Pensar, aprender e ensinar. Visão História 67 (outubro-novembro 2021), p. 70-71. (original) (raw)

BUENO, André; ESTACHESKI, Dulceli; NETO, José Maria Sousa; BIRRO, Renan [ORGS.] Aprendendo História: Ensino & Medievo. União da Vitória: Edições Especiais Sobre Ontens, 2019, 129pp.

Aprendendo História: Ensino & Medievo, 2019

BUENO, André; ESTACHESKI, Dulceli; NETO, José Maria Sousa; BIRRO, Renan [ORGS.] Aprendendo História: Ensino & Medievo. União da Vitória: Edições Especiais Sobre Ontens, 2019, 129pp. BUENO, André; ESTACHESKI, Dulceli; NETO, José Maria Sousa; BIRRO, Renan [ORGS.] Learning History: Teaching History & the Middle Ages. União da Vitória: Edições Especiais Sobre Ontens, 2019, 129pp. SUMÁRIO LITERATURA E HISTÓRIA COMO SABERES COMPLEMENTARES SOBRE O MEDIEVO – INTRODUÇÃO A UMA DISCUSSÃO Álvaro Alfredo Bragança Júnior, 6 A IDADE MÉDIA ENCANTADA DOS ARAUTOS DO EVANGELHO ANALISADA ATRAVÉS DO MEDIEVALISM Clinio de Oliveira Amaral e João Guilherme Lisbôa Rangel, 11 O MEDIEVALISMO NO BRASIL E O SEU POTENCIAL PEDAGÓGICO Douglas Mota Xavier de Lima, 19 AS TRADUÇÕES E A PESQUISA EM HISTÓRIA MEDIEVAL: REFLEXÕES SOBRE UM PROBLEMA Lukas Gabriel Grzybowski, 27 JOGOS ELETRÔNICOS E MEDIEVALISMO: REFLEXÕES E CRÍTICAS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA Renan Marques Birro, 37 DISCUTIR GÊNERO NO CONTEÚDO DE HISTÓRIA MEDIEVAL: ALGUMAS POSSIBILIDADES DE REFLEXÃO A PARTIR DO JOGO “HAGIOGRAFANDO” Danielle Mendes da Costa e Mariane Godoy da Costa Leal Ferreira, 47 DO INTERESSE PELA MENTALIDADE MEDIEVAL: A FACE MONSTRUOSA DA COLONIZAÇÃO E OUTRAS PONDERAÇÕES Eduardo Leite Lisboa, 55 O ENSINO DE HISTÓRIA MEDIEVAL: O CINEMA COMO FERRAMENTA AUXILIAR NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Fábio Alexandre da Silva e Graziele Rodrigues de Oliveira, 63 O FENÔMENO DO PODER E DO LEGÍTIMO NA ASCENSÃO DO IMPÉRIO CAROLÍNGIO Guilherme Tavares Lopes Balau, 69 HISTÓRIA E IMAGEM: O DIABO NAS REPRESENTAÇÕES VISUAIS MEDIEVAIS (SÉCULOS VI E XII) Juliana Gomes Rodrigues e Luciano José Vianna, 75 A INFLUÊNCIA DA ARTE GÓTICA NAS CATEDRAIS DA BAIXA IDADE MÉDIA DO SÉCULO XII Leandro de Almeida Costa, 85 ENSINO DE HISTÓRIA E TEMPORALIDADE NA CRÔNICA “BREVÍSIMA RELACIÓN DE LA DESTRUCCIÓN DE LAS INDIAS” DE BARTOLOMÉ DE LAS CASAS Luciano José Vianna, 93 LITERATURAS MEDIEVAIS SOB A ÓTICA CONTEMPORÂNEA: A RESSIGNIFICAÇÃO DE PERSONAGENS MEDIEVAIS NAS OBRAS DE TOLKIEN E ROWLING Lunielle de Brito Santos Bueno, 100

