Movimentos Oculares Na Leitura Silenciosa E Em Voz Alta Em Crianças (original) (raw)
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O movimento ocular na leitura realizada por revisores de textos
REVISTA DE ESTUDOS DA LINGUAGEM, 2017
This study aims to investigate the reading processing of professional revisers comparing their eye movement with subjects who do not work professionally in revising (non revisers). In the reading and error detection task proposed and performed by 14 revisers and 14 non revisers, the participants had to read and edit short journalistic texts displayed on a computer, by clicking on the errors and/or inadequacies they found using the mouse. There were two types of errors: a) suppression of preposition and b) incoherence generated by an incorrect nominal anaphora. In the statistic analysis, when normality was ensured, mixed models were carried out; otherwise, the analysis was carried out by means of non-parametric tests. Considering the eye movement analysis, the general perspective indicate that revisers presented the highest values, meaning they were slower in reading than non revisers, which occurred concerning the measures of the text, sentence and local levels. This research contributes to a characterization of reading processes involved in revisions of texts by professional reviewers.
Trajetos De Investigação: Quando Escutamos as Vozes Das Crianças
2014
Na base da construcao dos trajetos de investigacao sintetizados nesta comunicacao, identifica-se uma matriz metodologica estruturada e construida a partir do conhecimento dos contextos educativos ‘onde as criancas habitam’ e enriquecida com o uso de entrevistas as criancas realizadas nesses mesmos contextos. Nos estudos desenvolvidos objetiva-se conhecer e compreender a competencia da crianca para imprimir uma maior responsividade as praticas educativas e curriculares desenvolvidas na educacao pre-escolar, criando contextos educativos de qualidade e em que os ‘percursos se fazem com as criancas e nao para as criancas’, sendo necessario reconhece-las como sujeitos de plenos direitos no quadro da investigacao. 1. Quando na investigacao se escutam as criancas A conviccao numa pedagogia da infância de indole participativa e de aceitacao da competencia da crianca e o ponto de partida para a sua aceitacao como sujeito de investigacao, sobretudo, quando o mapa da investigacao e a propria e...
SILENCIAMENTO VOCAL EM COROS ESCOLARES MINEIROS
2024
Palavras-chave: seleção vocal; coral infantil; Educação Básica. Introdução Esse trabalho é um recorte de uma tese de Doutorado que investigou práticas e de crenças de professores de Música, que trabalham com corais infantis, na Educação Básica. Destarte, nos limites desse resumo expandido, apresentaremos a seleção vocal como uma ferramenta de exclusão e de silenciamento de alunos, amparada na crença do talento inato ou no desconhecimento docente sobre fenômeno da desafinação vocal e justificada pela necessidade da garantia da excelência artística, podendo "fomentar a ideia de 'elitismo' musical, numa idade quando justamente o oposto deveria acontecer" 1 (PHILLIPS, 2014, p.18, tradução nossa). Embora o fenômeno da desafinação vocal seja pouco compreendido, várias referências da pedagogia coral, como a "Medida e Avaliação do Desenvolvimento da Voz Cantada da Criança" (RUTKOWSKI, 1990), "O Modelo de Desenvolvimento de Afinação Vocal Infantil" (WELCH, 2002, 1986) e as "Fases do Desenvolvimento da Voz Cantada de alunos em Idade Primária" (VAILLANCOURT, 2012) compreendem a desafinação como uma etapa natural do desenvolvimento músico-vocal de crianças e de adolescentes, a ser superada por meio de estratégias de intervenção pedagógica e de imersão no processo de vivência musical. Dentre os possíveis impactos negativos da prática de seleção vocal, explícita ou tácita, na vida dos alunos, está o seu distanciamento da prática musical, por
Crianças Surdas e Ouvintes: Existe Diferença Na Percepção Visual?
