Jornal O Sul: o discurso sensacionalista (original) (raw)
Related papers
Diário Gaúcho: Discurso e Sensacionalismo
Intexto, 2013
The Gaucho Gazette presents itself as a "popular newspaper". Attempts to produce a denial about his aesthetic tabloid. Search only say that discloses what happens, as if the media were merely a reflection of society. This paper will seek to understand and explain your Sensationalism, through their speeches. Use for both, semiology, Roland Barthes, in their possibilities transdisciplinary.
Texto jornalístico como discurso
Apuração, redação e edição jornalística (Gislene Silva, Daisi Vogel e Terezinha Silva), 2022
Este capítulo volta-se para as articulações entre o conceito de discurso e as práticas jornalísticas, especialmente em relação às representações e visibilidades nelas construídas, e à produção de saber e poder nelas engendradas. Se considerarmos o jornalismo como um “fato de língua” (GOMES, 2000), seu fazer reveste-se de um caráter simbólico na organização de um “espaço público leigo” (BRETON, 1999) no qual as notícias, mais do que traduzirem acontecimentos em informações, aracterizam-se como “formas culturais” (SCHUDSON, 1995). Nessa perspectiva, torna-se necessário estudar seu estatuto narrativo em termos de características textuais (verbais e visuais) e contextuais (modos de organização e circulação). Nessa perspectiva, para além dos processos formais de produção e de princípios que, do exterior, pautam seu fazer (objetividade, atualidade, imparcialidade, entre outros), o jornalismo caracteriza-se como uma prática discursiva.
O discurso de legitimação do jornalismo
2013
RESUMO: O discurso de legitimação do jornalismo é analisado neste estudo a partir da materialidade textual de editoriais da Folha de S.Paulo e de O Estado de S.Paulo. Parte-se da seguinte questão-problema: como se configura a legitimação do jornalismo na construção discursivo-argumentativa de editoriais de jornais impressos? O jornalismo é entendido como uma instituição social, um padrão de controle cristalizado historicamente pelo processo de institucionalização e também explicado, justificado e reconhecido pelo processo de legitimação, que é construído sobre a linguagem. O discurso de legitimação do jornalismo é, a rigor, uma prática discursiva que age sobre a instituição e a sociedade. O objetivo da pesquisa é analisar a articulação desse discurso em editoriais. Setenta editoriais que de algum modo tratam sobre jornalismo, publicados entre março de 2010 e fevereiro de 2011, constituem o corpus, sendo 44 do Estado e 26 da Folha. Com aportes de estudos de argumentação e da análise do discurso francesa, são definidas três etapas de leitura do empírico: na primeira, descritiva, dispõem-se os textos em agrupamentos gerais referentes ao modo de legitimação; na segunda, analítica, são isolados quatro editoriais para identificação do logos, do ethos e do pathos em situações de busca por legitimação; na terceira, também analítica, passa-se do textual ao discursivo de modo a sistematizar um modelo semântico do discurso de legitimação do jornalismo. O discurso é acionado principalmente diante de choques externos, sendo o embate com o campo político o mais frequente, e reivindica a democracia, a liberdade de imprensa, a defesa da sociedade, o interesse público e a fiscalização dos poderes como bases da busca pela reiteração da legitimidade social do jornalismo. Instaura-se um modelo de jornalismo a ser legitimado, que seria equivalente à instituição. ABSTRACT: Journalism legitimation discourse is analyzed in this study based on the textual materiality of editorials from Folha de S.Paulo and O Estado de S.Paulo. The starting point is the following question: how journalism legitimation is configured in the discoursive-argumentative construction of printed papers editorials? Journalism understood as a social institution, a control pattern historically candied by the institutionalizated process and also explained, justified and recognized by the legitimation process, which is built on parlance. Journalism legitimation discourse is strictly a discoursive practice that acts on the institution and society. This research's goal is to analyze the articulation of this discourse in editorials. Seventy editorials that somehow talk about journalism, published between march 2010 and february 2011, constitute the corpus, being 44 of Estado and 26 of Folha. With contributions of argumentations studies and french discourse analysis, three stages of empirical reading are defined: on the first, descriptive, the texts are arranged in general groupings referential to the legitimation form; on the second, analytical, four editorials are isolated for identification of the logos, the ethos and the pathos in situations of search for legitimation; the third, also analytical, goes from the textual to the discoursive in a way to sistemize a semantic model of journalism legitimation discourse. The discourse is triggered mostly by external shocks, being the brunt with political field the most frequent, the discourse claims democracy, free press, defense of society, the public interest and fiscalization of powers as foundations of the search for reiteration of journalism social legitimacy. It establishes a model of journalism to be legitimated that would be tantamount to institution.
