A Metaficção Revisitada: Uma Introdução (original) (raw)
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Resenha: "O livro da metaficção"
Revista Temática - UFPB, 2019
Resenha crítica de "O livro da metaficção", do autor Gustavo Bernardo, publicado pela Tinta Preta Bazar Editorial em 2010.
Metaficção Nos Romances De Machado De Assis
Signo, 2010
Nos romances de Machado de Assis, a metaficção é caracterizada de maneira permanente. Este ensaio pretende observar o efeito provocado nessas narrativas pela reflexão do ficcional produzida por elas.
Metamorfônicos: Obra e Discussões
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2018
Resumo Este artigo apresenta a instalação de arte tecnológica Metamorfônicos e traz à tona discussões sobre interatividade, cibernética e imprevisibilidade no contexto da arte interativa. Na obra, interatores podem sintetizar ou, simplesmente, acionar sons que vão se deslocar do meio digital do computador para o meio físico de criaturas cinéticas ávidas por transmutar as vibrações sonoras nos mais variados traços de tinta sobre papel. Palavras-chave interatividade, cibernética, imprevisibilidade, arte interativa.
Metamorfose na literatura maxakali
Em Tese, 2013
Uma investigação sobre o processo da metamorfose presente na produção literária escrita e/ou oral dos Maxakali – também chamados tikmû’ûn – povo indígena que habita quatro territórios no estado de Minas Gerais, falam sua língua ancestral – o maxakali – e já publicaram mais de uma dezena de livros bilíngues (em maxakali e português).
Metaética: algumas tendências. (RESENHA)
RAILTON, Peter. Metaética: algumas tendências. Organização de Darlei Dall'Agnol; tradução de Janine Sattler. Florianópolis: Editora UFSC, 2013, 317 páginas. RESENHA BRUNO AISLÃ DOS SANTOS 1 (UFSC/Brasil) PEDRO MERLUSSI 2 (DURHAM/ Inglaterra) A metaética é uma área central da Ética, assim como a ética normativa e a ética prática. Como qualquer área da Filosofia que inclui o prefixo "meta" em seu nome, os estudiosos da metaética lidam com os problemas mais gerais pertencentes à Ética: são problemas metafísicos, epistemológicos, semânticos, etc., que fazem parte da grande área da Ética. Enquanto que a ética normativa discute, digamos, o problema de saber se uma ação boa é aquela que produz boas consequências, a metaética lida com o problema (muitíssimo mais geral) de saber se há uma análise bem-sucedida do conceito de bom. Enquanto que a ética prática estuda, digamos, o problema de saber se afirmação "o aborto é moralmente permissível" é verdadeira, a metaética estuda o problema de saber se as afirmações morais têm valor de verdade. Assim, como observamos, a metaética lida com os problemas mais gerais da Ética. Não obstante central à Filosofia, a metaética ainda se encontra em estágio inicial de desenvolvimento no Brasil e há pouquíssima bibliografia em língua portuguesa disponível nesse campo quando comparada à imensa bibliografia presente em países de língua inglesa. Metaética. Algumas tendências, organizado por Darlei Dall'Agnol e traduzido por Janyne Sattler, é um alento para estudiosos da área e aparece na hora certa para preencher parte da lacuna bibliográfica existente em nossa língua. Apesar de a tradução ser muito bem-vinda, o leitor deve estar preparado para textos especializados e pouco introdutórios. O livro reúne uma série de artigos de três importantes filósofos que possuem trabalhos relevantes em metaética. Os artigos são de Peter Railton, Allan Gibbard e Stephen Darwall. O primeiro deles é um conhecido defensor do realismo moral, a tese de acordo com a qual as afirmações morais pretendem reportar a fatos e são verdadeiras
As chaves da metaficção no Quixote
Revista USP, 2005
, que, por sua vez, é uma revisão do conjunto de meus trabalhos publicados desde 1988 até então-e meus artigos posteriores "El Recurso al Falso Autor en las Imitaciones Españolas e Hispanoamericanas del Quijote" (Anuario de la Universidad Internacional SEK, n o 4, 1998, pp. 257-63), "La Función de las Fuentes Indefi nidas en el Quijote y en sus
METAFICÇÃO: UM MUNDO DE TEXTOS E INTERTEXTOS
Kur'yt'yba, 2013
RESUMO Em seu artigo "É possível pensar o mundo moderno sem o romance?", o escritor Mario Vargas Llosa afirma que a literatura é um elemento imprescindível na sociedade contemporânea. Em oposição à fragmentação da ciência e à setorização das linguagens, dos códigos e da informação, a literatura serviria como uma experiência comum capaz de manter a comunicação entre homens e mulheres e o sentimento de solidariedade. Ironicamente, a própria literatura do final do século XX e início do século XXI dá sinais de estar cada vez mais interessada em si mesma, em seus próprios processos, esquecendo-se do mundo que a cerca. Este artigo tem como objetivo discutir o papel do romance metaficcional na sociedade contemporânea em sua relação com a crítica e seu leitor comum. Palavras-chave: Literatura, Romance, Metaficção, Narcisismo literário.