Revista Eletronica Extensao Cidada, 2007
Resumo: O projeto de pesquisa-extensão "Avaliação e acompanhamento da percepção visual de crianças portadoras de deficiência auditiva atendidas pela Funad" foi desenvolvido pelo LPNeC (Laboratório de Neurociência Percepção e Comportamento) a partir da demanda criada pelas pessoas portadoras de deficiência auditiva. Partindo do pressuposto que a literatura é divergente ao relacionar a percepção visual com a surdez, e que existem poucos achados teóricos sobre a temática. O presente estudo tem como objetivo verificar a existência de alterações na percepção visual, utilizando a função de sensibilidade ao contraste, um dos principais indicadores da percepção visual da forma no sistema visual humano, para estudar o desempenho de crianças portadoras de déficit auditivo quando comparadas a crianças que possuem audição normal. Palavras-chave: crianças surdas; crianças ouvintes; percepção visual.
Frequência fundamental da voz de crianças
Revista CEFAC, 2009
OBJETIVO: determinar a frequência fundamental (Fo) da voz de 50 meninos e 50 meninas, nascidos e residentes em Belo Horizonte na faixa etária de seis a oito anos. MÉTODOS: foram selecionadas crianças de ambos os sexos da cidade de Belo Horizonte. O protocolo de gravação das vozes foi realizado a partir da digitalização da vogal sustentada [ε] em tom e intensidade adequada, com duração de três segundos, e em ambiente silencioso. Utilizou-se o programa de Análise de Voz Voxmetria®. RESULTADOS: os achados mostraram a média total da frequência fundamental em 249,71 Hz, a diminuição significante nos valores de F0 com o aumento da idade nos dois sexos, e diferenças significantes de F0 entre os sexos comparando os sexos e as idades das crianças. CONCLUSÃO: a frequência fundamental da voz de crianças na faixa etária estudada apresentou média de 249,71 Hz.
As Dificuldades De Aprendizagem Nas Vozes Das Crianças
2014
O presente trabalho, inscrito na linha de pesquisa Teorias da Educacao e Processos Pedagogicos, do Programa de Pos-Graduacao em Educacao - PUCGO, teve como objetivo compreender de que forma as criancas consideradas com dificuldade de aprendizagem concebem (ou nao) essas dificuldades de aprendizagem e qual sua relacao com o saber que lhe e apresentado pela escola. E, ainda, verificar a forma como as criancas tem participado nas pesquisas nos Programas de Pos-Graduacao e nos periodicos com WebQualis A1 da Capes sobre dificuldades de aprendizagem e fracasso escolar. Foram selecionados 1444 trabalhos e 60 artigos. Para o planejamento e realizacao da pesquisa de campo, em escola de tempo integral em Sao Luis de Montes Belos - GO, bem como para a realizacao dos dialogos com as criancas (indicadas pelos/as professoras com criancas com dificuldades de aprendizagem), foram consideradas os trabalhos de Sarmento (2011, 2009, 2005, 1997); Sarmento e Gouvea (2009); Kramer e Leite (2011); Kramer ...
Psicologia: Reflexão e Crítica, 2009
O objetivo deste trabalho foi comparar a sensibilidade ao contraste (FSC) de crianças surdas e crianças ouvintes para freqüências espaciais de 0,25 a 2,0 cpg (ciclos por grau de ângulo visual) em nível de luminância mesópica (0,7 cd/m 2 ), utilizando o método psicofísico da escolha forçada. Vinte crianças (7-12 anos) participaram desta pesquisa, dez com surdez pré-lingual e dez ouvintes. Todos os participantes apresentavam acuidade visual normal ou corrigida. A ANOVA mostrou diferença significante entre os grupos [F (1, 238) = 15,487; p < 0,001], porém a análise com o teste post-hoc Tukey HSD não revelou diferença significante na comparação freqüência a freqüência entre os dois grupos (p > 0,05). Os resultados sugerem alterações na FSC para estímulos de grade senoidal das crianças surdas em níveis de luminância mesópica. Palavras-chave: Percepção visual; Sensibilidade ao contraste; Freqüências espaciais; Crianças surdas; Método psicofísico.