A representação alegórica do Estado em Debret e Pedro Américo (original) (raw)

Anotações em torno de uma correspondência: Debret e Porto-alegre

A divisão de manuscritos da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro possui um conjunto de onze cartas enviadas por Jean-Baptiste Debret a Manoel de Araújo Porto Alegre, entre 1837 e 1844. Este texto apresenta, introdutoriamente, o conteúdo desta correspondência.

A Redescoberta De Debret No Brasil Modernista

Educação & Sociedade, 2016

e hoje estamos acostumados a ouvir falar de Jean-Baptiste Debret como pintor que retratou cenas do Brasil oitocentista e cujas telas trazem imagens dentre as mais famosas do período, reproduzidas atualmente ao ponto de se destacarem das paredes dos museus para comparecerem até em mercadorias, isso se deve a um momento preciso de sua "redescoberta" na primeira metade do século XX, período em que foi retirado de certo ostracismo que marcara sua obra até então. Um outro modo de dizer isso é reconhecer a existência de movimentos sucessivos interessados na obra de Debret, capazes de mobilizar os meios necessários para o resgate, reconhecimento e consagração, ainda que a posteriori, e agora de modo mais genérico, de uma obra de arte. O livro de Anderson Ricardo Trevisan, mais do que perseguir os caminhos que levaram a essa valorização de Debret, na verdade os constrói, porque se interessa pelo mapeamento minucioso de uma trajetória que até então não estava esclarecida.

A Ética Da Verdade e Do Silêncio No Discurso Do Estado

Padê: Estudos em filosofia, raça, gênero e direitos humanos (encerrada), 2008

Ética e verdade são dois conceitos que parecem estar um tanto quanto próximos, pois enquanto aquela quer fundar-se como válida para todos, esta precisa ser aceita por todos para obter o valor de verdade. Mas esses dois conceitos não possuem a singularidade que aparentam, e tornam-se por demais complexos quando tomados historicamente. Ainda, podem ser utilizados em determinadas situações históricas quando justificam ou fundam uma ordem que se pretende única, racional e verdadeira. Palavras-chave: ordem do Discurso. Silêncios. Estado. Justiça. Ética. Ética e verdade são dois conceitos que parecem estar um tanto quanto próximos, pois enquanto aquela quer fundar-se como válida para todos, esta precisa ser aceita por todos para obter o valor de verdade. Mas esses dois conceitos não possuem a singularidade que aparentam, e tornam-se por demais complexos quando tomados historicamente. Ainda, podem ser utilizados em determinadas situações históricas quando justificam ou fundam uma ordem que se pretende única, racional e verdadeira. Considerando que o conceito de ética pode ser entendido como as "noções e princípios que fundamentam a vida moral" (ARANHA; MARTINS, 1993, p. 379), não podemos esquecer que se trata de fundamentos estabelecidos pelos representantes de grupos ou classes sociais

Expressões do Estado no Medievo

Expressões do Estado no Medievo, 2021

Dando continuidade à sua série de publicações, o Translatio Studii apresenta neste livro o resultado de reflexões que foram desenvolvidas sobre o Estado na Idade Média e temas correlatos. Trata-se de um esforço do grupo de divulgar para o público mais amplo possível os frutos de pesquisas originais em vários graus de desenvolvimento, algo que demonstra o vigor do campo dos estudos medievais no Brasil - consideração bastante relevante tendo em vista os diversos ataques que a História Medieval sofreu nos últimos anos.

A identidade nacional, Debrum

A presentamos a seguir os principais temas e articulações de um trabalho em andamento sobre a identidade nacional brasileira:

O " estado-marca " e a identidade gentílica pilchada

Converteu-se em um desafio teórico contemporâneo compreender o fenômeno cívico-cultural da identidade “gentílica” pilchada no Rio Grande do Sul inserido na modernidade conservadora. Nas últimas décadas, além do controle das esferas governamentais, reproduziu-se pela indústria cultural e, não raro, em muitos setores, converteu-se em expressão da pós-modernidade. Tal concepção de identidade sustenta práticas simbólicas de representação do Rio Grande do Sul em um núcleo fundante baseado na estância, desconsiderando a multiculturalidade histórica. Em sua amplitude, a pós-modernidade tradicionalista se auto-reproduz no imaginário de um “estado-marca” e todos os seus nichos subsidiários (galpão, invernada, pampa, mangueira etc.), no qual a identidade se torna possível não pelo pertencimento histórico e seu capital simbólico, mas pelo ingresso nos espaços de “vivência” ideal.

Representação e Democracia

In this article, we propose a theoretical debate between the main currents of contemporary democratic thought, in order to reflect on some core issues that permeate the theme of the crisis of representation, such as: what is the form of participation which best ensures the attainment of the general good, and the government does not become exclusive or totalitarian? The general good means a synchrony between the will of the represented and the actions of representatives? We selected direct interlocutors of each chain that question the representative system: David Mayhew (institutionalist), Carole Pateman (participationist), Iris Young and James Fishkin (deliberative). Although they have different proposals, the perspectives of the authors do not exclude completely, so examine them together can contribute to the development of new mechanisms that contribute to overcoming some political grievances and improve representative democracy.