Metodologia de narrativas autobiográficas na formação de educadores (original) (raw)

A narrativa autobiográfica como ritual na formação docente

Revista Apotheke

Liame é uma instalação têxtil coletiva, desenvolvida em 2022, com o objetivo de vivenciar narrativas autobiográficas e refletir sobre memórias e docência por meio do saber sensível e do fazer têxtil. Seu fazer relacional reverberou algumas questões: como a narrativa de nossas memórias pode potencializar ações prático-reflexivas por meio do fazer têxtil? Quais memórias carregamos em nossos corpos e como elas podem ser ressignificadas? Como o fazer têxtil - artesanal - potencializa o compartilhamento de memórias sobre a docência? Liame é o resultado de um projeto de Iniciação Científica (PIBIC/UFPE), desenvolvido no Departamento de Artes, da Universidade Federal de Pernambuco. Permeia os campos da Educação da Cultura Visual, A/r/tografia, Arte Têxtil e Estudos da Memória.

Ressonâncias De Narrativas Autobiográficas Na Formação Continuada De Professores

2021

This study addresses the narratives in the continuing education of teachers from the early years of elementary school in order to analyze their resonances in the processes of self-knowledge, selfeducation and understanding of the objective and subjective conditions of this education and teaching practice. It assumes that the teachers and their training are important, but advocates that the contributions and effects of training processes need to be analyzed considering their materiality and the reality of teaching and learning practices in the Brazilian educational context. Presents results of research developed at the Center for Studies and Research on Teacher Education and Teacher Professionalization in Pedagogy, embodied in the autobiographical approach. It concludes that narratives, as research devices, generate forms of resistance and understanding of the dynamics of continuing teacher education. Kaywords: Biographical approach. Ongoing training. Self-training.

O uso de narrativas autobiográficas no desenvolvimento profissional de professores

Utilizar o recurso da narrativa autobiográfica levou-nos a inscrever nossos episódios de vida pessoal e profissional e encontrar lugar para os significados das trajetórias e das práticas de formadoras de professores. A narrativa pessoal nos ajudou a perceber como nos fomos construindo profissionalmente. Duas questões constituíram-se como fios da investigação: 1) Que momentos marcantes identificamos na nossa vida profissional? 2) Como descrevemos esses momentos e como explicamos teoricamente a sua influência no nosso desenvolvimento profissional? A própria construção da metodologia de investigação se constitui em uma narrativa na medida em que a recolha de dados são as escritas autobiográficas sobre os percursos singulares que foram sendo construídas por nós, investigadoras, no entrecruzamento de nossas histórias de professoras e formadoras de professores e pesquisadores. A análise ressignifica e reinterpreta os olhares que temos de nós mesmas, pondo em evidência outras emoções e razões das quais antes não nos tínhamos apercebido.

Narrativas autobiográficas e histórias de vida na formação do professor de Geografia

Metodologias e Aprendizado, 2021

Esse artigo tem como objetivo a análise das contribuições das narrativas autobiográficas, através das histórias de vida, para a formação do professor de Geografia, numa perspectiva de compreender como o trabalho com histórias de vida na educação, principalmente na formação inicial, contribui para a preparação de profissionais crítico-reflexivos. Compreendendo que a formação do professor de Geografia na atualidade precisa estar alinhada com uma série de demandas sociais, da escola e da própria profissão docente, esse trabalho se propõe a discutir as narrativas autobiográficas como um instrumento de contribuição para uma formação inicial que considere e valorize as histórias de vida dos sujeitos, levando-os a refletir acerca de sua própria trajetória para a construção do pensamento espacial, tomando como base os conceitos geográficos e as vivências cotidianas. Desta forma, ao utilizar narrativas autobiográficas em pesquisas e na formação compreende-se que se abre possibilidades e cami...

Narrativas autobiográficas e representações: o entrelaçar de histórias docentes

Educação (UFSM), 2014

http://dx.doi.org/10.5902/1984644411342Este trabalho analisa os conceitos de autoridade e autoritarismo através de narrativas autobiográficas de professoras de escolas de educação básica do município de Santa Maria RS e das representações sociais. Fez-se uso de uma pesquisa de cunho bibliográfico. Utilizou-se da teoria das Representações Sociais e também da História Oral. O artigo divide-se em cinco partes. A primeira delas, aborda a História Oral como possibilidade de contar uma história do mundo contemporâneo. Na segunda, discute-se a Teoria das Representações Sociais como uma decodificação da vida cotidiana. Maffesoli (1998), na terceira parte, questiona o que seria melhor representar ou apresentar na construção da realidade. A quarta parte, reflete sobre as falas docentes e a bibliografia estudada. A última parte traz as falas dos professores sobre os conceitos de autoridade e autoritarismo docente.

