AS ESTRATÉGIAS DE ENFERMAGEM ADOTADAS PARA ULTRAPASSAR AS BARREIRAS CULTURAIS E LINGUÍSTICAS COM PESSOAS CULTURALMENTE DIVERSAS – Uma Scoping Review (original) (raw)
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TRANSPONDO BARREIRAS CULTURAIS: UMA ABORDAGEM CRISTÃ
O objetivo desse trabalho é definir cultura e identificar suas operações na experiência individual e coletiva, privilegiando as chamadas barreiras interculturais. Para tanto será dada uma breve explicação de como as diferentes culturas criam tais barreiras entre indivíduos e grupos sociais e como rompê-las. Isso será feito através de sugestões encontradas na literatura especializada bem como pela descrição do projeto Comunidade Árabe Aberta, idealizado e mantido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD).
ENFERMAGEM TRANSCULTURAL, CRENÇAS E PRÁTICAS: REFLEXÃO
Trata-se de um estudo realizado a partir de uma análise reflexiva sobre a Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural da enfermeira e antropóloga Madeleine Leininger. O desenvolvimento dessa teoria remete a cultura, diversidade e a universalidade do cuidado cultural aplicada à enfermagem. Esse parâmetro busca dimensões que envolvem a estrutura cultural, social e ambiental além de variadas visões de mundo que vão tanger os sistemas de cuidado. Os principais conceitos abordados são a preservação do cuidado cultural, acomodação do cuidado cultural e repadronização do cuidado cultural que transformam a assistência em enfermagem em um cuidado culturalmente congruente. A análise de todos esses conceitos subsidia a base para o modelo Sunrise. Esse modelo tem invariavelmente como objetivo defender a importância, a consciência e a influência da dimensão cultural na interface do cuidado aplicado a enfermagem, cuidado esse que se faz essencial para uma assistência ampla que abriga eficiência e resolutividade.
Trata-se de uma dissertação de mestrado que aborda as práticas e técnicas de trançar cabelos como práticas e técnicas de elaboração etnomatemática. A pesquisa foi realizada na cidade do Rio de Janeiro, em um salão de beleza afro-brasileiro. Os sujeitos da pesquisa foram duas mulheres negras e um homem negro, todos profissionais do universo dos penteados chamados de "afro". A pesquisa foi qualitativa, etnografia com uso de roteiro de entrevista. Se trata de una tesis de maestría que aborda las prácticas y técnicas del trenzado de cabello como prácticas y técnicas de elaboración etnomatemática. La investigación se llevó a cabo en la ciudad de Río de Janeiro, en un salón de belleza afrobrasileño. Los sujetos de investigación fueron dos mujeres negras y un hombre negro, todos profesionales del universo de los peinados llamado "Afro". La investigación fue cualitativa, etnografía utilizando un guión de entrevista.
POLÍTICAS DO ESQUECIMENTO: TRAUMA E FANTASMAGORIA NAS CULTURAS BRASILEIRA E PORTUGUESA
Resumo: A escassa produção de textos – literários ou não – sobre a Colônia Correcional da Ilha Gran-de, no Brasil, e o campo de prisioneiros de Tarrafal, na África portuguesa, dois importantes centros de detenção política, pode ser tomada como um índice das dificuldades enfrentadas pelas culturas desses países na elaboração das práticas autoritárias às quais ambos foram submetidos ao longo de quase todo o século XX. Escritos sob o influxo da dor e do trauma, mas também do interdito e do recalque (cf. FREUD, 2010), muitos dos testemunhos, dos depoimentos e dos textos ficcionais (memorialísticos e au-tobiográficos em sua maioria) que procuraram pensar tais assuntos estão marcados pelo silenciamento de conflitos e pela denegação – novamente em sentido freudiano – da violência experienciada. Nesse sentido – e conforme propõem Roberto Vecchi e Margarida Calafate Ribeiro (cf. RIBEIRO & VECCHI, 2011) no que diz respeito à memória poética da Guerra Colonial lusa – os conceitos de fantasmagoria, rastro e resto propostos por Walter Benjamin podem funcionar como provocação teórica para o enten-dimento dos textos literários e da cultura letrada desses países (assim como das práticas políticas que lhe servem de horizonte). No trabalho que ora propomos, o objetivo será estudar comparativamente os livros Memórias do cárcere (1953), de Graciliano Ramos, e Tarrafal, o pântano da morte, de Cândido de Oliveira, procurando ver como ambas as obras – ao mesmo tempo em que se reconhecem assombradas pelos fantasmas do silenciamento e da repressão – decidem enfrentá-los, usando o próprio texto como arma e mediação. Palavras-chave: Ilha-prisão, literatura luso-brasileira, trauma e fantasmagoria. Abstract: There is scarce literary production concerning the Colonia Correcional da Ilha Grande e the Portuguese prisoners camp of Tarrafal. Given that those were major correctional institutions, we take that lack of literary works as an index of the problems faced both by Portugal and Brazil in dealing with the memories of the dictatorial regimes that took place in those places during the 20th century. Written under the influx of pain and trauma, the testimonial and fictional texts that deal with those prisons are marked by conflicts and denegation (Freud, 2010) towards the violence experienced by their authors. In such a context – according to Roberto Vecchi and Margarida Calafate Ribeiro (RIBEIRO & VECCHI, 2011) – the concepts of phantasmagoria, remain and trace (spuren) proposed by Walter Benjamin can work as a theoretical provocation that could help the understanding of the literary culture that rises from violent contexts. In this paper we will do a comparative study of the books Memórias do cárcere (1953), by Graciliano Ramos and Tarrafal: o campo da morte (1978), by Cândido de Oliveira. We seek to understand how both works are haunted by the ghosts of silence and repression, but decide to face then using literature as tools.