Gamificação - Uma Revisão De Literatura
Anais do Congresso Nacional de Excelência em Gestão
Resumo: à medida em que o termo gamificação ou, em inglês, gamification, vem ganhando espaço entre as publicações relacionadas à educação, torna-se evidente a relevância do constructo para além de aspectos puramente recreativos. De fato, ela é vista hoje como uma metodologia capaz de engajar e motivar pessoas, com eficiência, em, praticamente, todos os espaços que exijam a cognição humana. Este trabalho decorre da necessidade de sintetizar o conhecimento já produzido sobre o tema, mapeando o perfil e a abrangência das evidências disponíveis. Quanto ao método, trata-se de revisão de literatura, com análise bibliométrica, cujo objetivo é auxiliar a compreensão da gamificação no mundo e, em especial, nos países da comunidade lusófona. Contatou-se que o mecanismo mais comum de gamificação utilizado ainda é a tradicional tríade PBL: pontos (points), emblemas (bagdes) e rankings (leaderboards), bem como que embora estudos apontem para ganhos reais de engajamento e motivação do público alvo, não há comprovação de que esses ganhos se sustentam ao médio e longo prazo. Sendo importante o desenvolvimento de pesquisas longitudinais adicionais.
Orelha Em Pedagogia e no Currículo, trata-se de trabalhar, sempre, com as diferenças, reforçá-las e problematizá-las radicalmente, enfatizar as suas dinâmicas, viver todas as suas experiências inquietantes e misteriosas. É por suas alteridades que estamos sendo interpelados e desafiados, como educadores. Foi para isso que os diferentes desequilibraram as relações conhecidas, dissiparam a segurança identitária, tornaram estranho tudo o que antes era tão familiar. Para que, junto com eles, assumíssemos a responsabilidade ética de educá-los em sua própria diferença. 4ª capa As coisas, palavras, pensamentos, teorias, práticas educacionais não existem por si mesmas, não estão fixadas, não são eternas nem universais. Elas não são. Ou melhor: são à medida e somente à medida que se fazem, à medida que se revelam como um por-fazer, como um esforço de conquista e de reconquista dos percursos da Educação. É assim, conquistando e reconquistando, que se dá o jogo de herdar e de legar, de herdar e de transmitir, de receber e de entregar, e é assim que se faz a Pedagogia e o Currículo. Conquista-se e reconquista-se o que se herda, para que assim se torne verdadeiramente nossa herança, com a qual faremos outras coisas, diferentes, inéditas, novidadeiras, para também deixá-las de herança àqueles que virão depois de nós. Para isso, é preciso desaprender-perder-esquecer o dado e o feito, que nos legaram, fazer deles uma coisa-nenhuma ou nenhum-dado, nenhum-feito. É preciso desaprender o aprendido para poder ser partícipe da força de transformação, transfiguração, procriação e criação da Educação. Ser educador não é só acumular, guardar, conservar, usar, mas abandonar, largar, gastar e, neste gasto, readquirir, retomar, para poder se revitalizar.