INSERCAO DA ECONOMIA ANGOLANA NA SADC (original) (raw)

EM QUANTO AS IMPORTAÇÕES DIFICULTAM O CRESCIMENTO DA ECONOMIA EM ANGOLA

Uma das questões centrais das relações comerciais de Angola com o exterior é conhecer-se a componente importada da produção nacional. Em quanto as importações (matérias-primas, subsidiárias e de bens de equipamento) devem ser acrescidas para que o PIB aumente um ponto percentual? Aparentemente não existem estudos oficiais que avancem com um valor, centrando-se as políticas económicas apenas na necessidade do fomento da produção nacional (exportável e dirigida aos bens da cesta básica). As importações, em especial de bens, estão presentes em toda a cadeia de valor da produção nacional, presumindo-se que alguns produtos rotulados de nacionais incorporem matéria-prima e subsidiárias de elevado conteúdo importado. Por isso, a rarefação de divisas afecta a actividade de muitas empresas que produzem para o mercado interno. A economia nacional continua a ser essencialmente importadora, sendo o respectivo rácio de 37,2% em 2015. O país importa quase tudo, desde os bens mais básicos como água, alimentos, confecções diversas, calçado, etc., até bens mais complexos, como equipamentos, automóveis, barcos, aviões, etc. É pelo facto de se importar quase tudo, que as reservas em moeda externa que o país consegue por meio das exportações do petróleo, rapidamente se esgotam. O gráfico seguinte apresenta a síntese das importações desde 2002, sendo interessante sublinhar o peso dos serviços nas aquisições externas. Muitos destes serviços podiam ser fornecidos internamente.

Integração económica de Angola na Africa Austral: oportunidades e desafios para as relações económicas com os parceiros da "SADC

2015

O presente trabalho analisa o processo de Integração Económica de Angola na África Austral, mais concretamente no agrupamento regional SADC. Procuraremos destacar as relações atualmente existentes entre Angola e o conjunto de países membros daquele agrupamento, bem como a dinâmica das futuras relações num contexto de reforço do processo de integração económica regional e as possibilidades de desenvolvimento económico na região. Considerando como marco inicial a década de 1990 pode-se afirmar que a integração na África Austral foi pensada naquele momento como um instrumento auxiliar à política de substituição de importações adotadas pelos países da região. Com o esgotamento dos efeitos desta política e com a estabilização política e militar em alguns dos países mais relevantes na região, casos da África do Sul e de Angola, o processo de integração económica na região da África Austral evoluiu para outros objetivos. O Estudo que desenvolvemos sobre o impacto de integração económica de...

UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO FACULDADE DE ECONOMIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA O IMPACTO DO SECTOR FINANCEIRO NO CRESCIMENTO DA ECONOMIA ANGOLANA DURANTE O PERÍODO DE

