Escala Interação Trabalho-Família Nijmen (original) (raw)

Tradução, adaptação e exploração de propriedades psicométricas da Escala Interação Trabalho-Família Nijmen (SWING) em uma amostra de professores brasileiros

Translation, adaptation and exploration of psychometric properties of Survey Work-Home Interaction - Nijmen (SWING) in a sample of Brazilian school teachers. Measures to assess work-family relationship tend to emphasize the conflict between both contexts. The Survey Work-Home Interaction - Nijmen (SWING) evaluates the work-family interaction consi- dering the direction and quality of influence. This article analyses the goodness of fit of the original factor model of SWING to a sample of 506 teachers from public schools in a municipality in the metropolitan region of Porto Alegre, RS. Of these, 91.8% are women, with a mean age of 42 years and six months (SD = 9); 61.4% are married and 70.6% have children. It was performed a confirmatory factor analysis which showed that the four factors distribution of the original scale (Negative Work-Home Interaction; Negative Home-work Interaction; Positive Work-home Interaction; Positive Home-work Interaction) is suitable for this study sample, with satisfactory indicators of adjustment and reliability.

Trabalho com Famílias Volume

Este texto destaca idéias apontadas como base para uma metodologia de trabalho com as famílias no Programa Fortalecendo a Família, em São Paulo, procurando organizar e tornar disponíveis trechos gravados do Painel. Refere-se às instigantes comunicações feitas pelas participantes que se ocuparam do tema da família.

Escala de engajamento no trabalho

Perspectivas em Psicologia

Compreende-se engajamento no trabalho como um estado mental de entusiasmo em que o trabalhador se envolve nas suas funções organizações. Na área da psicologia organizacional positiva esse tema tem sido uma abordagem teórica que tem em contribuindo para avaliação da qualidade de vida no trabalho com foco na potencialização do desenvolvimento humano do trabalhador. Neste estudo, pretendeu-se verificar a consistência da escala de engajamento no trabalho em trabalhadores brasileiros, bem como, avaliar as diferenças nos escores dos respondentes em função de variáveis sociodemográficas. Participaram 310 trabalhadores, de 19 a 51 anos, 62 % do sexo feminino e 68% com renda econômica acima de 2.000,00 reais.Através de um link enviado para o seu e-mail pessoal ou rede social eles responderam a escala de engajamento no trabalho e dados sociodemográficos. Indicadores psicométricos revelaram a permanência confiável da medida de engajamento para o contexto organizacional. Pode-se afirmar que est...

Articulação trabalho-família na Auchan Portugal Hipermercados

2017

Mestrado em Gestão de Recursos HumanosNas últimas décadas ocorreram importantes transformações socioeconómicas que, acompanhadas por tempos de instabilidade nos contextos laborais e familiares, trouxeram desafios crescentes respeitantes ao modo como os indivíduos articulam estas duas esferas. Apresentando-se esta problemática como um dos maiores desafios da sociedade contemporânea, é aqui que as políticas e práticas organizacionais orientadas para o apoio à articulação trabalho-família podem fazer a diferença, devendo esta ser uma das prioridades da Gestão de Recursos Humanos de uma empresa. Este Trabalho Final de Mestrado faz uma descrição das atividades desenvolvidas no âmbito da articulação trabalho-família no estágio curricular realizado numa das principais instituições do setor da distribuição em Portugal, a Auchan Portugal Hipermercados, nomeadamente no departamento de Recursos Humanos do Jumbo de Cascais. A reflexão sobre as atividades e competências adquiridas no estágio é a...

CONCILIAÇÃO ENTRE O TRABALHO E FAMÍLIA

SUMÁRIO. 1. Introdução. 2. 2. Importância da conciliação entre trabalho e família. 3. Direito ao trabalho e direito à família. 4. O conflito entre trabalho e família. 5. Políticas de conciliação. 6. Conclusão. 1. Introdução Nos últimos anos a questão relacionada à conciliação entre o trabalho e a vida familiar tem sido objeto de largos estudos e demandas, cobrando, inclusive, a implantação de programas ou políticas internacionais ou nacionais voltadas a satisfação desse objetivo, inclusive em face da inequívoca realidade social que se apresenta em relação às responsabilidades de todos os integrantes família para com si mesmos. No Brasil, infelizmente, salvo raros trabalhos, pouco se estuda e se debate sobre essa questão. E ela se revela importante, já que a conciliação entre o direito à convivência familiar e o trabalho se presta a fundamentar diversas decisões correlatas. Procurando contribuir para este debate lançamos adiante, portanto, as linhas mestras para uma política de conciliação entre o trabalho e a família 2. Importância da conciliação entre trabalho e família A conciliação entre o trabalho e a vida familiar, isto é, entre a necessidade/prazer do trabalho e os direitos e deveres que decorrem da vida no seio familiar, é de suma importância para a satisfação e realização dos desejos humanos. Tal decorre da necessidade ou prazer de se trabalhar para obtenção da renda para seu próprio sustento e de sua família, como do desejo de se realizar, em seus direitos e deveres, a partir da convivência com as pessoas que, geralmente, nos são mais caras.

Trabalho e família: Articulações possíveis

Tempo Social, 2014

Trabalho e família Articulações possíveis Estas considerações iniciam-se com um contraponto do passado: a discussão sobre o trabalho doméstico nos anos de 1970. Recuperar alguns de seus elementos pode ajudar a reflexão atual sobre a chamada "conciliação trabalho-família". O ponto central talvez tenha sido o estatuto teórico do trabalho doméstico, que deu margem a intenso debate, principalmente entre as feministas de inspiração marxista. Em grandes linhas, a questão costumava ser equacionada nos seguintes termos: como pode um trabalho realizado fora do circuito da mercadoria ser responsável pela produção da mercadoria Força de Trabalho e, portanto, contribuir para seu valor? Tratava-se de definir se aquela atividade-a de produção de valores de uso e de prestação de cuidados-poderia ser considerada realmente um trabalho sob a ótica da produção capitalista. A questão do trabalho doméstico inseria-se, portanto, no debate sobre trabalho produtivo e trabalho improdutivo. O trabalho doméstico, como produtor de valores de uso, mas não de valores de troca (mercadorias), seria, à primeira vista, trabalho improdutivo. Contudo, essa conclusão não era satisfatória e outras soluções teóricas foram propostas. Não cabe aqui rediscuti-las, mas enfatizar que parte do impasse teórico decorria, ao que tudo indica, do caráter excessivamente abstrato de todo o debate da chamada "ótica da reprodução", que impedia a percepção do significado de certas evidências empíricas que explodiam os limites da teoria. Por exemplo, ao estudar a relação entre trabalho remunerado e trabalho doméstico na Trabalho e família: articulações possíveis Este artigo analisa a articulação trabalho-família levando em conta, de um lado, o modo como tal discussão transformou-se conceitualmente ao longo do tempo desde os anos de 1970 e, de outro, a constação empírica da permanência de um modelo que repousa na sobrecarga feminina e na menor participação masculina na reprodução. Discute-se em que medida essa permanência se deve à combinação particular de elementos demográficos e socioeconômicos e ao fato de que as poucas políticas existentes de articulação trabalho-família em nosso país não permitem acesso generalizado. Palavras-chaves: Trabalho doméstico; Cuidado; Queda da fecundidade; Envelhecimento populacional; Participação feminina no mercado de trabalho.