Discurso cronístico: uma “falha no ritual” jornalístico
Linguagem Em Curso, 2010
1 CRÔNICA: UMA "FALHA NO RITUAL" "Já passou o tempo em que o tempo não contava." (BENJAMIM, 1987) "Se a arte da narrativa é hoje rara, a difusão da informação é decisivamente responsável por esse declínio". Assim, Benjamim (1987) vai tecendo a morte da narrativa em seu famoso ensaio O narrador. Fruto de uma época em que o tempo tinha outras significâncias, a narrativa, forma ancorada na tradição oral, sucumbe quando tempo passa a significar produção, isto é, quando o tempo passa a ser cultivado, jogando com as palavras de Benjamim, pelo que pode ser abreviado. Segundo Benjamim, as narrativas permitiam um intercâmbio de experiências; através delas se atualizava um conhecimento de mundo ancorado na sabedoria
O superficial aparente: notas sobre o discurso jornalístico
Este texto busca discutir aspectos diversos envolvidos em um trabalho de análise da notícia a partir de elementos da narratologia, entendendo que esta pode se revestir de efetiva possibilidade para que melhor compreender os discursos produzidos pelo jornalismo e, também, para o entendimento de como esses são operacionalizados em termos de seu funcionamento técnico e cognitivo, linguageiro e lingüístico, estético e discursivo. Inúmeras são as possibilidades, mas específicas as aplicações para a abordagem narratológica da notícia -definições que se estabelecem para o analista em função do que move sua investigação e dos objetivos que deseja atingir.
Oralidade e discurso jornalístico
[PT] Neste trabalho, examinarei a oralidade presente no discurso escrito, recorrendo à linguagem jornalística, muito mais receptiva a transformações e exemplificando com textos dos jornais recolhidos dos jornais Folha de S. Paulo e Jornal da Tarde, bem como das revistas Veja e Isto é dinheiro. Para tanto, primeiramente farei um breve esboço sobre a linguagem jornalística contemporânea, enfocando suas principais tendências, iniciando a discussão a partir do papel dos “manuais de redação” e sua filosofia como vestígios de um purismo gramatical, nem sempre seguido à risca pelos jornalistas. A seguir, farei um paralelo entre as duas modalidades da língua: a oral e a escrita, tendo por base o material coletado e apontando as principais marcas de oralidade no discurso jornalístico. Buscarei evidenciar como tais marcas favorecem o envolvimento do jornalista com o leitor, num suposto diálogo que lembra, por vezes, a narrativa oral. [EN] The purpose of this papers is to observe how the oralidade is present in the written speech, falling back upon the journalistic language, much more receptive to those transformations and exemplifying with picked up texts of the newspapers Folha de S. Paulo and Jornal da Tarde, as well as of the magazines Veja and Época. For so much, firstly I will make a brief sketch on the contemporary journalistic language, focusing its main tendencies, beginning the discussion starting from the paper of the “composition manuals” and its philosophy as vestiges of a grammatical purismo, not always proceeded precisely by the journalists. To proceed, I will make a parallel one among the two modalities of the language: the oral and the writing, tend for base the collected material and aiming the main marks of the oralidade in the journalistic speech. I will look for to evidence as such marks they favor the journalist’s involvement with the reader, in a supposition dialogue that reminds, for times, the oral narrative.
Sobre o Jornal Nacional, um recorte discursivo
Revista Mediacao, 2012
Resumo Neste artigo, buscamos estabelecer um recorte de natureza discursiva/textual a respeito de recentes pesquisas sobre o Jornal Nacional (JN), noticiário exibido diariamente pela Rede Globo de Televisão. Dessa forma, o texto estrutura-se da seguinte maneira: em primeiro lugar, traçamos um breve histórico do noticiário para, em seguida, discorrer sobre a sintaxe, o modo de organização do conteúdo do JN. Após tais considerações, apoiamo-nos em pesquisas que tratam da relação do JN com a ideia de nação. Por fim, trazemos alguns resultados de pesquisas realizadas na interface da Linguística e da Comunicação sobre a fala/oralidade de repórteres e apresentadores do noticiário aqui enfocado. O panorama que procuramos estabelecer constrói-se, assim, menos em torno de uma leitura de conteúdo político, sobejamente realizada, e mais em sob um viés discursivo, da linguagem assumida pelo telejornal para seduzir e capturar o telespectador.
O Jornal Como Instância De Enunciação Complexa: O Superenunciador
Alfa: Revista de Linguística (São José do Rio Preto), 2020
RESUMO: Esse artigo busca compreender o jornal como uma instância de enunciação complexa (MAINGUENEAU, 2008), a partir da análise dos diversos agentes enunciativos que participam da construção dos enunciados presentes em suas páginas e da construção do gênero jornalístico informativo. Esses agentes apagam as suas marcas enunciativas particulares para poder fazer emergir um enunciador que, apesar da constituição coletiva, se apresenta como singular (o jornal), construindo assim o seu próprio ethos, vindo a ser um superenunciador. Propõe, ainda, a existência de marcas enunciativas que remetem a esse superenunciador, denominadas aqui de marcas superenunciativas. Para tanto, analisou-se essa manifestação no jornal Folha de S.Paulo, como também o seu manual de redação e estilo.
Impacto e sensacionalismo na imprensa – a razão da emoção
Encontros Cientificos Tourism Management Studies, 2008
A leitura da primeira página de um jornal poderá eventualmente sugerir-nos imagens de uma câmara de horrores. Por que razão o público parece ser tão atraído por manchetes que mencionam catástrofes, escândalos, corrupção e afins?