Para um novo amanhã: visões sobre aprendizagem histórica

A aprendizagem histórica representa, seguramente, o novo desafio da construção historiográfica brasileira. Em curso, seguem projetos buscando definir as metodologias e conteúdos de uma nova mentalidade brasileira. É claro o caráter formador e ideológico dessas propostas – e qual, na verdade, não é? No entanto, a aprendizagem histórica nos revela um campo multifacetado, no qual é possível, entre outras coisas, propor uma formação crítica consciente e autônoma. O jogo dos interesses relaciona-se justamente, pois, a essa consciência e essa autonomia. De que modo podemos enfrentar esse panorama, atuando no ponto fundamental da questão, que é a educação histórica do cidadão brasileiro? Nesse âmbito, a História abandona seu aspecto puramente acadêmico e distante, e torna-se um elemento fulcral na formação social dos indivíduos. A História extrapola a preocupação do curso, do professor, e atinge a todas as camadas sociais, ligadas pela grande comunidade escolar. Pensando nisso, o LAPHIS [Laboratório de Aprendizagem Histórica], promoveu a construção dessa coleção de ensaios, que tratam da questão dos projetos educacionais, dos modos de ensinar, das visões diversas que a aprendizagem histórica pode nos proporcionar. É com grande satisfação que vemos professores das mais diversas áreas da História participando dessa proposta, buscando soluções para os dilemas que encontraremos adiante. Acreditamos que somente a diversidade de ideias e propostas educacionais, relacionadas ao ensino de História, pode realmente nos permitir um quadro mais amplo de entedimento acerca da realidade e do mundo. Fazemos desse volume, pois, uma pequena oferenda pela mudança futura. Agradecemos aos autores por sua gentileza e disposição, Agradecemos aos Leitores por nos auxiliar a compartilhar esses saberes.

REVISTA ECHOS DO COLLÉGIO ARCHIDIOCESANO DE SÃO PAULO (1908-1963): possibilidades para estudos em História da Educação

Palavras-chave: periódico educacional, documentos escolares, fontes INTRODUÇÃO A intenção desse trabalho é apresentar a revista Echos do Collegio Archidiocesano de São Paulo (Echos), que foi o mais relevante informativo do Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo entre os anos 1908 e 1963. Nessa comunicação apresentaremos o periódico, algumas das temáticas abordadas em suas páginas e, a partir disso, desenvolver uma reflexão em torno das possibilidades de investigação oferecidas por essa documentação histórica. Impressos fazem parte de um rol dos documentos consagrados pela historiografia. Os periódicos possuem posição de destaque em relação à sua legitimidade enquanto fonte para a investigação acadêmica. Sobre esse assunto nos diz MARTINS (2003): Nesse conjunto, o "impresso revista" não se apresenta de forma inédita como fonte histórica, uma vez que desde o século XIX os periódicos já eram considerados documentos pertinentes para o rastreamento do passado, ainda que com restrições (MARTINS, 2003, p. 60).

Bueno, André; Campos, Carlos E. C.; Assumpção, Luis F. B. (org.) Ensinar História: Experiências, Patrimônio e Museologia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Proj. Ori./Ed. Esp. Sobre Ontens/UERJ, 2022.

Ensinar História: Experiências, Patrimônio e Museologia., 2022

A presente obra torna-se um espaço importante no cenário científico e social brasileiro, pois permite o compartilhamento de perspectivas educacionais, didáticas, arqueológicas, museais e patrimoniais brasileiras que são voltadas para o Ensino de História. Em nosso volume Ensinar História: Experiências, Patrimônio e Museologia apresentamos ensaios e textos ligados aos relatos e experiências de ensino, com ênfase em perspectivas interdisciplinares conectadas a áreas supracitadas.

PA, Vol 3, Nº 6, "Outros ensinos na história"

Como resposta a contextos interculturais, o ensino da história na contemporaneidade se ocupa cada vez mais em encontrar modos para falar do " outro " como sujeito da mesma história. Neste artigo, refletimos acerca do ensino de história no ensino brasileiro e como novas propostas abrem possibilidades para a elaboração de currículos que contemplam saberes históricos onde o " outro " é sujeito.