A formação continuada de educadores a partir da jornada do herói: narrativas autobiográficas em foco

REVISTA OBSERVATORIO DE LA ECONOMIA LATINOAMERICANA, 2023

Este relato apresenta a experiência de formação continuada realizada no curso “Narrativa, autobiografia e formação de educadores”, ofertado pelo CEAD/UDESC. Oferecido como extensão universitária, na modalidade a distância, nos primeiros semestres de 2016, 2017 e 2018, atualmente o curso está na sua terceira edição, que teve como público-alvo prioritário professores egressos do curso de especialização “Educação na Cultura Digital”, oferecido pela UFSC, mas também acadêmicos do curso de Pedagogia a Distância do CEAD/UDESC. O curso parte da definição de narrativa como categoria epistemológica, como metodologia de pesquisa científica e como metodologia formativa de educadores. O processo parte das histórias de formação dos cursistas como metodologia para a elaboração de um roteiro autoformativo, com base na Jornada do Herói. Os resultados indicam que os cursistas avaliaram positivamente a experiência de analisar, sob o foco da jornada do herói, sua história de formação como objeto de aprendizagem. Como indicado nas versões anteriores, constatou-se que as histórias de vida constituem alternativa relevante e eficiente aos modelos de formação de professores, pois leva-os a refletir seu percurso formativo e produzir novos conhecimentos a partir de seus memoriais autobiográficos.

Narrativas autobiográficas e formação de educadores sexuais

Em primeiro momento preciso ser grata a vida! Como diria Gonzaguinha "Viver e não ter a vergonha de ser feliz / cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz!" Aos meus pais, Antonio e Rita, que foram generosos ao me permitir viver. Sou grata por todos os ensinamentos. Aos meus irmãos Adriano e Adelino, é nos momentos de adversidades que entendemos os sentidos e significados da presença dos irmãos em nossas vidas. Aos meus grandes e eternos amores Adrianny, Ana Luíza, Matheus, Murillo, Leonardo, Lucas e Tássia a existência de vocês fez com que eu pudesse experimentar o amor incondicional, apesar de ainda não ser mãe. Vocês deixam minha vida mais bonita e fazem cada dia valer a pena! Madrinha Eliane, minha mãe do coração! Sou grata, sou grata, sou grata! Às minhas cunhadas Maria Elizabeth e Viviane mulheres que complementam com amor, carinho e generosidade nossa família. Cachoeirinha faltam palavras para agradecer seu apoio, prefiro sentir! Sou grata por ter uma lista de amigos, irmãos escolhidos pelo coração para agradecer, espero não esquecer ninguém: Fernanda Miranda obrigada pelas inúmeras noites estudando e escrevendo junto comigo. O seu apoio e disponibilidade fez muita diferença! Sou grata! Kátia Milene e Juliana Bottechia obrigada por não fugirem da difícil tarefa de ler e propor correções gramaticais e ajustes às normas da ABNT, nessa dissertação. Deivemar obrigada por me ouvir e pelos conselhos. Alessandra, Ana Carolina, Danilo e Deise pela generosidade com a qual participaram da minha construção de dados, minha gratidão eterna! Ao professor e amigo Gerson Mól sou grata por seu apoio em muitos momentos difíceis. Suas palavras e atitudes fizeram com que eu percebesse que "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena." (Fernando Pessoa). Érica Martins seu apoio na fase de elaboração do projeto foi muito importante. Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, sou grata por compartilhar com generosidade seus conhecimentos. Ao professor Ricardo Gauche por ter intermediado meu encontro com a professora Malu Gastal, orientadora desse trabalho. Palavras-chave: Educação Sexual, narrativas autobiográficas, formação de professores.

Narrativas revelando projetos de si na trajetória de formação docente

Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica

O presente texto é um recorte de uma pesquisa de mestrado que deu voz a seis professoras da Educação Infantil da rede municipal de ensino de Imperatriz/MA e as escutou. Neste artigo, discutem-se, a partir das narrativas orais das professoras, as avaliações que elas fazem do que sonhavam e do que querem para sua vida, ou seja, seus projetos biográficos de vida e formação. A pesquisa é de natureza (auto)biográfica, utilizando-se de entrevistas narrativas para a produção dos dados, pois partiu-se da proposta do sociólogo alemão Fritz Schütze (2011), para sua efetivação e análise. A investigação revela histórias marcadas por sonhos e realizações como professoras, mas também pela passagem transitória pelo magistério, por não se identificarem com a profissão ou pelas tensões vividas no cotidiano escolar. São histórias semelhantes às de tantas outras professoras que, inseridas na profissão, podem ou não aderir à docência. Conhecer as trajetórias de professores é fundamental para quem atua ...

História da Educação sob a Perspectiva da Narrativa Autobiográfica - uma experiência metodológica de sala de aula

Revista Contexto & Educação, 2013

Para o exercício da cidadania plena é indispensável que as instituições de ensino preocupemse em formar profissionais da educação autônomos. Nessa perspectiva, este texto apresenta uma experiência metodológica feita em sala de aula com estudantes de um curso de Pedagogia produzindo uma narrativa autobiográfica relacionada com os conteúdos de História da Educação e com a temática de gênero. Aprendemos sobre pesquisa e formação com base em Marie-Christine Josso e ao final do artigo temos o indicativo que sinaliza a riqueza da narrativa que organiza um caminho para si na aprendizagem de estar sendo professora.