Arte e arqueologia na Amazônia antiga (original) (raw)
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Artigo que procura apresentar algumas estratégias de projetos educacionais que desenvolvam habilidades manuais e interpretativas a respeito das culturas indígenas da Amazônia através da arte e arqueologia, utilizando-se de uma proposta de educação patrimonial. Com atividades interdisciplinares e projetos possíveis de ser aplicados em sala de aula e em projetos envolvendo diversos professores (a) de diferentes disciplinas.
Arqueologia e Comunidades Tradicionais na Amazônia
conclusão O potencial científico do vaso grego como fonte de informação de aspectos variados da experiência antiga não é algo que está em jogo. Nem mesmo a sua re-significação que permitiu certa transição do campo do artesanato para o objeto de arte, que parece ser legítima, já que esses objetos são ativos na modernidade. É justamente sua inserção dinâmica que permite imputar ao vaso grego significados novos não necessariamente incompatíveis com os significados antigos. O que não é possível pensar é em uma linha que nos liga diretamente à sua experiência passada e que o que somos e como os inserimos na nossa experiência seja algo idêntico ao passado. O vaso grego hoje é objeto de coleção, objeto de arte, fonte de informação, alcança valores relativamente altos e é, inclusive, inserido no campo do patrimônio. É mais que o vaso dos gregos. Mas, para pensar nos gregos, a partir do vaso, é necessário despi-lo do que lhe foi atribuído por nós e, assim, exercitar a alteridade.
Ecoarqueologia Histórica na Amazônia
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A urna bordada: artesanato e arqueologia na Amazônia contemporânea
Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 2020
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Arqueologia dos Africanos Escravos e Livres na Amazônia
O potencial arqueológico dos sítios históricos com presença Africana na Amazônia brasileira ainda é pouco explorado. Aqui pretendemos apresentar um breve panorama destas pesquisas, começando com os estudos contemporâneos sobre a diáspora e a escravidão Africana na arqueologia; aspectos internos e externos da história Africana na Amazônia; o potencial arqueológico da temática da escravidão e da diáspora Africana na Amazônia; e o cotidiano das comunidades remanescentes de quilombo na área.