Estrutura De Capital Das Empresas Não Financeiras No Brasil: Evidências Para 2009-2017 (original) (raw)
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REVISTA ECONOMIA POLÍTICA DO DESENVOLVIMENTO
Este estudo teve como objetivo a análise empírica das empresas brasileiras não-financeiras de capital aberto no tocante à identificação dos determinantes da estrutura de capitais, no período de 1999 a 2003, avaliando em que medida os pressupostos das teorias sobre estrutura de capitais se aplicam ao caso brasileiro. Os resultados obtidos demonstram que as variáveis (tangibilidade, oportunidades de crescimento, rentabilidade e flexibilidade financeira), são estatisticamente significativas e, por isso, constituem fortes determinantes das decisões de financiamento das empresas. As outras variáveis estudadas, (taxa média de impostos, outros benefícios que não o de endividamento, tamanho, volatilidade e classificação do setor de atividade), não mostraram suficiente significância estatística para explicarem as decisões de financiamento.
Estudo sobre a estrutura de capital das empresas brasileiras no período pós-Plano Real (1995-2005)
Dedico este trabalho à minha esposa Cristina que sempre me apoiou de forma irrestrita em momentos de crise e de alegria, e à minha filha Sophia, que veio coroar nossas existências. Dedico também, aos que se foram, meus avós Betino e Sara Forte, meu tio Henry Forte e meu pai, Solomon Raymond Forte, imigrantes que me ensinaram acima de tudo a ser gente e à minha mãe Léonie Forte, professora por 40 anos, pelo seu exemplo de vida e determinação. Acima de tudo agradeço a Deus por tudo que tenho realizado. "Vivons avec ce qui nous aiment" (ANDRÉ MAUROIS, 1966).
Determinantes da Estrutura de Capital das Empresas Brasileiras: Uma Análise de Dados em Painel
Revista Evidenciação Contábil & Finanças, 2020
Desde o surgimento da moderna teoria de Finanças, estudos têm evidenciado que fatores intrínsecos das empresas e macroeconômicos são determinantes da estrutura de capital. O objetivo deste estudo foi investigar os determinantes da estrutura de capital considerando os fatores institucionais e macroeconômicos, utilizando a técnica econométrica de dados em painel, para uma amostra de 284 empresas brasileiras listadas na B3, à luz das teorias do trade-off, pecking order e custos de agência. A análise dos dados mostrou que as determinantes da estrutura de capital deste estudo são as variáveis intrínsecas: ciclo financeiro, valor patrimonial, tangibilidade, liquidez geral e imediata, oportunidade de crescimento, giro do ativo e do patrimônio liquido, margens EBIT, ROA, ROE, ROIC; e as variáveis macroeconômicas: crescimento do PIB e impostos.
Os determinantes da estrutura de capital das empresas brasileiras
2022
Capital structure of firms has been main focus of studies in finance. After 50 years of research three main theories survive the empirical tests: static trade off, agency costs theory and information asymmetry theory. These three categories of theory of capital structure have explained a great deal of financial structure of corporations in general. However, our natural question rises: how well can financial leverage in brazilian corporations be also explained by the three categories of the theory. To the extent that institutional and macroeconomic factors play a major role in the determinaiion of capital structure, we can not accept, a priori, that theese theories will explain the brazilian's companies financial leverage. In order to test this issue we realize a cross section study of brazilian companies in 2002. We conclude that variables that predict capital structure in developped markets also predict choice of capital structure in brazilian companies. We find strong suport for the existence of a pecking order. We also find suport for the static trade off theory. We intoduce as a explanatory variable a unique feature of brazilian companies: the tax deductibility of interests on capital. We find that because this altemative tax shelter the brazilian companies may not use debt to shield against taxes. Altough the results were significants the power of explanation were small. We sugest future research in order to mitigate this gap of understanding of brazilian coprporate finance.
Revista de Administração, Sociedade e Inovação, 2018
Esse estudo analisa os fatores determinantes da estrutura de capital das companhias abertas brasileiras (exceto instituições financeiras e seguradoras) com ações listadas na BM&BOVESPA no período de 2010 a 2016, sob a perspectiva da pecking order theory e da tradeoff theory, empregando metodologia de dados em painel e modelos econométricos com variáveis de controle referentes à tangibilidade dos ativos, ao porte das empresas, a oportunidades de crescimento e à rentabilidade dos ativos. Este artigo preenche lacuna relativa ao reduzido número de estudos correlatos no período objeto da análise e considera base de dados homogênea oriunda das demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as normas internacionais de contabilidade a partir de 2010. Possíveis limitações desse artigo advêm do reduzido número de companhias brasileiras com ações listadas em bolsa, assim como o reduzido número de observações comparativamente aos estudos semelhantes, notadamente os focados no mercado de cap...
