Comminuted Fractures of The Lower Pole of The Patella - To Fix or Resect? A Case Report and Review of the Literature (original) (raw)

Fraturas do planalto tibial

Revista Brasileira de Ortopedia, 2009

As fraturas do planalto tibial são lesões articulares cujos princípios de tratamento envolvem a redução anatômica da superfície articular e a restauração funcional do eixo mecânico do membro inferior. Contribuem para a tomada de decisões no tratamento dessas fraturas o perfil do paciente, as condições do envelope de tecidos moles, a existência de outros traumatismos associados e a infraestrutura disponível para abordagens cirúrgicas. Para as fraturas de alta energia, o tratamento estagiado, seguindo o princípio do controle de danos, tem como prioridade a manutenção do alinhamento do membro enquanto se aguarda a resolução das más condições de tecidos moles. Já nos traumas de baixa energia, desde que os tecidos moles não sejam um fator adverso, o tratamento deve ser realizado em tempo único, com osteossíntese definitiva. Fixação estável e movimento precoce são variáveis diretamente relacionadas com os melhores prognósticos. Desenvolvimentos recentes, como os implantes com estabilidade angular, substitutos ósseos e imagens tridimensionais para controle intraoperatório, deverão contribuir para cirurgias menos invasivas e melhores resultados.

Fraturas da patela: uma década de tratamento no IOT-HC-FMUSP - parte 1: análise funcional

Acta Ortopedica Brasileira, 2005

As fraturas da patela são prevalentes na faixa etária de 20 a 50 anos e representam 1% das fraturas. São classificadas através de 2 aspectos principais: característica do traço de fratura e presença de exposição óssea, o que dirige a escolha do tratamento dentro das diversas técnicas propostas. Este trabalho objetivou estudar a incidência dos padrões de fraturas patelares e analisar os resultados funcionais encontrados com as diferentes modalidades de tratamento no IOT-HC-FMUSP. Levantou-se 103 prontuários de pacientes com fratura de patela tratados no IOT no período de 1988 - 1999 com seguimento mínimo de 5 anos. A média etária foi de 39,4 anos, 68% do sexo masculino, 51,5% de acometimento do lado direito e 2,9% de bilateralidade. Prevaleceram fraturas transversas (36%); 30% de exposição óssea; técnicas mais utilizadas patelectomia parcial (46,6%), banda de tensão (20,4%), imobilização gessada (17,5%), cerclagem (4,8%) e patelectomia total (2,9%); notou-se 57,1% de excelentes e bons resultados com banda de tensão AO e 44,4% nas patelectomias parciais. Concluiu-se que o resultado funcional final do tratamento da fratura de patela é multifatorial; o tipo de fratura, o modo de tratamento – conservador ou cirúrgico, a idade e o mecanismo de trauma não influenciam, isoladamente, o sucesso da terapêutica.

Defeito dorsal da patela: relato de caso

Revista Brasileira De Ortopedia, 1998

RESUMO Os autores apresentam um caso de defeito dorsal da patela bilateral e procuram alertar para esta patologia como causa incomum de dor no joelho, com o propósito de não confundi-la com lesão tumoral, evitando levar o paciente a tratamento cirúrgico, na maioria das vezes desnecessário. O diagnóstico foi feito através de radiografias simples e tomografia computadorizada dos joelhos. O relato deve-se à raridade da patologia, existindo poucos casos descritos na literatura mundial.

Deslocamento Dorsal De Patela: Relato De Caso

Arquivos de Ciências Veterinárias e Zoologia da UNIPAR

O deslocamento dorsal da patela, não é uma afecção incomum em potros e em animais que são estabulados e mantidos em repouso após uma temporada de exercícios. Existem vários fatores, que pode levar a esta situação, como membros posteriores retos, flacidez do músculo quadríceps femoral, dentre outras. Existem várias formas de tratamento para o deslocamento, como exercícios controlados, ferrageamento corretivo, provocar uma desmite do ligamento patelar medial, com soluções irritantes, ou com a técnica do splitting, e também pode ser realizada a desmotomia do ligamento patelar medial para correção do deslocamento. Diante disso, buscou-se realizar uma revisão bibliográfica que verse sobre a acurácia do exame clínico e os exames complementares tais com ultrassonografia e radiografias, pois o diagnóstico preciso é de suma importância, para que os objetivos clínicos sejam alcançados.

Fratura segmentar da clavícula em paciente politraumatizado: Relato de caso

Revista Brasileira de Ortopedia

ResumoA fratura de clavícula representa 5% das fraturas em adultos. No entanto, as fraturas segmentares da clavícula são infrequentes e pouco estudadas na literatura atual. Há relatos de casos com bons resultados após o tratamento cirúrgico ou conservador, mas não existe consenso quanto ao diagnóstico ou manejo dessas lesões.Relata-se um paciente com fratura segmentar média e lateral da clavícula após politraumatismo em acidente de trânsito. O paciente também apresentava traumatismo em hemicorpo direito, múltiplas fraturas segmentares da costela e do hemotórax. Após estabilização, ele foi encaminhado à cirurgia para redução aberta e fixação interna da clavícula pela técnica de placa dupla, raramente descrita na literatura. O resultado funcional foi considerado satisfatório e adequado no acompanhamento pós-operatório.Apesar das poucas evidências sobre o manejo desse tipo de patologia, o tratamento cirúrgico é uma opção válida devido ao risco de não união, apesar da possível diminuiçã...

Anatomia da Patela de Esqueletos Humanos

Saude E Pesquisa, 2012

A disfunção femoropatelar é a alteração mais encontrada dentre as patologias do joelho. Manifesta-se por dor na porção anterior da articulação e déficit funcional que compromete as atividades diárias. A morfologia da patela tem sido apontada como um importante fator no aparecimento da referida disfunção. Este estudo tem como objetivo verificar a morfologia das patelas de esqueletos humanos adultos e assim contribuir com subsídios para aplicação clínica. Foram utilizadas 76 patelas humanas provenientes do laboratório de anatomia do Departamento de Ciências Morfológicas da Universidade Estadual de Maringá, nas quais foram realizadas análises macroscópicas para sua classificação de acordo com A forma, faces laterais, simetria e variações anatômicas. A análise macroscópica permitiu classificar as patelas quanto à forma em três tipos: tipo I, com formato triangular; tipo II, formato oval e tipo III, irregular. Houve um predomínio (67,1%) das patelas do tipo I. Quanto às faces articulares, verificou-se que em 85,5% das patelas a face lateral era maior. Patelas com as faces articulares apresentando as mesmas dimensões foram encontradas em 7,9% dos casos e com a face medial quase inexistente em 6,6%. O ângulo patelar formado pelas faces articulares medial e lateral da maioria das peças analisadas apresentava-se entre 116º e 120º. As diferentes classificações realizadas com base nos aspectos morfológicos permitem concluir que tais achados devem ser considerados na análise biomecânica da articulação do joelho e nas disfunções femoropatelares, principalmente de origem idiopática.