Complicações infecciosas da ventrículo-auriculostomia (original) (raw)
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Complicações da Derivação Ventrículo-Peritoneal em Pacientes Pediátricos
Revista Neurociências
Introdução. A hidrocefalia é uma afecção caracterizada pelo excesso de líquido cefalorraquidiano e apresenta a derivação ventrículo-peritoneal (DVP) como uma das principais abordagens terapêuticas definitivas. Objetivo. Identificar as principais complicações deste procedimento. Método. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo que analisou prontuários de 102 pacientes submetidos à cirurgia de derivação ventrículo-peritoneal para correção de hidrocefalia em um Hospital Pediátrico Terciário de Curitiba–PR, a fim de registrar as variáveis contidas no instrumento de pesquisa criado pelas pesquisadoras. Resultados. As etiologias de hidrocefalia mais incidentes foram neoplasia do sistema nervoso central, seguido da prematuridade e mielomeningocele. Grande parte dos pacientes apresentaram complicações após colocação de DVP (63%), e dentre as principais pode-se citar a disfunção valvular, infecção e hiponatremia, as quais condizem com os dados presentes na literatura. O...
Complicações relativas às infecções odontogênicas: Angina de Ludwig
Journal of Multidisciplinary Dentistry
Descrita em 1836 como sendo uma celulite tóxica por Wilhelm Frederick Von Ludwig, a Angina de Ludwig pode ser uma celulite extremamente fatal se não houver um diagnóstico preciso e precoce. Tendo vários fatores causal sendo o principal às infecções odontológicas dentre outras como: traumatismos e lacerações dos tecidos bucais, infecções das glândulas salivares, picada de insetos no queixo, neoplasias bucais infectadas, linfadenites, osteonecrose da mandíbula relacionada com o uso de bisfosfonatos. Afetando os espaços fasciais do pescoço, espaço submandibular, espaço submentoniano assim tendo o comprometimento principal as vias aéreas, pacientes imunossuprimidos e com comprometimento na condição sistêmica tendem a ser mais suscetível a Angina de Ludwig. Tendo tratamento a internação imediata e em seguida a prescrição de antibióticos para o controle da infecção e a drenagem cirúrgica para a remoção do material purulento e em seguida a remoção da causa da infecção como extrações e trat...
Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 1966
São apresentados os resultados obtidos com a ventrículo-auriculostomia, com válvula de Holter, no tratamento de 32 pacientes com bloqueio ao trânsito do líquido cefalorraqueano, causado por neoplasia encefálica ou processo inflamatório da leptomeninge ou do epêndima ventricular. Os resultados foram satisfatórios em 20 doentes; 3 não voltaram para contrôle e 9 faleceram. Todos os casos de óbito ocorreram em pacientes com neoplasia encefálica e apenas em um foi relacionado à complicação infecciosa da derivação ventriculovenosa.
Complicações De Cândida Em Pacientes Da Uti: Uma Revisão Bibliográfica
Fundamentos e Aplicações da Biologia, 2019
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Complicações Bucais no Tratamento Radioterápico
RESUMO O objetivo do presente estudo é salientar as possíveis complicações bucais decorrentes do tratamento radioterápico na região de cabeça e pescoço. Embora a radioterapia vise erradicar o tumor sem causar danos aos tecidos adjacentes, isto nem sempre acontece, sendo a maioria dos problemas dose-dependentes. Xerostomia, mucosite, cárie de radiação, osteoradionecrose, trismo, desenvolvimento dentário anormal são algumas das possíveis conseqüências desta modalidade terapêutica. A avaliação prévia da condição bucal e o acompanhamento pelo cirurgião dentista durante o tratamento radioterápico podem minimizar os danos causados aos tecidos bucais. Conclui-se que a radioterapia é uma especialidade médica utilizada no tratamento do câncer de cabeça e pescoço que pode provocar efeitos colaterais importantes aos tecidos bucais, daí a necessidade desse conhecimento por parte do cirurgião dentista, para que possa atuar na prevenção e redução de tais danos. INTRODUÇÃO A cavidade oral é um importante local de ocorrência de tumores malignos. Em 1996, o Ministério da Saúde relatou que o câncer bucal está entre os dez tumores mais freqüentes. O tratamento das neoplasias malignas é realizado principalmente por meio da cirurgia, que é o tratamento de escolha, associada à radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos somente a radioterapia é indicada como tratamento. As complicações bucais são comuns, em pacientes com neoplasias na região de cabeça e pescoço, em decorrência do tratamento radioterápico. As principais alterações são xerostomia, mucosite, cárie de radiação, osteradionecrose, trismo e desenvolvimento dentário anormal. Sendo assim, o cirurgião dentista deve compor a equipe multidisciplinar no atendimento de paciente com câncer bucal, visando minimizar os efeitos estomatológicos causados pela terapia radioterápica. REVISÃO DA LITERATURA XEROSTOMIA Durante o tratamento do câncer de cabeça e pescoço, através da radioterapia, as glândulas salivares estão usualmente dentro da zona de irradiação, provocando alterações morfofisiológicas
