O Mestre Ignorante e outras Histórias sobre a Escola (original) (raw)

Livro Didático e a Pedagogia do Mestre Ignorante [2015]

O artigo discute as ideias apresentadas pelo filósofo francês Jacques Rancière em O Mestre Ignorante (1987Ignorante ( /2002) quanto a suas possíveis relações com a produção e circulação de livros didáticos para o ensino básico. Particularmente, observa-se como o livro didático pode reforçar o que o autor chama de lógica da explicação, intensificando a hierarquia das inteligências e a condição de desigualdade em nome de uma igualdade ainda por vir, mas também como ele pode interromper essa lógica, funcionando como uma fonte mediadora de duas vontades a serviço de uma única inteligência: a que possibilita que tanto o professor como o aluno aprendam e ensinem aquilo que ainda não sabem. Como suporte para a discussão, referimo-nos a alguns trechos de editais do governo federal relativos à elaboração de coleções de livros didáticos de língua estrangeira moderna. Palavras-chave: livro didático; lógica da explicação; Jacques Rancière.

Desvelando Memórias Sobre Escolas e Educação Lassalista Do Início Do Século XX

Cadernos De Historia Da Educacao, 2013

Este trabalho tem como objetivos: compreender a instalação das primeiras escolas lassalistas no Rio Grande do Sul (1907-1930) e sua inserção em uma dinâmica na qual as forças políticas no poder, apoiavam-se em pressupostos positivistas; analisar testemunhos, buscando as representações dos depoentes a respeito das escolas e educação lassalista. Trabalha-se com duas entrevistas do acervo do Arquivo Sonoro e Visual da Memória Lassalista no Rio Grande do Sul, banco de dados desenvolvido no Centro Universitário La Salle (Canoas) desde 2004, envolvendo memórias de indivíduos que, em algum momento de suas vidas, tiveram relações com a educação e escolas lassalistas. Enfatizam-se as fontes orais, mas também se dialoga com documentação escrita. Para analisar os testemunhos, utiliza-se metodologia descrita e aplicada por pesquisadoras na área da Educação (Szymanski, Almeida e Prandini) e, teoricamente, busca-se apoio em Stuart Hall (representações) e Paul Ricoeur (hermenêutica).

Quando "Histórias Maluquinhas" Tecem Aprendizagens: Autoria Na Sala De Aula

RevistAleph, 2015

O presente artigo tem como objetivo compartilhar experiênciasvividas na Escola Municipal Anísio Teixeira, situada no bairro doIngá, cidade de Niterói, Rio de Janeiro, onde nós, graduandasem Pedagogia pela Universidade Federal Fluminense,participamos do PIBID-CAPES. Vinculadas ao projeto geral“Múltiplas linguagens na escola”45, desenvolvemos o projetode investigação e estudo intitulado: "Histórias Maluquinhas".Nosso objetivo ao escrever este artigo é, principalmente,compartilhar nossas experiências de iniciação à docência quearticulamos com as nossas práticas e com os conceitos deroda de conversa, autoria infantil destacando a importância doplanejamento feito com as crianças, buscando compreender osimpactos desse processo na vida e formação acadêmica decada um dos envolvidos.

Memórias de um Colégio que não volta mais

Solta a voz, 2010

Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração/ Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão/ Há um passado no meu presente/O sol bem quente lá no meu quintal..." (Milton Nascimento) * Ex-aluno do Cepae. Mestre em Estudos Linguísticos pela UFG.

“Mestres Populares” e a Escola No Brasil

Caderno Seminal, 2012

Pretende-se com o presente trabalho refletir acerca da importância social dos chamados "mestres populares", buscando demonstrar as razões de sua marginalização histórica, bem como investigar as razões pelas quais os seus saberes não encontram espaço no sistema educacional brasileiro, isto é, na escola. Por que isso acontece e em que medida a escola se tornaria mais enriquecida e enriquecedora com o aproveitamento desses mestres é também uma das questões debatidas neste estudo.

Silêncio de Narciso : da relação do professor com o não-saber

2013

Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, 2013.Esta pesquisa busca contribuir com a análise da relação do sujeito professor, bem como sobre minha própria relação com o não-saber e sua articulação com a prática docente inserida em uma sociedade configurada pelo gozo do uso do conhecimento. Para tal, investigou-se acontecimentos significativos para os professores em seu trabalho que lhes tenham provocado angústias e fantasias; identificou-se os processos psíquicos utilizados para possível resolução de conflitos associados às experiências da relação com o não-saber; averiguou-se as interpretações dadas pelo professor a possíveis falhas/faltas em seu conhecimento, como também observar possíveis relações entre história de vida e constituição do docente na relação com não-saber. Para tanto, a abordagem psicanalítica foi trazido como referencial teórico a fim de construir-se uma possível compreensão dos elementos encontrados na...

História da Educação e Memórias de Professores

Revista Histedbr on Line, 2011

RESUMO O presente texto foi produzido a partir das muitas questões que surgem na relação entre história da educação e História. A vivência em um Programa de Pós-Graduação em História Social levantou indagações como: Qual seria nosso lugar, ...