A Crônica e O Viver Na e Pela Linguagem: Narrativas Escolares Sob Um Olhar Enunciativo (original) (raw)

Gramática e estilística em diálogo: a crônica em narrativas escolares

A Deus que, de diferentes modos e formas, habita cada um de nós. Ao Governo do Estado do Pará a bolsa de incentivo desta pesquisa. À Universidade do Estado do Pará os encaminhamentos para a realização deste projeto como uma necessária política de pós-graduação. À Universidade de São Paulo a oportunidade de vivenciar ricas e necessárias experiências acadêmicas. Às coordenadoras do DINTER, Elis Caretta, Socorro Cardoso e Elisa Pinheiro, porque "seguraram a onda" do curso durante esses anos. Ao Grupo Diálogo as discussões profícuas nos encontros "dialógicos". Ao Grupo GELPEA os encontros sempre cheios de aprendizagens e afetos. Ao meu pai "Joca", meu braço direito em mais esta batalha. À minha mãe, Consuelo, o ensinamento de luta. Ao meu irmão Márcio e a sua (e também minha) família linda, Márcia, Maria Clara e Carol, o carinho de sempre. À orientadora minha Sheila Grillo, minha mão direita nesta tese, a competência, dedicação e paciência ao longo destes mais de quatro anos. A(os) colegas do DINTER as horas de apoio e incentivo, em especial à Rita Bentes, Cris Burlamaqui e Dinair Freitas, a parceria e por tornar esse DINTER melhor. A todos os demais que contribuíram para a realização do DINTER. Ao professor Maurício Lindmeyer, uma prova de que a sala de aula é um espaço de aprendizagem e esperança, a gigantesca contribuição na execução do projeto, com gentileza e solidariedade. Alunos/as da Turma 1M6 2018 da E.E.E.M Magalhães Barata a primorosa participação e simpático acolhimento na execução do projeto. Ao "boto" Juraci Siqueira a sempre simpática disponibilidade em contribuir. Às amigas-irmãs Rosi e Naíde a torcida fraterna. A Tiago a ajuda na digitação das crônicas e as boas conversas nas horas extras. À amiga Margarete as acolhidas "com açúcar e com afeto". À Lia a oferta de uma hospedagem humanizada. À Sandra Mina a ajuda em traduções. À Vanessa Barbosa a primorosa revisão. A todos os muitos que ajudaram a construir este trabalho. Ele é nosso! RESUMO SILVA, Sueli Pinheiro da. Gramática e estilística em diálogo: a crônica em narrativas escolares. 2020. 225f. Tese (Doutorado em Filologia e

As Narrativas Docentes “Inscritas” Nos Pareceres Descritivos

Cadernos de Pesquisa

Este artigo apresenta uma discussão com base nos resultados finais de uma pesquisa que objetivou problematizar narrativas docentes “inscritas” nos pareceres descritivos. A problemática que conduziu o presente estudo fundamentou-se na seguinte questão: Como os pareceres descritivos, entendidos como currículo, constituem os alunos e professores? A pesquisa é de cunho qualitativo e pautou-se na análise documental de pareceres descritivos elaborados por uma professora, referentes a alunos do ensino fundamental, em uma escola municipal no sul do Brasil. Na análise do material de pesquisa, os pareceres descritivos foram assumidos como narrativas, com base nos estudos de Larrosa (2002; 2015), apoiados nos Estudos Culturais em Stuart Hall. Para pensar na docência, a pesquisa seguiu os estudos de Oliveira (2009; 2010), de Fabris e Silva (2015) e de Corazza (1995, 2002). Com base na análise documental, o estudo inferiu a presença de uma docência inscrita nas narrativas advindas desse processo...

