Sistemas locais de produção: uma análise dos fatores inibidores das relações de cooperação e interação (original) (raw)
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Interação e cooperação em arranjos produtivos locais: identificação e análise dos fatores inibidores
2009
RESUMO O presente artigo é parte de uma dissertação de mestrado e tem por objetivo apresentar os fatores que inibem as relações de cooperação e interação entre os diversos tipos de atores, conformados em um Arranjo Produtivo Local (APL) de Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Para a exploração desses fatores inibidores realizou-se um estudo exploratório em um APL do tipo embrionário, que atua no segmento de máquinas e implementos agrícolas, localizado na região oeste do estado do Paraná.
A cooperação como elemento aglutinador dos arranjos produtivos locais
Desenvolvimento em Questão, 2017
No presente trabalho foram analisados os critérios e implicações da cooperação em APLs, por meio da identificação de situações que condicionam a realização de ações conjuntas. Foram realizadas pesquisas bibliográfica, descritiva e documental, tendo como unidade empírica de análise o APL de Vestuário de Muriaé-MG na região sudeste do Brasil. Para tanto, foram utilizados dados qualitativos primários (obtidos a partir das entrevistas semiestruturadas realizadas no mês de julho de 2014) e secundários (CAGED e do Diagnóstico da Indústria do Vestuário de Muriaé e Região 2010), analisados com suporte do software NVIVO®, baseando-se na técnica de análise de conteúdo. Considerando-se o tipo de ação conjunta, seu objetivo e o compartilhamento de recursos, os resultados evidenciaram que a cooperação: entre empresas ocorre por meio de ações relativas ao compartilhamento de maquinário; entre entidades acontece por diversas formas de ação conjunta, como capacitação de mão de obra, consultoria tec...
O fenômeno da coopetição em arranjos produtivos locais: uma análise sob diferentes abordagens
REBRAE
A natureza da competição entre empresas dos mais diversos setores da economia tem sofrido modificações nos últimos anos e, dentre as suas implicações, destaca-se a necessidade da criação de alianças estratégicas para, no mínimo, manter os níveis de faturamento e, se possível, ampliá-los. Os novos cenários competitivos globalizados passaram a ser dominados pelas economias de escala, sufocando as pequenas empresas que permaneceram atadas a custos fixos muito elevados. Recentemente, os micros e pequenos empresários têm buscado formar alianças entre si para se equipararem com os grandes players com relação à eficiência em custos e nos demais benefícios da economia de escala. Essas alianças se manifestam de diversas formas: desde a afiliação informal na qual empresas demonstram interesses similares e algumas vezes boa fé para suportarem-se mutuamente, até relações contratuais mais desenvolvidas e integradas como as joint ventures. O principal objetivo deste ensaio é propor uma análise...
Sistemas locais de produção: mapeamento, tipologia e sugestões de políticas
Encontro nacional de …, 2003
Este artigo busca apresentar, de forma bastante simplificada e com aplicação específica ao Estado de São Paulo, os resultados de um trabalho mais amplo que procura identificar estatisticamente, mapear geograficamente e caracterizar estruturalmente sistemas locais de produção (SLPs). Esse trabalho representou um primeiro passo numa metodologia abrangente e serviu de base para orientar estudos de casos realizados no âmbito do projeto de pesquisa Sistemas Produtivos Locais na Indústria Calçadista Brasileira: avaliação e sugestões de políticas, realizado em 2001-2003 com apoio financeiro do CNPq. Resultados semelhantes podem evidentemente ser obtidos para outras unidades da federação, para regiões ou o para país como um todo.
O fenômeno da coopetição em arranjos produtivos locais uma análise sob diferentes abordagens PDF
The nature of competition between companies of different sectors of the economy has undergone changes in recent years and, among its implications, there is the need to create strategic alliances to at least maintain levels of income and, if possible, extend them. The new globalized competitive scenarios come to be dominated by economies of scale, stifling small businesses that remained tied to a very high fixed costs. Recently, micro and small entrepreneurs have sought to form alliances among themselves to mate with the major players in relation to cost efficiency and other benefits from economies of scale. These alliances are manifested in various forms: from informal affiliation in which companies have shown similar interests and sometimes good faith to support each other, even more developed contractual relations and integrated as joint ventures. The main purpose of this paper is to propose an analysis of the phenomenon of coopetition (competition and cooperation simultaneously) in local productive arrangements (APLs) from the perspective of settings, mainly starring Miller (1987). The market-based view (MBV) and resource-based view (RBV) are added to the discussion to aid understanding of the origin of competitive advantage of organizations, the latter predominantly by the type of Greene, Brush and Brown (1997) and concept of building the resource base of Brush, Greene and Hart (2001). One conclusion that can be achieved with this discussion is the observation that a high degree of configuration can result in a number of advantages over the following points: synergy, clarity of direction and coordination, difficulty of imitation, distinctive competence, commitment, speed, and economy.
