Falha no uso de vacina autógena associada à Propionibacterim acnes no tratamento de papilomatose canina: relato de caso (original) (raw)
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Falha de transferência da imunidade passiva em equinos recém-nascidos
2008
Terminado este trabalho, gostaria de agradecer a todos aqueles que directa ou indirectamente contribuiram para a sua realização, e sem os quais este não teria sido possível: À Dra. Sofia Freitas, minha orientadora de estágio, por todos os conhecimentos transmitidos, pelo tempo, apoio e disponibilidade que desde o início do estágio me dispensou. Ao Dr. Guillermo Gonzalez e à equipa da Eguisof pela ajuda permanente, desafios apresentados e apoio que me prestaram. À Professora Graça Ferreira Dias pela disponibilidade e ajuda que me deu. À minha família, por terem acreditado em mim nos últimos anos e me terem permitido realizar um sonho antigo. Pela crítica construtiva e sugestões com as quais sempre me tentaram ajudar. Ao João pelas horas perdidas a ouvir-me, os fins de semana a voar para Barcelona para me acompanhar e por fazer do meu o seu projecto de vida. À Inês por toda a ajuda impossível de descrever aqui, pelo apoio, amizade e horas a ouvir-me. Aos meus amigos e colegas pelo apoio e ajuda bem dispostas que sempre me dispensaram. Por fim, a todos aqueles que de alguma forma contribuíram para a execução deste trabalho e que, não sendo aqui mencionados, não são de todo esquecidos. A todos, o meu muito obrigada.
Pesquisas e Inovações em Ciências Agrárias: Produções Científicas Multidisciplinares no Século XXI, Volume 2
RESUMO: A exposição peniana ininterrupta está geralmente associada a parafimose, priapismo, traumatismos, problemas vasculares ou neurológicos. O tratamento pode variar de um procedimento simples com limpeza, redução de edema, retirada de corpos estranhos, medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos a procedimentos muito invasivos como amputação peniana. Foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Paraná um cão, sem raça definida, 13 anos, 2 kg, não castrado, com histórico de exposição peniana constante há 4 dias, associado com disúria e odor fétido na região; o animal também apresentava postura encurvada. Ao exame físico, notou-se algia na palpação do prepúcio, com edemaciação e coloração arroxeada, e pênis repleto de pelos, eritematoso e edemaciado. Em palpação de coluna, apresentou algia em porção lombossacra. Inicialmente, o paciente foi sedado para limpeza e retirada de corpos estranhos e pelos do pênis, assim como o reposicionamento do mesmo. Foi, também, prescrito, por via oral, Carprofeno (2,2mg/kg/BID) e Dipirona (25mg/kg/TID). Após 1 semana, o paciente retornou com os mesmos sinais. Solicitou-se, então, radiografia sob sedação de coluna toracolombar, na qual se identificou fratura em vértebra L4 já consolidada. Foi realizada, também, ultrassonografia abdominal, cujo resultado não apresentou alterações. Associando a um tratamento para lombalgia com Gabapentina via oral (10mg/kg/BID de uso contínuo), optou-se pela correção cirúrgica da exposição. Iniciou-se com uma orquiectomia de acesso pré-escrotal. Posteriormente, houve um prolongamento da incisão cranialmente e isolamento do músculo retrator do pênis. Realizada retração caudal do músculo e pregueamento dele próprio através de uma anastomose muscular de fibras mais craniais com fibras mais caudais, com fio monofilamentar sintético inabsorvível 4-0, padrão simples interrompido, resultando em encurtamento do músculo. A etapa final do procedimento foi a pexia do prepúcio ao músculo retrator do pênis com mesmo fio e padrão. Para síntese do subcutâneo, fio multifilamentar sintético absorvível 3-0, padrão Cushing e síntese de pele com fio monofilamentar inabsorvível sintético 3-0, padrão simples interrompido. No pós-operatório, após 10 dias, tutores relataram que não houve mais exposição peniana e que paciente não demonstrou disúria/estrangúria; apresentando, ainda, melhora na postura. Essa técnica se mostrou efetiva dado a melhora do paciente. Optou-se pela não realização da excisão de porção da musculatura para possibilitar reintervenções. Ainda que sejam necessários outros casos para melhor avaliação do método, pode-se observar sucesso no procedimento, com a vantagem de ser pouco invasivo, demandar pouco tempo cirúrgico, diminuindo riscos anestésicos e complicações pós-operatórias-pontos especialmente importantes para os pacientes idosos.