LINGUAGEM E CULTURA: UMA ABORDAGEM COM BENVENISTE
Parte-se de um questionamento provocado por uma estudante e procura-se responder como determinada enunciação pode “ter lugar”. No caminho, exploram-se três pontos: a) a relação linguagem/língua — salientando-se o protagonismo da primeira como expressão do pensamento e a potência interpretante da segunda; b) a compreensão de cultura como um sistema semiológico na obra de Èmile Benveniste; e c) a (im)possibilidade de comunicação entre culturas. A resposta encontrada mobiliza as ideias de afetividade e emoção para apontar que, por mais variadas as culturas, o humano cria pontos de intersecção entre elas para tornar possível a comunicação.
BORGES A LINGUAGEM COMO EXPERIÊNCIA
MISCELÂNEA Revista de Pós-Graduação em Letras, 2011
Este artículo tiene como finalidad problematizar, a partir del pensamiento de Jorge Luis Borges, el lenguaje como fruto de una relación metafórica del hombre con el mundo. Para tanto, tomamos como punto de partida la conferencia La poesia publicada bajo título de Siete Noches, en la cual Borges evidencia el aspecto criador del poeta y, principalmente, la arbitrariedad del lenguaje en lo que concierne a su relación con el sentido último de las cosas.
LINGUAGEM COMO PERFORMANCE: DISCURSOS QUE TAMBÉM FEREM
No nível discursivo, certas vidas não são de modo algum consideradas vidas, elas não podem ser humanizadas; elas não se encaixam em enquadre dominante nenhum para a humanidade, e sua desumanização acontece primeiro nesse nível. Esse nível então suscita uma violência física que em certo sentido entrega a mensagem de desumanização já operante na cultura. 1 Judith Butler (2004).
BARRAGENS: UM ENFOQUE SOBRE PAISAGEM CULTURAL E PATRIMÔNIO
Revista Geográfica de América Central , 2011
O presente artigo se baseia na alteração da paisagem provocada pela construção das barragens, tendo em vista a paisagem analisada de uma forma holística. O objetivo principal é relatar a perda do patrimônio material e principalmente patrimônio imaterial atrelado ao traço cultural das comunidades atingidas pelas barragens, para geração de energia elétrica. Para tal utilizaremos da paisagem cultural, aqui entendida como as interações dos povos que vivem com seu ambiente, ao qual o homem e a vida reproduzam marcas e atribuem valores de sua cultura, memória, religiosidade que nela estão caracterizadas no cotidiano dessas pessoas, a qual possui suas formas tradicionais de se ocuparem no território. A construção de grandes barragens provoca impactos sociais, ambientais e em patrimônios materiais e imateriais, onde os deslocamentos compulsórios dos povos que habitam as margens do rio provocam impactos nas populações, onde esses povos possuem um pertencimento com aquela localidade, que compartilham de uma recíproca sacralidade com o lugar ao qual vivem. No que diz respeito aos modos de criar, fazer e viver, se expressando nas suas práticas, representações, conhecimentos e técnicas, ou seja, os componentes dos processos genuínos na arte e ciência, contribuindo para desenvolver a diversidade cultural e à criatividade humana.