A invasão dos territórios do povo Xetá na Serra dos Dourados/PR em meados do século XX (original) (raw)
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O Povo Xetá da Serra dos Dourados
www.vladimirkozak.com.br, 2024
Último povo indígena a ter contato com os colonizadores no sul do Brasil, o povo Xetá possui atualmente uma população de 200 indígenas. Na década de 50 viviam na floresta dos Dourados no noroeste do Paraná. O contato foi realizado pelo Serviço de Proteção ao Índio, atual FUNAI. O documentarista tcheco Vladimir Kozák fez os registro imagético em filmes 16mm e fotos de todas as expedições de contato e pesquisa deste povo indígena.
Colonização, transformações do território e conflitos rurais em Barbosa Ferraz, PR, Brasil
Terr Plural, 2020
the current rural conflicts are the result of a historical process of deterritorialization and exclusion, intensified from the advance of capitalism over agriculture. Socio-territorial movements, such as the MST movement, challenge hegemonic power and contest the legality of capitalist property, mobilizing peasants to occupy lands that do not carry out their social function, transforming them into agrarian reform territories in Paraná. This paper, supported by field data and bibliographical references, aims to study the colonization, territorial transformations and rural conflicts, taking as reference the municipality of Barbosa Ferraz, in the Paraná State Midwestern mesoregion.
Acta Scientiarum. Biological Sciences, 2004
Discute-se a percepção e a construção do domínio etnozoológico "inseto" por moradores do povoado de Pedra Branca, município de Santa Terezinha, localizado na região centro-oeste do Estado da Bahia. Dados foram obtidos de fevereiro a maio de 2001, realizando-se entrevistas abertas, semi-estruturadas e observações comportamentais com 74 homens e 79 mulheres, cujas idades variaram de 4 a 108 anos. Registrou-se que o termo "inseto" é utilizado como uma categoria etnotaxonômica ampla que reúne diferentes organismos não sistematicamente relacionados (rato, cobra, lagartixa, etc.), além dos insetos lineanos. Com base nas informações registradas no povoado e em dados da literatura, podese levantar a suposição de que o domínio "inseto" ocorre como um padrão nos sistemas de classificação etnobiológicos. Sugere-se que um processo de aprendizagem baseado em estímulos sensoriais adequados poderia levar a mudanças de atitudes dos indivíduos com relação aos insetos, tornando-os mais toleráveis ao convívio com esses organismos.
Povos do Planalto Central e adjacências nos séculos XVII, XVIII e XIX
O artigo localiza povos indígenas que habitavam o Planalto Central e regiões adjacentes nos séculos XVII, XVIII e XIX. São utilizados como fonte o mapa etnohistórico de Curt Nimuendaju e o etnolinguístico de Čestmír Loukotka. Também é realizado um mapeamento inédito da localização de etnias constantes nos históricos municipais do banco de dados IBGE cidades. São ilustradas, por meio de mapas temporais as sucessivas ocupações indígenas da região em intervalos de 50 em 50 anos, desde o ano de 1700 até o ano de 1900. As conclusões são de que houve, pelo menos, 200 etnias no Planalto Central e adjacências.
2016
. Esta pesquisa procura explicar questões relacionadas ao povoamento e as representações históricas assumidas pela comunidade de Rondinha/Santa Lúcia/Caibaté na região das Missões, noroeste do Rio Grande do Sul, ao longo das primeiras décadas do século XX. Tomamos por eixo de análise as formas de apropriação territorial neste local para melhor compreender o processo de integração entre indivíduos de diferentes origens que formou a comunidade rural de Rondinha/Santa Lúcia. Seu povoamento ocorreu a partir de colonos e caboclos, neste caso, descendentes de imigrantes europeus que buscavam novas propriedades para o cultivo, e indivíduos que já se encontravam no local, em menor número e ligados às atividades agropecuárias de estancieiros historicamente presentes naquele espaço. A fundação da vila Santa Lúcia e a construção do Santuário do Caaró apresentam-se como aspectos intrínsecos para a compreensão das primeiras atividades enquanto coletividade daquela sociedade e também a noção dos referenciais de passado que deveriam ser seguidos. Para isso utilizamos o conceito de missioneirismo, que continua a ser formulado em meio a Romaria do Caaró, de caráter penitencial, bem como a produção de suas narrativas. Dessa forma poderemos explicar um pouco mais sobre as peculiaridades deste local, e quem eram os agentes envolvidos neste emaranhado de relações sociais existentes nesta colônia mista nas primeiras décadas do século XX. Palavras-chave: Povoamento. Missioneirismo. Missões jesuítico-guaranis.
A ocupação romana do Cabeço do Crasto, S. Romão, Seia
1996
The suiface collected data from Cabeço do Crasto, S. Romão, Seia, strongly suggests a very prolonged settíng, from late Bronze Age to late Roman período Neverless the excavations from 1984 to 1987 were not sufficient to make a good characterization of other períods tha12 late Bronze Age, despite some found evídence wich this papa gives full information. A late roman stone fortification was found in sector B, wich was buílt up with reused materíals (a roman ara amoung tllem). Despite the lack of other sort of dating evidence, an epigraphic monument was found in a similar stone fortification of sector MAS, wich dates from 217 AD, giving a clue to a chronology. Near the fortification of sector M, some structures were dug up. Again,scarce dating evidence was found besides afew sherds oflate olive-green glasses and the mentioned latin ínscríptioll. The structures seemed to be buílt up in the period between 1Vth and Vth centuries AD. Some sections of the fortification, some structures and the stratígraphic units 8 and 42 point to an 11'012 Age occupation.