Estudo de Caso Sobre o Perfil das Estruturas de Capital e Rentabilidade de Indústrias Brasileiras
Revista Producao Online, 2003
ITA) antonio.francisco@bcb.gov.br Luis Fernando Teixeira de Camargo (ITA) luis@camargo.srv.br Paula Lavorato Loures (ITA) ploures@mec.ita.br Ricardo Zöllner Holmo (ITA) ricardoholmo@uol.com.br Arnoldo Souza Cabral (ITA) cabral@mec.ita.br Resumo Este trabalho apresenta uma análise do perfil de endividamento e da rentabilidade por subsetores da indústria brasileira, buscando verificar se existe uma relação entre esses índices. Foi realizada uma análise de regressão linear com dados desses dois indicadores, utilizando informações financeiras para a indústria, com 78 sub-setores, divulgados pelo "Balanço Anual da Gazeta Mercantil, julho de 2002 -ano XXVI -n. 26". Os resultados apontam na direção de uma relação inversa entre a rentabilidade e o nível de endividamento das empresas, com um nível de confiaça superior a 95%. A análise de regressão revelou também que não existe relação entre o tamanho da empresa e o nível de endividamento, contrariando a idéia de que empresas maiores por terem maior facilidade de acesso ao crédito tenderiam a se endividar mais. Finalmente, em função dos dados de rentabilidade e endividamento foram identificados os setores que teriam maior possibilidade de crescimento no curto prazo, em função da disponibilidade de captação de recursos desses setores. Palavras chave: Estrutura de Capital, Alavancagem, Endividamento.
Opção Por Endividamento Na Estrutura De Capital: Evidências Em Firmas Brasileiras
Contextus – Revista Contemporânea de Economia e Gestão, 2014
Investigou-se se empresas listadas no mercado de capitais do Brasil, em amostra de 476 empresas noperíodo de 2000 a 2012, financiam através de endividamento seus déficits financeiros. Inova-se naestimação do déficit financeiro a partir dos modelos desenvolvidos por Shyam-Sunder e Myers (1999)e Frank e Goyal (2003). A relação déficit financeiro e variação do endividamento foi testada por meiode estimação utilizando dados em painel com hipótese que propugna a preponderância,estatisticamente significante, de financiamento do déficit financeiro por endividamento. Os resultadosapontaram a rejeição da hipótese, de vez que os coeficientes situaram-se em torno de 26%, indicandoque, em média, apenas esta parcela do déficit financeiro é financiada por dívida; já controladasmudanças temporais e setoriais. Infere-se que a seleção da estrutura de capital pelos gestores dasempresas da amostra não é feita preferencialmente como indicado pela teoria de minimização decustos de assimetria informacional.
Determinantes Da Estrutura De Capital De Empresas Brasileiras De Capital Aberto Em Período De Crise
REVISTA AMBIENTE CONTÁBIL - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - ISSN 2176-9036
O presente estudo tem por objetivo verificar empiricamente os fatores determinantes da estrutura de capital de empresas brasileiras de capital aberto, com ações negociadas na BM&FBosvepa, no período 2010-2017. Os fatores considerados na análise são aqueles propostos nas principais teorias sobre estrutura de capital: rentabilidade, risco, tamanho, tangibilidade e oportunidades de crescimento. Subsidiariamente a estes fatores, incluiu-se um conjunto de dummies setoriais com o intuito de evidenciar eventual característica específica de dado setor. Para a análise empregou-se o método estatístico de dados em painel e modelos com efeitos fixos e com efeitos variáveis. A amostra foi composta por 186 empresas, dividias em 19 setores econômicos. Os testes estatísticos evidenciaram a não significância dos setores ao apontar pela estimação de um modelo com efeitos fixos. Os resultados indicam que rentabilidade, risco e oportunidades de crescimento induzem menor endividamento, que o tamanho de ...
2021
The paper analyses the financial fragility of Brazilian open-capital non-financial enterprises between 2010 and 2016 according to the typology suggested by Minsky (1992). Applying the methodology from Bacic (1990), the profile of 19 of the 20 economic sectors listed by the Economatica software was analyzed. Concerning the selected period, which was characterized by the reduction of commodities prices, currency depreciation, deceleration of economic growth at the global and domestic levels, and worsening of the financial sources, it was possible to identify a reduction of firms in hedge position and an increase in the number of speculative and ponzi enterprises. However, there are specific sectorial patterns that suggest that some sectors are more resilient than others. This analysis supports the conclusion that, during the reversal of economic cycle, the overall financial fragility of open-capital enterprises increased.