Sincronia gesto-fala na emergência da fluência infantil (original) (raw)

Linguagem Poética Em Sintonia Com a Criança

Revista Inter Ação, 2013

Uma criança em pleno desenvolvimento precisa saúde, alimentação, educação, família, amor, entre outros direitos básicos, mas necessita também de arte para a sua formação. Nesse contexto, um gênero se mostra aberto à infância e próximo de quem está a descobrir o mundo, as palavras, os sons. A poesia abarca características que ajudam na constituição e na humanização de um infante sensível às belezas do universo estético e da esfera cultural e social da qual faz parte. Por meio da leitura ou da audição de poemas, as crianças têm condições de ampliar o horizonte de conhecimento, pois a poesia conversa com o infante e auxilia no processo educativo. Este artigo integra um estudo maior sobre a educação pelo poético e busca refletir sobre como essa linguagem pode conduzir saberes e auxiliar na formação da criança.

Ensurdecimento de fonemas plosivos na fala de crianças disfônicas

Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2008

OBJETIVO: Caracterizar a fala de crianças disfônicas, quanto à ocorrência de ensurdecimentos de fonemas plosivos. MÉTODOS: Foram gravadas as repetições de frases de 50 crianças (idades entre quatro e oito anos), sendo 40 crianças disfônicas e dez, sem alterações vocais. Eram seis frases com os fonemas plosivos sonoros em sílaba tônica inicial, medial e final de palavras. Com as produções gravadas realizaram-se análise espectrográfica, pela identificação da barra de sonoridade e perceptivo-auditiva, por meio de uma banca de três fonoaudiólogas. RESULTADOS: O ensurdecimento ocorreu de forma assistemática na produção dos fonemas sonoros, foi mais identificado à análise espectrográfica e variou conforme o fonema e a posição deste na palavra. CONCLUSÕES: Houve ensurdecimentos assistemáticos na fala das crianças disfônicas e sem alterações vocais, com menor freqüência na posição tônica da sílaba medial.

Aquisição De Linguagem e Singularidade Da Fala Da Criança

Revista Inter Ação, 2007

Este trabalho tem por objetivo focalizar a singularidade da fala da criança em um determinado momento de sua trajetória lingüística. Nesse sentido, através da abordagem de algumas produções verbais infantis, foram levantadas questões sobre os papéis específicos da mãe e do investigador diante de tais produções. Palavras-chave: aquisição de linguagem; investigador; singularidade; intenção comunicativa.

Aspectos Da Fluência Da Fala Em Crianças Com e Sem Desvio Fonológico Evolutivo

SciELO Brasil

Objetivo: descrever e comparar os padrões de fluência da fala de crianças com e sem desvio fonológico evolutivo. Métodos: a amostra foi constituída de 20 sujeitos com idades entre 4:6 e 7:6 anos, sendo 10 crianças com diagnóstico de desvio fonológico evolutivo e 10 com desenvolvimento fonológico típico. Os sujeitos de ambos os grupos foram submetidos a uma avaliação da fluência da fala que faz parte do Teste de Linguagem Infantil-ABFW. Com base neste protocolo, analisaram-se as tipologias das rupturas do fluxo de fala, as quais são classificadas como disfluências comuns e disfluências gagas. Foi realizado o cálculo da freqüência de rupturas da fala e da porcentagem de disfluências gagas. Por meio deste teste também se analisou a velocidade de fala, medindo-se o fluxo de palavras e de sílabas por minuto. Resultados: não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos quanto às variáveis analisadas. Contudo, pode-se perceber que o grupo com desvio fonológico evolutivo apresentou maiores médias do que o grupo com desenvolvimento fonológico típico na maioria das variáveis, com exceção do fluxo de sílabas e palavras por minuto. Quanto à velocidade de fala, no que se refere ao fluxo de sílabas por minuto houve uma tendência de um menor fluxo no grupo com desvio fonológico evolutivo. Conclusão: no grupo estudado, crianças com desvios fonológicos evolutivos e crianças com desenvolvimento fonológico típico não diferem quanto aos aspectos de fluência de suas falas.

Frequência fundamental da voz de crianças

Revista CEFAC, 2009

OBJETIVO: determinar a frequência fundamental (Fo) da voz de 50 meninos e 50 meninas, nascidos e residentes em Belo Horizonte na faixa etária de seis a oito anos. MÉTODOS: foram selecionadas crianças de ambos os sexos da cidade de Belo Horizonte. O protocolo de gravação das vozes foi realizado a partir da digitalização da vogal sustentada [ε] em tom e intensidade adequada, com duração de três segundos, e em ambiente silencioso. Utilizou-se o programa de Análise de Voz Voxmetria®. RESULTADOS: os achados mostraram a média total da frequência fundamental em 249,71 Hz, a diminuição significante nos valores de F0 com o aumento da idade nos dois sexos, e diferenças significantes de F0 entre os sexos comparando os sexos e as idades das crianças. CONCLUSÃO: a frequência fundamental da voz de crianças na faixa etária estudada apresentou média de 249,71 Hz.

Movimentos Oculares Na Leitura Silenciosa E Em Voz Alta Em Crianças

2016

Este estudo teve por objetivo compreender melhor a diferenca entre os movimentos oculares na leitura silenciosa e em voz alta em criancas. Para tanto, foi utilizado um instrumento de avaliacao apropriado e equipamento computadorizado para rastrear os movimentos oculares. Participaram do estudo um total de 30 meninos, 15 num grupo (Leitura Silenciosa) e 15 noutro grupo (Leitura em Voz Alta). Foi feita a relacao entre a Extensao das Palavras, o Numero de Fixacoes e o Tempo de Fixacao. Os resultados sugeriram uma diferenca nao significante entre grupos, mas encontraram relacao entre a extensao das palavras e o numero de fixacoes.

Habilidades Em Consciência Silábica E Fonêmica De Crianças Com Fala Desviante Com E Sem Intervenção Fonoaudiológica

Rev. soc. bras. fonoaudiol

PURPOSE: To compare the performances of children with evolutive phonological disorder (EPD) that had phonologically-focused speech therapy and children with EPD who did not undergo therapy in phonological awareness (PA) abilities. METHODS: Twenty three subjects with EPD diagnosis were evaluated. The 14 children that composed Study Group 1 (SG1) received speech therapy, while the other nine who were part of Study Group 2 (SG2) had not yet received speech therapy. All subjects underwent speech and language pathology evaluation and PA assessment. RESULTS: From the 26 sub-tasks of PA applied, only one showed statistically significant difference, confirming worse performance of the SG2 (p<0.05). However, analysis of the means showed that SG1 tended to present a better performance overall than SG2. Despite these results, even subjects who received speech therapy intervention presented low performances on the tasks. CONCLUSION: Statistically significant difference was observed only in the sub-test T7-two syllables (syllabic reversion) among children with EPD who received speech intervention and children with EPD without speech therapy. However, the group who did attend speech therapy showed a tendency to achieve better performance in the PA tasks.