Narrativas de crianças sobre a escola: desafios das análises

Revista Lusófona de Educação, 2018

The purpose of the text is to discuss procedures for the analysis of children's narratives, from 6 to 12 years old, about their experiences in rural schools, urban periphery and hospital classes in the Brazilian Northeast. Researches in these three contexts is part of broader projects, funded by CNPq-Brasil (Brazilian Council for Scientific and Technological Development), and aims to investigate the constructed senses, narratively by children about school. Initially, autobiographical narratives are situated as a method of qualitative research in education, at the interface of (auto) biographical research and cultural psychology. Then, after a brief description of the common protocol used, is put into question the challenges encountered both in the constitution of the corpus and in the analysis options. The research findings reveal the incidence of the socio-cultural context on the ways of experiencing the school world, sometimes demystifying the opposition between rural and urban, reinforcing the violence of the peripheries over school, but also looking at school as a symbol of refuge and return to life. From the theoretical point of view, the analysis highlights the challenges required to preserve the world view of children, corroborates the heuristic and hermeneutical potentialities of their narratives and indicates significant approaches for the analysis of the child's word for qualitative research in Education.

Narrativas No Cotidiano Escolar: Uma Abordagem a Partir Da Coordenação De Baixa Visão Do Instituto Benjamin Constant

2022

Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de neutralidade e imparcialidade acadêmica. A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.

Territórios Existenciais e Narrativas De Trajetórias Escolares

Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica

Este artigo apresenta o processo de construção e os territórios existenciais, tomados como intercessores deleuzo-guattarianos, produzidos no âmbito da pesquisa "Nômades do Saber: uma cartografia de trajetórias escolares migrantes na Bahia/Brasil". Tais territórios emergem das entrevistas narrativas utilizadas na pesquisa, como recurso para acessar os deslocamentos físicos e simbólicos que compõem as trajetórias escolares migrantes e as linhas de fuga ao mapa geopolítico do conhecimento. As narrativas agudam a sua importância no momento em que são acolhidas na sua singularidade heurística. Os territórios são espaços sociopolíticos e histórico-culturais produzidos/produtores de subjetividades. Os territórios são o palco dos dinâmicos mapas psicossociais trazidos à tona pelas narrativas. Escolher trabalhar com narrativas biográficas requer desvelo pelo inusitado. O artigo arrisca ponderar sobre o uso dos territórios existenciais como estratégia para análise/interpretação de narrativas. Palavras-chave: Entrevista narrativa. Território existencial. Trajetória escolar. Cartografia. EXISTENTIAL TERRITORIES AND NARRATIVE OF SCHOOL TRAJECTORIES This article presents the construction process and the existential territories, taken as a Deleuze&Guattari's intercessors, produced within the research "Nomads of wisdom: the cartography of school migrant trajectories in Bahia/Brazil". Such territories emerge from the narrative interviews used in the research as a resource to access the physical and symbolic displacements that compose the school migrant trajectories and the lines of flight to the geopolitical map of knowledges. The narratives improve its importance as they are welcomed in their heuristic singularity. The territories are at the same time social, political, historical and cultural space; produced and producers of subjectivities. The territories are the stage of psychosocial dynamic maps brought to light by the narratives. To work with biographical narratives requires devotion to the unusual. The article takes the

A Narrativa Fantástica Na Aprendizagem Escolar

Olhares Trilhas, 2015

A linguagem é o elemento fundamental da interação entre o ser humano e o meio no qual ele se insere. Cabe, assim, à escola, guiar o educando em busca do dialogismo e da construção do sentido, a fim de levá-lo a refletir e a conduzir suas ideias por meio da palavra. A partir dessa concepção, é objeto deste estudo analisar como as narrativas fantásticas são abordadas no contexto escolar, frente às mudanças de paradigmas sociais. Nota-se que a literatura fantástica tem perdido domínio, uma vez que os alunos mostram-se descrentes de pensar sobre o não acontecido e, a partir deste, investigar o seu próprio cotidiano e criar oportunidades de explicar determinados fatos através da verossimilhança. As características arroladas para a narração fantástica nos permitem repensar nossa realidade e, por meio da criatividade, transformar nossas experiências. Sendo assim, buscaremos elucidar a maneira como os alunos veem o estudo da narrativa fantástica no ensino fundamental. A partir desse diagnóstico, nossa proposta é desenvolver elementos que possam auxiliar o professor na aprendizagem escolar e, assim, realizar o trabalho com a linguagem de forma interativa e reflexiva, quebrando o paradigma criado no contexto escolar e transformando esse ensino mecanicista da narrativa fantástica em uma oportunidade de investigação sobre a realidade e a fantasia.

