Identificando os condicionantes socialmente construídos (Enacted) das práticas estratégicas em ambientes altamente institucionalizados (original) (raw)

Relação Da Estratégia Como Prática Social Para a Construção De Indicadores No Pilar Social Da Sustentabilidade Organizacional

2020

A estratégia como prática social dentro das organizações analisa as rotinas, os comportamentos, os hábitos e os costumes da organização para com as pessoas. Uma carência de estudos foi identificada na definição de indicadores de análise do pilar social, e a importância do estudo, é buscar trazer reflexões de indicadores que podem ser analisados, a partir das práticas sociais realizadas. Assim, o problema de pesquisa investiga: qual a relação da estratégia como prática social para o desenvolvimento de indicadores de análise no pilar social da sustentabilidade organizacional nas 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil? Na qual o objetivo principal de pesquisa foi analisar como a estratégia como prática social pode contribuir para o desenvolvimento de indicadores de análise no pilar social da sustentabilidade organizacional nas 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. A pesquisa se caracteriza como descritiva, com abordagem quantitativa, e com a coleta de dados real...

Lógicas institucionais no estudo da estratégia-como-prática: uma proposta de relação entre o conceito e a abordagem

Este ensaio teórico tem o objetivo relacionar as ideias implicadas no conceito de lógicas institucionais e os estudos da estratégia como prática. Os argumentos são no sentido de que as lógicas institucionais estão presentes em todos os níveis estudados pelos pesquisadores da estratégia como prática – práticas, práxis e praticantes, sendo um recurso analítico promissor para que se entendam aspectos pouco explorados por esta perspectiva da estratégia. A estratégia, como um campo de estudo, tem potencial para acumular um saldo líquido positivo na junção das lógicas com sua abordagem como prática. Torna-se possível além de demonstrar o que os estrategistas fazem, explicar o porquê de fazerem de determinada maneira em detrimento de outra, baseando-nos em constructos como o campo, a agência imersa e a identidade social, sem perder de vista que a palavra “estrategista” não é um cargo, mas uma função organizacional, não é uma pessoa ou grupo, são todos os que podem contribuir para a questão fundamental que antecede todas as outras: a sobrevivência organizacional.

Cenários e estilos de formulação de estratégias em organizações públicas brasileiras

Cadernos de Ciência & Tecnologia

O século XXI apresenta-se como o século da mudança ou da incerteza, e a metodologia de planejamento por cenários ganha cada vez mais adeptos. Entretanto, autores argumentam que falta uma estrutura teórica forte para o método de planejamento por cenários, além de haver pouco levantamento dessa temática na área pública. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa é desenvolver um instrumento de pesquisa que possibilite identificar se há uma abordagem estratégica dominante, segundo o modelo de abordagens estratégicas de Idenburg, em instituições da administração pública federal brasileira que constroem cenários. A pesquisa utilizou-se de aplicação de roteiro estruturado a distância em nove instituições pertencentes à administração pública federal brasileira e de entrevista aberta presencial com três dessas instituições, utilizando-se amostragem intencional. Os resultados sugerem que a abordagem racional é a dominante entre as instituições pesquisadas. Entretanto, há também característica...

Comunicação estratégica- (im) precisões conceituais e dimensões possíveis no contexto das organizações

Media & Jornalismo , 2018

Discutir sobre comunicação estratégica implica, inicialmente, em responder a duas questões: de qual comunicação estamos falando e qual o entendimento/compreensão de estratégia, e, especialmente, comunicação estratégica? Essas precisões conceituais, sob nossa perspectiva, poderão auxiliar gestores de comunicação a (re)pensar as ações e as práticas de comunicação que são definidas como estratégicas. O presente artigo objetiva, portanto, problematizar as duas questões apontadas e destacar possibilidades para viabilizar a comunicação estratégica nos ambientes organizacionais. Recorremos ao pensamento complexo e a autores de referência em Comunicação, Comunicação Organizacional e Comunicação Estratégica para nos auxiliar nas discussões, bem como para sugerir dimensões de análise para a comunicação estratégica.