Complicações decorrentes do uso de prótese vocal
Acta Cirurgica Brasileira, 2002
Introdução-Desde a primeira laringectomia total, realizada em 1873, já se tem registro do interesse em se desenvolver e recuperar a comunicabilidade verbal desses pacientes. Porém grandes progressos foram observados depois de 1979, quando se pode contar com próteses traqueoesofágicas. Mesmo sendo um enorme progresso, as próteses vocais geram complicações. Objetivo-Avaliar as complicações com o emprego de próteses vocais e relaciona-las com fatores clínicos e tipo de prótese. Métodos-Dez pacientes submetidos a laringectomia total portando prótese fonatória foram acompanhados no serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do HCRP-FMRP-USP buscando-se registrar as complicações e relaciona-las com fatores clínicos e tipo de prótese. Resultados-Foram registrados: vazamento de saliva e/ou dieta da faringe para a traquéia, infecção fungica, ausência de função da prótese e esses achados foram quantificados avaliando-se os efeitos da radioterapia e do tipo de prótese usada. Conclusão-A prótese vocal apresenta dificuldades e complicações operacionais que merecem atenção e mais estudos são necessários para se ter o perfil mais completo destes aspectos. Disponível em URL: http://www.scielo.br/acb Descritores-Laringe artificial; Laringectomia; Fonação
Complicações Pós-Cirúrgicas Do By-Pass Gástrico
Amplla Editora eBooks, 2022
Abordagens em medicina: avanços científicos, tecnológicos e sociais está licenciado sob CC BY 4.0. Esta licença exige que as reutilizações deem crédito ao criador. Ele permite que os reutilizadores distribuam, remixem, adaptem e construam o material em qualquer meio ou formato, mesmo para fins comerciais. O conteúdo da obra e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, não representando a posição oficial da Editora Amplla. É permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores. Todos os direitos para esta edição foram cedidos à Editora Amplla.
Rev Bras …, 2011
F u n d a m e n t o s : A d m i t e-s e q u e o s r i s c o s d e complicações pós-operatórias sejam maiores na angina instável pós-infarto. Objetivo: Verificar se a angina instável (AI) pósinfarto (classe C de Braunwald) aumenta o risco de eventos cardiovasculares maiores (ECMA) na cirurgia de revascularização miocárdica (CRVM) em comparação às síndromes coronarianas estáveis. Métodos: Em pacientes submetidos consecutivamente à CRVM isolada, durante um período de dois anos, comparou-se a incidência de ECMA [morte, infarto agudo do miocárdio com onda Q (IAM) e acidente vascular encefálico (AVE)] entre aqueles com síndromes coronarianas estáveis (G1) e aqueles com AI classe B (G2) e AI classe C (G3) de Braunwald. Resultados: De 333 pacientes operados no período, 238 (71,0%) compunham o G1, 56 (17,0%) o G2 e 39 (1 2 , 0 %) o G 3. M a i s p a c i e n t e s d o s G 2 e G 3 apresentavam DPOC (12,5% e 10,0% vs 2,9%, p=0,005) e necessidade de cirurgia de urgência/ emergência (18,0% e 33% vs 0,4%; p=0,0001) do que o G1. Não houve diferença significativa na morte hospitalar (4
Angina de Ludwig: complicação infecciosa da cabeça e pescoço
Research, Society and Development
A angina de Ludwig é uma infecção do espaço submandibular . É tipicamente uma infecção polimicrobiana que reflete a flora microbiológica oral. A causa mais comum é a extensão de dentes molares inferiores infectados. A oclusão das vias aéreas e a disseminação da infecção no mediastino são as complicações de maior importância clínica, devido a sua gravidade. Diante do exposto, esse estudo objetivou revisar a literatura acerca da angina de Ludwig, ressaltando os métodos de diagnóstico, tratamento e complicações que possam vir a ocorrer. Para a construção deste artigo foi feito um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, usando o gerenciador de referências Mendeley. A angina de Ludwig é uma doença rara e pouco conhecida que pode progredir rapidamente e pode ser potencialmente fatal. Essa infecção agressiva muitas vezes pode ser desvalorizada e isso pode trazer...