Um ambiente chamado escola: Narrativas atravessadas por afetos e encontros

Dissertação de Mestrado, 2019

A presente pesquisa se desenovela por entre os encontros e afetos que ocorrem entre o pesquisador, os funcionários e os estudantes da Escola Básica Municipal Beatriz de Souza Brito, localizada em Florianópolis (SC). Tem-se como ponto de partida as brechas numa educação ambiental de viés pastoral, que busca formar consensos e prescrever comportamentos, observando-se nas suas lacunas que outras possibilidades de educações ambientais estão a germinar e proliferar. O cenário de pesquisa escolhido é uma escola com um potente histórico de reinvindicações quanto ao seu caráter público, inclusivo e plural. Ao assinalar uma porosidade de fronteiras entre os termos “ambiente” e “escola”, propõe-se a invenção da palavra “ambiente-escola”, um ambiente escolar que existe na sua diversidade de afetos, encontros e acontecimentos, multiplicando-se numa infinidade de subjetividades, sendo elas humanas ou não. Toma-se como impulso as seguintes questões de pesquisa: quais narrativas e poéticas, sejam estas orais, escritas ou visuais, estão a povoar este ambiente-escola? De que forma estes narrares se relacionam com os sujeitos que o habitam, com suas diferenças e multiplicidades? Como dar vazão às múltiplas potências advindas dos afetos e encontros que perpassam tal ambiente? O objetivo deste trabalho consiste, portanto, em articular encontros inventivos e afetivos entre a educação ambiental, a escola e o campo de estudo das diferenças. Os afetos e os encontros foram compreendidos como os principais disparadores de criação inventiva e cartográfica da pesquisa. Nesta construção, criaram-se narrativas acerca de tal ambiente-escola a partir de alguns dispositivos, dentre eles um diário de campo do próprio pesquisador, o qual dialoga com oficinas realizadas junto aos estudantes de uma turma do 9º ano do Ensino Fundamental e dez distintos funcionários da Escola Beatriz. Ademais, os conceitos de narrativas em abismo, performance, perambulações e narrativas mínimas movimentaram experimentações diversas com os “ambientes-escolas” que nasceram dos olhares desses distintos sujeitos. Tais formas desestabilizadoras do ato de narrar criaram ranhuras nas normas e convenções de uma educação ambiental prescritiva e fazem um convite de abertura a um ambiente-escola que vibra com as diferenças que o habitam, adentrando nas intricadas tramas de afetos e encontros que o estão a envolver.

Os Atores estão Disponíveis para a Autoria? Histórias de uma Transeunte nas Narrativas da Educação e da Escola

Das muitas propostas de registo de histórias de vida em educação que poderia abordar, cedo percebi como o relato e consequente reflexão sobre a minha história de vida na educação poderia alimentar o desejo de outros, novos relatos para a Escola. Coloquei-me no lugar de narradora para aqui deixar parte do texto que venho escrevendo enquanto investigadora e autora na Educação, na ambição de que poderá contribuir para que outros possam também parar, refletir e questionar o relato que tem vindo a ser escrito para a Escola em espaços, tempos e socialidades que excluem, entendo, as histórias de vida dos personagens que compõem a sua trama. Considerá-las significa a permissão para a escrita de uma nova narrativa baseada nas experiências de vida dos seus personagens, nas suas angústias e impossibilidades de realizar o seu gosto por educar e a possibilidade de lhes propor a transformação das suas "certezas da responsabilidade de educar" em "certezas da necessidade de educar" ao reativarem a memória colectiva do seu agir, que se deturpou da absoluta necessidade humana de sobrevivência, reescrevendo, em conjunto e em relação, uma conceitualização teórica, dinâmica e em constante construção, para as relações humanas na Escola – a Vinculação Educativa.

Os Sentidos Da Escola Contemporânea: Deslocamentos a Partir Das Narrativas De Jovens Alunos e Alunas

2021

The school order we have learned to defend in school spaces and time seems to be crumbling. In this regard, we ask: what meanings do young people give to school? The aim of this article is to articulate some theoretical-methodological reflections concerning the field of Cultural Studies with two investigations that proposed to change the ways of doing research. In these studies, the school is described by young high school students. The studies were valuable to think about school practices and consider that the conflicts and negotiations that exist between the subjects that inhabit the school produce another meanings for the contemporary school.