Uso De Thuya Occidentalis Na Remissão Da Papilomatose Canina
2018
A papilomatose e uma doenca infectocontagiosa de carater tumoral, que acomete varias especies de animais, inclusive humanos, geralmente benigna e autolimitante. Tem como agente causador os papilomavirus da familia Papillomaviridae. A forma oral e a mais comum da doenca em caes, e tem a aparencia de couve-flor, desenvolvendo-se como verrugas. O diagnostico e baseado em achados clinicos e exames complementares como citologia. A regressao espontânea e observada na maioria dos casos. Em geral o prognostico e bom. Este trabalho tem como objetivo relatar o sucesso do tratamento de papilomatose canina oral com o uso de Thuyia occidentalis – CH30 em um periodo de 30 dias consecutivos. Palavras-chave: Cao. Homeopatia. Papilomavirus. Tumor benigno.
Pubvet, 2021
A Cinomose canina é uma doença infectocontagiosa causada por um Morbillivirus, o qual pode se manifestar nos animais de forma respiratória e ocular, gastroentérica, neurológica e cutânea. O vírus atinge cães de qualquer sexo, idade e raça. É uma doença viral facilmente prevenida através da vacinação anual realizada com vacina polivalente canina (WSAVA, 2015). Foram atendidos na Clínica Escola de Veterinária Prof. Marcos Vinicius Tranquilim (CEVET) entre março de 2018 a fevereiro de 2020, 113 cães com suspeita clínica de Cinomose. Alguns animais possuíam contactantes em seu domicílio e foi instituído um protocolo de vacinação pós-exposição. Dos 25 contactantes que foram vacinados, nenhum apresentou sinal clínico de Cinomose, validando, desta forma, o protocolo de vacinação pós-exposição.
Papilomatose oral em cães: revisão da literatura e estudo de doze casos
Semina: Ciências Agrárias, 2009
Papilomatose canina é uma enfermidade infecto-contagiosa viral caracterizada pela formação de papilomas orais, cutâneos ou oculares, geralmente benignos. O tratamento é indicado quando ocorre persistência dos tumores, lesões múltiplas causando obstrução faringeana, disfagia ou por razões estéticas. Diferentes protocolos de tratamento são descritos incluindo excisão cirúrgica, criocirurgia, eletrocirurgia, vacinas autógenas ou recombinantes, drogas imunomoduladoras, quimioterapia sistêmica ou intralesional. Foram revisados os principais aspectos clínico-epidemiológicos da papilomatose oral canina. Nos 12 animais estudados foram observados papilomas predominantemente em região de língua, gengiva e palato, com até 12 meses de idade e infecção combinada com erliquiose. O tratamento com Propionibacterium acnes e/ou vacina autócne surtiu efeito em oito animais (66,7%).
Polidactilismo unilateral incomum em equino: relato de caso
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 2012
A polidactilia é um defeito genético caracterizado pela duplicação parcial ou completa de um dígito. Estudos em humanos, bovinos, cães e gatos indicam que um gene autossômico dominante de penetração incompleta é o responsável por essa alteração. A polidactilia é rara em equinos e, nessa espécie, sua causa ainda não foi esclarecida. Entretanto, quando ocorre, está relacionada à má formação congênita da falange. Este trabalho descreve, por meio da observação de exames físico, radiográfico e ultrassonográfico, a ocorrência de polidactilia unilateral, com características incomuns, em um equino de nove anos de idade. O animal, com um histórico de claudicação intensa, apresentava, desde o nascimento, divisão completa do dígito do membro torácico direito, com simetria entre as duas porções distais. Ao exame radiográfico, identificou-se a presença de dois dígitos separados e de dimensões semelhantes, sendo esta uma manifestação incomum de polidactilia na espécie equina.
