O fato da razão - uma interpretação semântica (original) (raw)

Sobre a interpretação semântica do facto da razão

2009

A interpretacao do facto da razao parece envolver, na maioria das vezes, uma “determinada” leitura do argumento da Terceira Seccao da Fundamentacao . Assim ocorre, especialmente, com a interpretacao semântica do facto da razao. A interpretacao de Loparic do facto da razao pressupoe uma leitura bastante particular do texto de 1785. Este trabalho procura mostrar que a interpretacao semântica do facto da razao, combinada com uma leitura da Terceira Secao da Fundamentacao segundo a qual Kant fracassa em sua tentativa de responder a questao “como e possivel um imperativo categorico?” porque “confunde um problema semântico com um problema metafisico”, negligencia (quica deliberadamente!) o problema fundamental proposto por Kant em 1785, e que por isso trata-se de uma interpretacao incoerente na medida em que pretende encontrar no facto da razao a resposta para um problema que nao corresponde ao problema que Kant esta buscando resolver no nivel da fundamentacao de um principio pratico puro .

Os problemas da razão pura e a semântica transcendental

Dois Pontos, 2005

This article aims at showing that Kant´s theory of possibility of a priori judgments, which is the essential content of his critique of pure reason, was elaborated in order to guarantee the solubility of necessary problems of pure reason and that this theory can be interpreted as atranscendental semantics.

Realidade: uma razão que não se explica, mas se crê

Agora Estudos Em Teoria Psicanalitica, 2007

A noção de realidade tem um estatuto curioso na psicanálise, pois significa tanto o campo no qual o sujeito age e sofre a ação, encontrando um limite para seus desejos imperiosos e onipotentes, quanto os meios para, justamente, "realizálos", isto é, torná-los real. Freud se referia a essa cena como Psicóloga; psicanalista; mestre em Psicologia,

Uma crítica à concepção semântica de consequência lógica

Apresentamos três características da conseqüência lógica, com base em sua noção intuitiva: necessidade, formalidade e aprioridade. Em seguida expomos a concepção semântica clássica, ou modelo teórica, de conseqüência lógica. Apresentamos um argumento contra a sua adequação conceitual, procurando mostrar que ela não apresenta estas três características. Sugerimos, seguindo argumento de Etchemendy, que esta concepção não satisfaz estas características por estar baseada em um mundo específico, o das teorias de conjuntos do tipo ZF.

A questão do Cânone da razão pura

The dissertation presented here offers an interpretation of the Canon's first two sections, one of the Critique of pure reason last chapters. In contrast to a common reading of this text, that regards its thesis and the concepts sustained there as imatures, dogmatics, contradictory with the rest of the work or in tension with it, we tried to restitue its meaning and internal truth. Our suspicion was that the first Critique is a coherent masterwork. Thus we took the text as a reading structure from which we investigated some the kantian philosophy subjects. In a first moment and accompanying the text's movement, we tried to establish that the Canon constitute a type of closure to the whole work, offering answers to the metaphysical questions posited by pure reason. In order to do that, the Critique invites us to enter the realms of practical philosophy. Therefore we discuss some problems that revolve around the statute of both universal practical philosophy and moral philosophy in a time when Kant did not have the deduction of the foundations of such sciences, in other words, the proof the absolute freedom. The pure practical reason presents itself as the true metaphysical faculty and allows a canon that answer the metaphysical questions. In the second chapter we talk about the point of disagreement that affects the Canon: the empirical proof of practical freedom and its relationship with transcendental freedom. We propose a reading by weaving a narrative for these concepts, beginning with one of Kant's earliest work, the Nova Dilucidatio from 1755. Our results enable us to articulate both elements without the tensions or contradictions which oppose the Resolution of the third antinomy with the Canon. Thus the power of free choice appears as something determinated by a transcendental core, the source of absolute spontaneity, and the determinants of sensibility, in that way allowing the compossibility of freedom and necessity. The last chapter presents the end of this route. We strive to analyze how the trascendental proof of God's existence works by briefly comparing the pre-critical proofs with the practical postulation in the first Critique. We also emphasize how Kant dervelops a transcendental theology from the moral properties of the supreme wise legislator. Lastly, we indicate that the employment of these transcendental concepts enables a reading of the universal history.

Lógica ou história: em busca de uma resposta às crises da razão

Anais Eletrônicos do 15º SNHCT, 2016

O início do século XX, como se sabe, foi um período turbulento para diversas áreas do saber. Depois que se viu destruir a soberania da geometria euclidiana, que se questionou os fundamentos das matemáticas, viu-se ainda desmoronar a física newtoniana e surgir teorias muito peculiares como as geometrias não-euclidianas, a teoria da relatividade de Einstein, da mecânica quântica de Heisenberg. Viu-se surgir "pensamentos espantosos," como caracteriza