Os cenários complexos inaugurais (original) (raw)

O fazer jornalístico e o enfrentamento dos cenários complexos inaugurais

Resumo: O artigo busca refletir sobre desafios e dificuldades que o fazer jornalístico enfrenta diante do surgimento e desenvolvimento de circunstâncias/situações complexas que impactam a sociedade estabelecendo, geralmente, novos parâmetros de compreensão e de abordagens de tais temas/assuntos.

A noção de cenários complexos inaugurais aplicada à cobertura jornalística das drogas em Portugal

The reflections present in this article continue the construction work of the notion of complex scenarios in journalism, which we have been developing over the past two years, starting from the analysis of the coverage of the trafficking and use of crack cocaine in Brazil. At this stage of the research, as well as we amplify the range of our notional-theoretical debate, we take as analysis corpus the coverage of the Portuguese newspaper Público on the sale and use of the drug ecstasy. In its initial formulation, introducing the concept of complex scenarios as possibility to think about and get a better understanding of the modes of (re) action of journalism in contexts of emergence and development of circumstances/complex situations that impact society. Such contexts, characterized by originality, would establish new parameters of understanding and approaches of such themes/subjects, provoking, in the social fabric, new paradigms of individual and collective behavior, often by redirecting social relations.

Sobre inícios: imagens de um departamento em formação

No ano em que a Pós-Graduação em Antropologia Social do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp comemora os seus 50 anos, as imagens aqui reunidas evocam cenas, personagens e documentos que, sob diferentes escalas e angulações, nos convidam a (re)imaginar-ou, quem sabe, participar-de um universo institucional em formação. Entre os ângulos abertos dos prédios em construção, com suas estruturas à mostra, rodeados de terra, matos e vazios, passando pelos documentos que instituem e atestam as convocações para os primeiros processos seletivos, chegando, enfim, aos flagrantes das salas de aula e reuniões, as imagens privilegiam a força das sociabilidades que, nas memórias de muitos de seus primeiros docentes e discentes, constituem uma das marcas mais notáveis daqueles anos iniciais. Sociabilidades que tanto contrastam quanto complementam os enquadramentos distanciados

Seis cenários para a grande transição de eras

Revista da Universidade Federal de Minas Gerais

O artigo, escrito em 2119, descreve como o mundo evoluiu a partir da pandemia que se iniciou em 2019. Apresenta a grande transição ocorrida desde então e as mutações humanas que aconteceram. Descreve as características de seis cenários que foram trilhados a partir daquele ponto de mutação na história. Três deles se voltavam para o mundo exterior: a era ecozoica, a era tecnozoica e a era cosmozoica; outros três cenários se voltavam para o mundo interior: a era subjetiva, a era noológica e a era espiritual. A experiência humana se transformou a partir de então e alcançou-se a convivência harmônica dessa diversidade de pessoas por meio do diálogo e do entendimento.

A história paralela contada pelos motion graphic designers em aberturas

Blucher Design Proceedings, 2021

créditos de abertura, motion graphic design, Michael Betancourt Este artigo fala da relação entre o texto e a imagem em aberturas. O que começou no cinema nos anos 1950, migrou para séries, telenovelas e games. Vamos apresentar a teoria proposta no livro Semiotics and title sequences-Text-Image Composites in Motion Graphics, de Michael Betancourt (Routledge, 2017), a partir de uma resenha do autor referenciado. Para identificarmos trabalhos que tenham similaridade com a teoria do autor, utilizamos as etapas sugeridas pela ferramenta StarT para uma Revisão sistemática de literatura: Planejamento, Execução, Seleção e Extração. Assim, apresentaremos uma análise retórica própria para estas narrativas, proposta no lugar das abordagens que consideram estes trabalhos apenas como apêndices das produções principais que acompanham e suas três características principais: o modo Imagem como base, o Caligrama e o modo Rébus. opening credits, motion graphic design, Michael Betancourt This article talks about the relationship between text and image in openings. What started in the cinema in the 1950s, migrated to series, soap operas and games. We will present the theory proposed in the book Semiotics and title sequences-Text-Image Composites in Motion Graphics, by Michael Betancourt (Routledge, 2017), from a review of the referenced author. To identify works that have similarity with the author's theory, we use the steps suggested by the StarT tool to perform a systematic literature review: Planning, Execution, Selection and Extraction. Thus, we will present our own rhetorical analysis for these narratives, proposed in place of the approaches that consider these works only as appendages of the main productions they accompany and their three main characteristics: the Image-as-Base mode, the Calligram and the Rébus mode. 1 Introdução Dar nome a tradições técnicas ou estéticas é uma etapa importante para produzir teoria em áreas que carecem de aprofundamentos mais robustos. Foi o que Michael Betancourt se propôs a fazer no livro Semiotics and title sequences-Text-Image Composites in Motion Graphics (Routledge, 2017). O autor considera como o texto e a imagem se combinam para trazer significados nas aberturas em três categorias: The Figure-Ground mode (o modo Imagem como base), the Calligram mode (o modo Caligrama) e the Rebus mode (o modo Rébus). Mesmo sendo uma narrativa incorporada aos filmes nos Estados Unidos pelo menos desde os anos 1950, ainda faltam análises mais densas na área do motion graphic design para Anais do 10º Congresso Internacional de Design da Informação | CIDI 2021

Resenha de "construindo contextos"

"Contextualizar" alguma coisa antes de a conhecer acaba sendo um dos chavões da comunidade de pesquisadores, que utilizam a expressão sem dar-lhe a devida reflexão-atitude anticientífica por si só, pois não se exerce uma crítica nesse uso irrefletido da atividade de "contextualizar". É desse diagnóstico que parte o livro de Ricardo Cortez Lopes, Construindo contextos: uma contribuição sociológica para compreender a relação indivíduo e sociedade, lançado pela editora paranaense Viseu no segundo semestre do ano de 2019. Dentro deste nicho detectado, o autor lança esforços teóricos e metodológicos de não apenas perceber o panorama, mas também formular uma proposta de como estruturar os diferentes contextos da ação humana a partir da já clássica teoria das representações sociais do psicólogo social francês Serge Moscovici. O objetivo do autor, a grosso modo, é retirar as representações sociais do domínio exclusivo da mente individual-concepção que é herança da sua origem como construto psicológico-e "espalhá-las" pelos ambientes de interação, o que permite pensar os contextos por dentro a partir das representações que os embasam na sua construção. Mas isso somente é possível após algumas manobras essenciais, que tornam possível responder à questão posta pelo subtítulo da obra: a relação indivíduo e sociedade. É neste livro que Lopes está começando a estabelecer sistematicamente a teoria dos contextos representacionais, tal como veremos adiante.

Novos lugares: à guisa de introdução

Boletim de Pesquisa NELIC, 2001

Num claro processo de consolidação, o Boletim de Pesquisa NELIC chega ao número 5 abrindo seu espaço a novos colaboradores e ampliando o alcance dos textos que nele circulam. Várias mudanças se delineiam a partir deste número. Primeiramente,