Dermatofitose canina causada pelo fungo antropofílico Trichophyton tonsurans - Relato de caso
Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal: RBHSA, 2015
Resumo: A dermatofitose é uma enfermidade cutânea de origem fúngica que merece destaque por sua elevada incidência na clínica de pequenos animais e importância na saúde animal e humana, pois pode ser transmitida do animal para o homem ou do homem para o animal. Este trabalho teve como objetivo relatar um caso de dermatofitose canina causado por uma espécie antropofílica de dermatófito, envolvendo o diagnóstico clínico e laboratorial. Uma cadela, da raça York Shire, com aproximadamente três anos de idade, apresentava alopecia generalizada e, por isso, foi encaminhada para uma consulta, na qual a suspeita clínica foi de dermatofitose. Foram coletadas escamas de pele e pêlos para realização de exames laboratoriais. No exame direto, não foi evidenciada a presença de estruturas fúngicas. Contudo, na cultura fúngica do espécime clínico evidenciou-se o crescimento de colônias de Trichophyton tonsurans. A terapia com itraconazol, um antifúngico de amplo espectro, foi efetiva. O presente relato de caso ressalta a necessidade de realização de exames complementares laboratoriais na presença de lesões suspeitas de dermatofitose, para identificação do agente etiológico e posterior adoção medidas de controle e prevenção dessa enfermidade que apresenta uma complexa cadeia epidemiológica de transmissão.
Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, 2013
Analisou-se a ocorrência da Falha de Transferência da Imunidade Passiva (FTIP) em 45 cordeiros nascidos de ovelhas saudáveis e pluríparas. Estes animais foram acompanhados do nascimento até o desmame (90 dias), por meio de avaliações físicas, do hemograma, determinação de proteínas séricas totais e seu fracionamento eletroforético entre 24-72h pós-nascimento (p.n.), aos 7, 15, 30, 60 e 90 dias de idade (quando era realizada a desmama). Adotando-se o ponto de corte para proteínas séricas totais da ordem de 4,5g/dL, obteve-se a ocorrência de FTIP de 24,4% (11 animais). Os cordeiros com FTIP apresentaram menores valores (p<0,05) de proteínas séricas, albumina, alfaglobulina, betaglobulina 1 e gamaglobulinas entre 24-72h p.n. quando comparados aos dos 34 animais que não tiveram FTIP. Porém, a partir dos sete dias de vida não foram observadas diferenças significativas destas variáveis entre os grupos, o que indica um processo de produção ativa de proteínas pelo grupo com FTIP.
Dermatite atópica canina: Estudo de caso
Pubvet, 2018
RESUMO. A dermatite atópica canina é uma das dermatopatias alérgicas mais comuns em cães que tem origem genética e é de caráter inflamatório crônico, recorrente e demasiadamente pruriginosa. Os animais tornam-se sensibilizados a antígenos ambientais como a poeira doméstica, ácaros e pólen de flores. Em virtude de seu caráter genético, não possui cura clínica, mas é passível de controle. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento das fichas dos atendimentos clínicos de cães diagnosticados com dermatite atópica na Clínica de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Formiga, entre os anos de 2010 a 2015. Durante esse período foram realizados 1708 atendimentos e destes, 33 (1,9%) cães foram diagnosticados com dermatite atópica. Neste estudo, 22 (66,7%) dos cães eram de raça definida e quanto ao sexo, 22 (66,7%) fêmeas. Por se tratar de doença altamente pruriginosa, faz-se necessário seu rápido diagnóstico e tratamento para proporcionar melhor qualidade de vida ao animal e seus proprietários.