Como os trabalhadores de enfermagem enfrentam o processo de morrer (original) (raw)
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Percepção dos enfermeiros docentes frente ao processo de morte e morrer
Enfermagem Brasil
Estudo descritivo qualitativo transversal com objetivo de identificar dificuldades em lidar com o processo de morte/morrer e sentimentos/pensamentos frente à problemática. Desenvolvido em 2012 por meio de entrevista com 24 docentes enfermeiros da Universidade Nove de Julho/SP. Os resultados diante das dificuldades em cuidar de paciente em processo de morte e morrer foram categorizados: âmbito emocional, âmbito comunicacional, âmbito ético-filosófico e âmbito educacional. Os sentimentos foram: impotência, frustração e culpa; tristeza, comoção, lamento e pesar; aceitação, alívio e empatia; indignação e desespero. Quanto à percepção que possuem quando cuidam, seis categorias emergiram: condição evitável; influência espiritual; aspecto bioético; exposição das relações familiares; processo natural e expressão de sentimentos. Concluiu-se que parte dos profissionais apresenta dificuldade em lidar com a morte, sendo apontados os problemas ligados às emoções, comunicação, ética e educação. U...
Enfrentamento dos profissionais de enfermagem no processo de morte do paciente
Brazilian Applied Science Review
Objetivo: explorar as ações e interações suscitadas por enfermeiros no cuidado ao paciente e família em processo de morte e morrer. Métodos: pesquisa qualitativa com aporte teórico-metodológico da Teoria Fundamentada nos Dados. Resultados: sabendo dessa fragilidade na formação do enfermeiro sobre o processo de morte-morrer, importância do vínculo enfermeiro-paciente, apoio aos familiares e respeito ao processo de luto. Como estratégias de enfrentamento, a educação permanente, compartilhamento de experiências com pares e apego às crenças espirituais. A empatia aparece como principal desafio, considerando a influência de fatores pessoais e burocráticos. Conclusão: destaca-se nas ações e interações no 2 cuidado ao paciente e família em processo de morte e morrer a maneira como os enfermeiros respondem aos desafios da atuação profissional, buscando construir vínculo com pacientes e familiares, apoiando e respeitando o processo de luto com base na empatia.
Aquichan, 2016
Objetivo: identificar dificultades encontradas por los estudiantes de enfermería en el afrontamiento del proceso de morir y la muerte durante la asistencia de pacientes hospitalizados. Metodología: revisión integradora de literatura realizada en las bases de datos LILACS, MEDLINE y BDEnf, en junio de 2014, y comprende el periodo de 2001 a 2014. Se emplearon las palabras clave: “muerte”, “estudiantes” y “enfermería”. Resultados: se encontraron 293 artículos y se seleccionaron 10. Se identificaron como dificultades: el manejo de la finitud; las relaciones entre estudiante y familiares; los vínculos establecidos entre estudiante y paciente; los sentimientos vivenciados al cuidar de pacientes terminales. Conclusión: se observa la necesidad de fomentar cuestiones que permean la muerte en los currículos de las carreras de pregrado del área de salud, lo que puede traer reflejos positivos para la construcción del “ser profesional”, comprometido con la asistencia crítica, reflexiva y humanís...
A questão da morte e os profissionais de enfermagem
Rev Enferm Uerj, 2010
de um levantamento bibliográfico, verificar como a morte e o morrer vêm se apresentando para os profissionais de enfermagem, visto que, ainda, nos dias atuais, se percebe a dificuldade em falar sobre essa questão. Certo é que eles convivem com o binômio vida/morte, sendo formados e cobrados para uma postura firme, sem demonstrar sentimentos, valorizando, essencialmente, a vida humana. Nas buscas, que ocorreram em 2009, foram localizados 16 artigos, publicados no período de 2003 a 2009, que salientam: o preparo do corpo; a importância da temática morte na formação acadêmica; a importância da discussão desse tema com a sociedade; a implantação de projetos em hospitais proporcionando apoio psicológico, humanizando o cuidar; a necessidade de apoio psicológico para os paliativistas; necessidade de reciclagem de docentes para que eles possam abordar a temática morte com habilidade. Palavras-Chave Palavras-Chave Palavras-Chave Palavras-Chave Palavras-Chave: Profissionais de enfermagem; reflexão; morte; morrer.
