A Psicopedagogia repensando o sujeito em busca de sua autonomia (original) (raw)
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O presente trabalho pretende verificar como a Abordagem Centrada na Pessoa poderá contribuir com a Psicopedagogia, procurando conhecer a história da Psicopedagogia no Brasil e de seus pressupostos. A Psicopedagogia é uma área científica recente e ainda busca uma teoria para fundamentar sua prática, que vem sendo aplicada com resultados bastante efetivos. Desenvolvida a partir de diversas outras áreas do conhecimento, tem sua base principal na Pedagogia e na Psicologia, e como objetivos compreender a construção do conhecimento com todos os fatores que a influenciam, facilitando o aprendizado e identificando o que impede o sujeito de aprender. Porém, este é um conceito novo e só através do estudo da história da Psicopedagogia pode-se entender como ocorreu a evolução desta área. Com a mudança de paradigma, a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), corrente de pensamento psicológico criada por Carl Rogers traz uma nova forma de se compreender a aprendizagem que passou a envolver significância e experiência, e entendimento de que o sujeito aprendente possui todas as potencialidades para aprender e é por meio de uma comunicação empática que o psicopedagogo age como um facilitador para o aprendizado e a mudança do aluno. Conclui-se que a prática psicopedagógica aplicada com base na teoria da Abordagem Centrada na Pessoa pode melhorar os resultados das intervenções nos processos de dificuldade de aprendizagem.
Reflexões sobre avaliação a partir da obra “Pedagogia da autonomia” de Paulo Freire
Revista de Instrumentos, Modelos e Políticas em Avaliação Educacional, 2020
Paulo Freire atuou na educação pública como professor e gestor de uma secretaria de educação. Após as diversas experiências de vida, publicou em 1996 a sua última obra “Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa”. Dentre os diversos saberes, a obra apresenta uma perspectiva de avaliação crítica tanto da prática (ensino) quanto da aprendizagem (aluno), que estimule a autonomia de educadores e educandos como sujeitos transformadores da realidade. Neste sentido, temos como objetivo refletir sobre avaliação a partir da obra “Pedagogia da Autonomia” de Paulo Freire, considerando o conceito abordado pelo autor. Apontamos como resultado que a coexistência de professores e alunos exige uma avaliação para tomada de decisões construída por ambos. Além disso, faz-se necessário posicionarmos de forma crítica frente a modelos de avaliação reguladores do trabalho educativo, uma vez que assumindo uma postura crítico progressista devemos aliar o discurso a nossa prática. Outros...
As Contribuições Do Psicopedagogo No Âmbito Escolar
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O cenário educacional vigente nota-se a ocorrência de vários estudos significativos voltado para as áreas da educação que são fundamentais para o avanço e definição de novos conceitos relacionados a processo de ensino-aprendizagem, sendo que diante dessas inovações emergentes no contexto da sociedade contemporânea a psicopedagogia passou a ser considerada como algo relevante as instituições de ensino. Tendo como objetivo geral: Apontar a importância do trabalho do psicopedagogo nas instituições de ensino. A abordagem desse estudo tem como procedimento técnico o estudo bibliográfico, sendo a pesquisa de cunho qualitativo. Com base nas fundamentações teóricas utilizadas na pesquisa percebe-se que o papel do psicopedagogo nas instituições de ensino é algo relevante na contemporaneidade, porque a escola recebe influência do meio, sendo isso um determinante do perfil e das relações sociais dos sujeitos na sociedade, meio a esses aspectos a atuação do psicopedagogo precisa ser compreendi...
Clínica e subjetividade contemporânea: a questão da autonomia na Reforma Psiquiátrica brasileira
A reforma psiquiátrica e os desafios da …, 2001
Este artigo apresenta o resultado de analise de material bibliográfico identificado com a Reforma Psiquiátrica Brasileira, publicado no período de 86 a 98, , acerca da idéia de autonomia [Cento e trinta e três (133) trabalhos inscritos como “Temas Livres” no I Congresso de Saúde Mental do Estado do Rio de Janeiro- “Paradigmas da Atenção Psicossocial” - realizado em 1996; Jornal Brasileiro de Psiquiatria: quarenta e seis artigos (46) , período de 87 a 99;Revista de Terapia ocupacional: uma (01), tema especial “Oficinas”; Revistas publicadas pelos CERSANS, de Minas Gerais: 04 números; Cadernos do IPUB: 04 números; Teses: dezenove (19); Livros: vinte e um títulos ( 21)]. Desse material emergiram basicamente quatro formas distintas de compreender a idéia de autonomia. Vale dizer que esses sentidos não se apresentaram puros como descritos aqui. Embora freqüentemente articulados e se imiscuíssem, pressupostos diferentes pareciam informar cada um deles. Delineavam-se tendências distintas no modo de definir a noção de autonomia. Por isso, tentar circunscrevê-los, me pareceu útil.
Autonomia e Escuta -- o problema da formação do caráter
2011
O presente artigo tem por objetivo destacar o problema da formacao do carater presente na Etica das Virtudes, tal como e formulada por Aristoteles. Interessa pensar a virtude etica como a realizacao de uma “escuta”, que nasce na obediencia na autoridade, e se consuma em uma atitude avaliativa autonoma. A partir dos delineamentos de Burnyeat iremos dar os contornos do problema, enfocando o que ele considera como o processo de amadurecimento de um “senso valorativo”.
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