As ações de cooperação interfirmas nos arranjos produtivos locais Paranaenses
Produto & Produção, 2011
O presente artigo teve por objetivo identificar as ações de cooperação existentes entre empresas pertencentes à APLs – Arranjos Produtivos Locais, tendo como universo de pesquisa as 23 arranjos do Paraná, classificados na tipologia de arranjos produtivos locais pela Secretaria do Planejamento do Paraná e pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP. Assim, realizou-se uma pesquisa empírica, da qual se fundamentou na coleta de dados realizados por meio de um questionário contendo questões abertas, estando estas norteadas à identificação das ações cooperativas que se fazem presentes dentre as empresas dos APLs estudados. Este questionário foi aplicado aos administradores dos 23 APLs alocados para pesquisa, obtendo-se um retorno de 10 deles. Como resultados desta pesquisa, foram identificados 25 ações cooperativas, das quais são caracterizadas por este trabalho como ações de cooperação interfirmas, ocorrentes especificamente na tipologia de arranjos produtivos locais.
Processo estratégico em arranjos produtivos locais: o desafio da cooperação
Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, 2020
O principal objetivo deste estudo foi analisar como ocorre o processo estratégico em um Arranjo Produtivo Local (APL) de desenvolvimento de softwares. Para tanto, examinou-se a influência de aspectos racionais e não racionais como sensemaking, criatividade, feeling e experiência nas estratégias adotadas pelos principais atores do APL. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida com base em entrevistas e documentos, os quais foram analisados por meio da técnica de categorização temática. Resultados demonstraram que as estratégias resultam da ação efetiva dos atores, sob influência de aspectos racionais (estratégias deliberadas) e, principalmente, de aspectos não pertencentes ao domínio da razão (estratégias emergentes), resultantes de sensemaking, feeling, insights, experiência e criatividade. Conclui-se que o processo estratégico do APL é representando por um processo de formação estratégica, assumindo um caráter técnico e artesanal. A dinâmica identificada permitiu a identif...
Redes De Cooperação e Inovação Localizada: Estudo De Caso De Um Arranjo Produtivo Local
Review of Administration and Innovation - RAI, 2012
As estratégias coletivas de cooperação entre organizações e pessoas constituem uma das principais formas de participação efetiva dos atores sociais na geração de inovações e, consequentemente, na competitividade e crescimento econômico de empresas, regiões e países. A crescente importância dos aglomerados de inovação e das alianças e redes interorganizacionais reforça a relevância da temática do presente estudo, que visa ampliar a compreensão do processo de formação de redes locais e sua contribuição para a geração de inovações. A abordagem adotada privilegia as interações e o intercâmbio de informações e conhecimento entre os atores públicos e privados que estão inseridos nas redes locais. O contexto empírico da análise é um estudo de caso do arranjo produtivo local (APL) de malharias de Imbituva, no Estado do Paraná. Os resultados revelaram que as inovações no APL em geral foram pouco expressivas, e que o seu impacto nas organizações foi bastante limitado. Verificouse uma relação positiva entre intensidade de interações, propensão a inovar e desempenho dos negócios. Observou-se também que as empresas mais antigas apresentam um padrão mais intenso de interações. A análise de redes evidencia que os aspectos relacionados à inovação e às interações locais ainda se encontram pouco desenvolvidos, sugerindo a importância de iniciativas que estimulem a inovatividade e a intensificação do aprendizado pela interação com outras empresas e instituições do APL.
Cooperação e Capital Social Em Arranjos Produtivos Locais
2005
Clusters have their economic performance based in the form of its industrial organization and in the existence of institutions and social relationships in its interior. The established connections in the agglomerate are constituted of a kind of asset - social capital - and that it produces economics gains, besides those obtained from the division of labor. However the concepts of