Enfrentamento de enfermeiras frente à morte no processo de cuidar em emergência
Enfermería actual de Costa Rica
O processo de trabalho de enfermeiras e enfermeiros nas emergências é gerador de estresse e traz à tona fragilidades do profissional no tocante a sentimentos referentes ao sofrimento e vivência cotidiana com a morte. Isto, em decorrência da interação e o envolvimento necessário à assistência e nas tomadas de decisão em acordo a gravidade do paciente e família. Assim, este estudo objetiva conhecer o enfrentamento da enfermeira no cuidado diante do processo de morte, em emergência. Pesquisa documental, realizada com oito enfermeiras numa emergência de um hospital privado de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, entre maio e junho de 2015. Os dados foram analisados à luz da análise de conteúdo de Bardin e da relação interpessoal de Travelbee. Emergiram duas categorias: A morte vivida por enfermeiras em emergência, O Humano e o técnico no enfrentamento da morte em emergência. Conclui-se que o enfermeiro ao lidar com a morte em meio ao cuidado de restauração da vida mostra-se limitado e...
Vivência dos enfermeiros de unidade de terapia intensiva frente à morte e o morrer
Revista Gaucha De Enfermagem, 2009
O estudo teve como objetivo compreender como os enfermeiros vivenciam o processo de morte e o morrer dos pacientes. Os sujeitos foram os enfermeiros que atuam em uma Unidade de Terapia Intensiva de adultos. Foi utilizada a metodologia fenomenológica e os dados foram colhidos por meio de uma entrevista semiestruturada. Na análise, procedeu-se segundo a descrição, redução e compreensão fenomenológica, e, a partir dela, foram desveladas as seguintes categorias: a obstinação terapêutica como um percalço no processo de morte e morrer; a difícil convivência com a equipe multiprofissional e o processo de morte e morrer; a dinâmica do trabalho e suas implicações na morte e morrer dos pacientes. Os profissionais precisam compreender que a morte e o morrer fazem parte inalienável da vida e não um desafio a ser sempre vencido. Descritores: Morte. Atitude frente à morte. Enfermeiras. Unidades de terapia intensiva. RESUMEN El estudio tuvo como objetivo comprender cómo los enfermeros vivencian el proceso de muerte y el morir de los pacientes. Los sujetos fueron los enfermeros que actúan en una Unidad de Terapia Intensiva de adultos. Fue utilizada la metodología fenomenológica y los datos recogidos por medio de una entrevista semiestructurada. El análisis se procedió según la descripción, reducción y comprensión fenomenológica y a partir de este análisis fueron desveladas las siguientes categorías: la obstinación terapéutica como un percance en el proceso de muerte y morir; la difícil convivencia con el equipo multiprofesional y el proceso de muerte y morir; la dinámica del trabajo y sus implicaciones en la muerte y morir de los pacientes. Los profesionales necesitan comprender que la muerte y el morir forman parte inalienable de la vida y no un desafío a ser siempre vencido.
Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2005
Para os profissionais de enfermagem a morte é a maior vilã de seu trabalho, uma vez que, de maneira geral, são educados para cuidar somente da vida. O objetivo do presente estudo é investigar como os profissionais de enfermagem vivenciam o luto frente à morte de crianças/adolescentes hospitalizados, Através de pesquisa descritiva-exploratória com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada mediante entrevistas com profissionais de enfermagem que trabalham em clínicas com leitos pediátricos em um hospital-escola. Os dados empíricos evidenciaram que esses profissionais necessitam de suporte emocional para viverem o luto e prevenirem a Síndrome de Burnout. Recomenda-se que seja incluído nos currículos o tema da morte e que as instituições hospitalares busquem a educação permanente como estratégia para promover mudanças de atitudes e comportamentos dos profissionais junto ao paciente que está morrendo.
Acta Paulista de Enfermagem, 2007
OBJETIVO: Analisar a existência de uma possível correlação entre o perfil profissional de docentes e o seu preparo para a abordagem da temática do processo do morrer e da morte nas disciplinas que ministram em um curso de graduação em enfermagem. MÉTODOS: Estudo descritivo, com aplicação de questionário a 34 docentes enfermeiros, sendo os dados obtidos analisados quanti-qualitativamente. RESULTADO: O pressuposto de que a maturidade dos docentes e sua larga experiência profissional na enfermagem pudessem oferecer-lhes melhor preparo para o ensino do cuidado a pessoas que vivenciam esse processo não foi confirmado pelo estudo, visto que estes ainda abordam a temática de maneira pontual e superficial em suas disciplinas. CONCLUSÃO: Precisamos oferecer-nos oportunidades de discussão sobre o nosso despreparo, como profissionais de saúde e docentes, para o cuidado àquele que morre, de maneira que possamos tornar mais humano e efetivo esse cuidado.