É óbvio que nem sempre as palavras expressas exprimem os sentimentos com profundidade que se desejam, mas pelo menos servem para atribuir mérito a todos aqueles que contribuíram para o nosso sucesso académico. Deste modo, queremos de antemão estender honestamente os nossos agradecimentos a Deus Pai, o dono da vida e de todo o saber, pois podemos ser sábios, jamais na sua plenitude. Ao meu ante querido pai Paulo Afonso Martins e a minha querida e abençoada mãe Bebiana Monteiro, aos meus irmãos e irmãs em especial a minha irmã gêmea Engrácia Afonso, ao meu orientador Professor Doutor Kiombo Jean Marie (PhD) Decano da Faculdade de Economia da Universidade Lueji-Ya-Konda pela dedicação, paciência, pelos conselhos e orientação na elaboração desta monografia (a minha eterna gratidão), ao meu professor MSc. Jacob Pereira Lunghu (Grande Jacaré) os meus agradecimentos pelos seus conselhos e incentivos, ao MSc. Makaya Malumbu pelos seus conselhos e assistência, ao MSc. Valery pelos seus conselhos e acompanhamento, ao Professor Doutor Nelson Panzu pelo reparo e sugestões. Os meus agradecimentos estendem-se também a minha amada e querida noiva Maria Humba Henriques Kiesse (Futura mãe dos meus filhos) pelos seus conselhos, carinho, afecto, dedicação e que sempre esteve ao meu lado dando forças na conclusão da minha formação. Aos meus amigos e em especial aos meus irmãos em Cristo Jesus que, em momentos difíceis e de angústia, aceitaram acolher-me em suas casas quando faltava de abrigo (António Alberto Simão Lukoki, António Miguel Lukau Malungo e suas famílias) os meus agradecimentos do fundo do meu coração; estimados colegas de sofrimento e muita batalha do curso de economia (2014) em especial ao João Ramos Pedro, António Fernando, Narciso Soares, Paulo S. Maurício, Stélvio João, Emanuel Quitumba, Lourenço F. Mateus e Adriano J. Neto e a todos aqueles que directa ou indirectamente contribuíram na minha formação, os meus agradecimentos. ii Resumo O trabalho que nos propusemos fazer tem como objectivo a análise do impacto do sector financeiro no crescimento da economia angolana durante o período compreendido entre 2002 e 2014. Utilizando os dados do PIB, Inflação, Taxa de Câmbio e Taxas de Juros de Angola, foi estimado um modelo de vector autorregressivo VAR (1). A ordem de desfasagem foi determinada mediante os critérios de Informação de Akaïke (AIC), Schwarz (SC) e Hannan-Quinn (HQ). Os primeiros resultados obtidos após a estimação do modelo VAR (1) as variáveis inflação e taxas de juros apresentaram não terem efeitos estatísticos significativos pelo que não se rejeita a nulidade de que os vectores da série de regressão destas variáveis explicam positivamente as variações que ocorreram no Produto Interno Bruto de Angola. Após a eliminação das duas variáveis, os termos do erro do modelo são independentes, homocedásticos e seguem uma distribuição normal. O segundo modelo VAR (1) estimado apresenta ser o modelo adequado por os vectores da série de regressão admitir ter efeitos estatísticos. Na maioria das estimativas, a taxa de câmbio apresentou um efeito positivo e robusto sobre o PIB, sugerindo que a depreciação cambial é um importante factor para a expansão do Produto Interno Bruto de Angola durante o período de 2002 e 2014. Abstract The work we set out to do aims to analyze the impact of the financial sector in the growth of the Angolan economy in the period between 2002 and 2014. Using the data of GDP, Inflation, Exchange Rate and Interest Rate Angola was estimated a vector autoregression model VAR (1). The lag order was determined by the Akaike Information Criteria (AIC), Schwarz (SC) and Hannan-Quinn (HQ). The first results obtained after the estimation of the VAR (1) the variables inflation and interest rates had not have significant statistical purposes so do not reject the null that the regression of these variables series vectors positively explain the changes that have occurred in Gross Domestic product of Angola. After the elimination of the two variables, the model error terms are independent, homoskedastic and follow a normal distribution. The second model VAR (1) estimated present be the appropriate model for the regression series vectors admitting statistical purposes. Most of the estimates, the exchange rate had a positive and robust effect on GDP, suggesting that the exchange rate depreciation is a major factor in the expansion of gross domestic product of Angola during the period 2002 and 2014.

INVENTÁRIO RODOVIÁRIO E FERROVIÁRIO DA SADC

Artigos, 2023

A sub-região africana da SADC 2 apresenta um grande potencial económico considerando as suas reservas minerais, bacia hidrográfica e solos aráveis, entretanto não desenvolveu os sistemas de integração e as adequadas infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias para sustentar o desenvolvimento e capitalização desses recursos, continuando a utilizar a malha dos limitados meios da herança colonial. Apesar dos investimentos feitos para modernização de certos corredores de transportes regionais, a lentidão na harmonização aduaneira, migratória e técnica, entre outros desafios, contribuem para a ineficiência na utilização desses meios, assim como retardam e dificultam a implementação de muitos projectos nacionais e transnacionais, como é o caso da ZCLCA. A presente pesquisa de natureza exploratória com recurso bibliográfico e abordagem mista, aborda as vias rodoviárias e ferroviárias na SADC com o objectivo de apresentar um inventário das infra-estruturas de comunicação terrestre na região, o seu potencial, seus desafios e perspectivas.

INFLUÊNCIA DA INDÚSTRIA NO CRESCIMENTO ECONÓMICO DE ANGOLA DE 2002 A

Kiangebeni Mbuta, 2024

O artigo visa analisar a influência da indústria no crescimento económico de Angola no período de 2002 a 2023 através de um modelo de regressão linear simples. Sabe-se que a economia angolana é suportado pelo sector petrolífero, mas neste estudo incluiu-se outros sectores que compõem a indústria angolana, deixando aberta as possíveis investigações de peso de cada um dos sectores que compõe a indústria angolana no PIB.