paper analyzes the book Utopia by Thomas Morus from the point of view of its space construction. On this propose, we use the methodology called Topoanalysis which was developed from the ideas of Bachelard, Osman Lins, Iuri Lotman and others. It is intended to show how the space of the Island is built into the novel and explain the different effects of meaning created by the narrator's strategies.

Da memória da utopia: a função autonoética dos programas comemorativos dos 500 anos da publicação de Utopia, de Thomas More, no Reino Unido, França e Portugal

e-Letras com Vida: Revista de Humanidades e Artes, n.º 1, pp. 149-163., 2018

Resumo: Em 2016, os programas comemorativos dos 500 anos da publicação de Utopia, de Thomas More, lembraram não apenas a vida do humanista inglês, mas também a sua obra. Importa, contudo, percebermos se a memória do passado foi convocada para se compreender o passado (memória intransitiva) ou se foi utilizada para fazer entender melhor o presente e as suas futuras possibilidades (memória transitiva). O presente estudo, feito no âmbito dos Estudos de Memória, analisa os programas comemorativos realizados no Reino Unido, França e Portugal, sublinhando a importância da obra de More para a definição da identidade diacrónica de cada uma dessas nações. Palavras-chaves: Utopia; Estudos de Memória; memória exemplar; lugar de memória; função autonoética; comemoração.

2. “Da memória da utopia: a função autonoética dos programas comemorativos dos 500 anos da publicação de Utopia, de Thomas More, no Reino Unido, França e Portugal. e-Letras com Vida: Revista de Humanidades e Artes, n.º 1, 2018, pp. 149-163.

2018

Em 2016, os programas comemorativos dos 500 anos da publicacao de Utopia, de Thomas More, lembraram nao apenas a vida do humanista ingles, mas tambem a sua obra. Importa, contudo, percebermos se a memoria do passado foi convocada para se compreender o passado (memoria intransitiva) ou se foi utilizada para fazer entender melhor o presente e as suas futuras possibilidades (memoria transitiva). O presente estudo, feito no âmbito dos Estudos de Memoria, analisa os programas comemorativos realizados no Reino Unido, Franca e Portugal, sublinhando a importância da obra de More para a definicao da identidade diacronica de cada uma dessas nacoes.

Utopia Como Ato Escritural

Fronteiraz Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Literatura E Critica Literaria Issn 1983 4373, 2012

Sobre a crítica dialética da Utopia de Thomas More: um livro proibido?

2016

O presente texto tem por objetivo discutir a dialetica da Utopia . Sabe-se que esta obra foi inspirada na Republica de Platao, e foi citada no O capital de Marx. No entanto, um estranho silencio se faz sobre seus 500 anos, alem de sua leitura pouco ser incentivada. Qual e o perigo da Utopia ? Esta e a discussao que pretendemos realizar.