A importância do contexto institucional, político e ideacional na avaliação de políticas públicas

Revista Brasileira de Avaliação, 2022

Este texto propõe que os estudos avaliativos devem incorporar, como etapa prévia à Avaliação, a Análise do contexto institucional, política e ideacional (CIPI) que cerca a política ou programa em questão. A CIPI constitui-se em uma ponte entre a Análise e a Avaliação, trazendo o contexto em que se deu a proposição e implementação da política ou programa, o arcabouço institucional, principais atores envolvidos e as ideias e valores prevalecentes. A partir de um síntese dos modelos neoinstitucionalistas de Análise de Políticas Públicas, apresenta-se o que é e como realizar a CIPI para um programa, trazendo o exemplo do programa Água Para Todos. Avaliações assim contextualizadas seriam menos pretensamente “neutras”, mais robustas em termos da consistência dos achados e da pertinência das eventuais recomendações e, principalmente mais reconhecidamente embasadas pelos valores públicos que orientaram o desenho da política ou programa. Palavras-chave: Avaliação de programas, Análise de Políticas, Instituições, Atores e Ideias.

Análise institucional de práticas formais de estratégia

RAE-Revista de …, 2007

Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto OUT./DEZ. 2007 • ©RAE • 89 ARTIGOS • ANÁLISE INSTITUCIONAL DE PRÁTICAS FORMAIS DE ESTRATÉGIA ANÁLISE INSTITUCIONAL DE PRÁTICAS FORMAIS DE ESTRATÉGIA RESUMO O presente ensaio teórico endereça a questão do processo de institucionalização das práticas formais de estratégia empresarial. Para tanto, adotamos a perspectiva institucional de análise para verifi car como os mecanismos normativos são utilizados por agentes sociais signifi cativos para a disseminação e a institucionalização de práticas formais de estratégia em organizações. Por práticas formais de gestão estratégica defi nimos todas as ferramentas gerenciais e conceitos formalmente instituídos de prática gerencial como pertencentes ao processo de elaboração e viabilização da estratégia empresarial. Nesse sentido, destacamos o processo de planejamento estratégico, disseminado especialmente a partir da década de 70 do século passado como o modelo mais representativo da difusão e institucionalização desse tipo de prática organizacional. Concluímos nosso ensaio levantando questões relevantes para a pesquisa e para a prática no campo da estratégia em organizações a partir da relação entre teoria e prática, com base na perspectiva institucional de análise.

E E estruturação da estratégia-como-prática organizacional: possibilidades analíticas a partir do institucionalismo organizacional

Este artigo pode ser copiado, distribuído, exibido, transmitido ou adaptado desde que citados, de forma clara e explícita, o nome da revista, a edição, o ano e as páginas nas quais o artigo foi publicado originalmente, mas sem sugerir que a RAM endosse a reutilização do artigo. Esse termo de licenciamento deve ser explicitado para os casos de reutilização ou distribuição para terceiros. Não é permitido o uso para fins comerciais. • RAM, REV. ADM. MACKENZIE, V. 13, N. 5 • SÃO PAULO, SP • SET./OUT. 2012 • ISSN 1518-6776 (impresso) • ISSN 1678-6971 (on-line) • Submissão: 3 jun. 2011. Aceitação: 1º ago. 2012. Sistema de avaliação: às cegas dupla (double blind review). UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE. Walter Bataglia (Ed.), p. 204-231. • RAM, REV. ADM. MACKENZIE, V. 13, N. 5 • SÃO PAULO, SP • SET./OUT. 2012 • p. 204-231 • ISSN 1518-6776 (impresso) • ISSN 1678-6971 (on-line) 206 • DIEgO MAgANHOTTO CORAIOLA • CRISTIANE MARQUES DE MELLO • MáRCIO JACOMETTI •