Neuropatologia das epilepsias de difícil controle: estudo de 300 casos consecutivos (original) (raw)

Epilepsias de Difícil Controle

Revista Neurociências, 1999

Sao revistos os conceitos de epilepsia de dif icil controle, Intratável, farmaco-resistente, refrataria, controle de crises satisfatório, dose maxima tolerada e ensaio terapeutico adequado. E proposta uma seqüência de passos na avaliação diagnestica, fatores associados A ref ratariedade e aderência além de um algoritmo teórico para avaliação e tratamento de pacientes com epilepsias parciais de dif icil controle incluindo novas drogas e o tratamento cirúrgico.

Musicoterapia e epilepsia de difícil controle

2015

Este trabalho apresenta os resultados de uma revisao sistematica sobre Epilepsia de dificil controle e a Musicoterapia como colaborativa no tratamento. O interesse nesse tema decorre da participacao no Programa de Iniciacao Cientifica e o envolvimento com aspectos de tratamento e investigacoes sobre os beneficios da experiencia musical para pessoas com epilepsia. A pesquisa teve por base a plataforma Biblioteca Virtual em Saude e Pubmed com os descritores ‘musicoterapia’ e ‘epilepsia lobo temporal’.O objetivo proposto foi entender sobre epilepsia de dificil controle e a musica como possibilidade de tratamento. Tambem buscou-se conhecer a pratica musicoterapeutica com esses pacientes. Como resultados quantitativos 26 artigos foram selecionados.. Apos a sistematizacao 04 artigos preencheram os criterios de inclusao: artigos com resumo, metodologia completa, resultados obtidos, descricao do tratamento com a musicoterapia ou musica. Os resultados dos artigos destacam a reducao tanto no ...

Monitorização eletroencefalográfica ambulatorial na epilepsia de difícil controle da infância

Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2001

O objetivo deste estudo foi analisar através da monitorização eletroencefalográfica ambulatorial contínua e prolongada a distribuição temporal de descargas paroxísticas em sono e em vigília de crianças e adolescentes com epilepsia de difícil controle medicamentoso. Foram selecionadas 21 pacientes na faixa etária de 4 a 17 anos de idade com epilepsia de difícil controle medicamentoso, sendo 52,3 % (n=11) do sexo masculino e 47,7 % (n=10) do feminino, provenientes da Disciplina de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo. Os exames foram realizados com o equipamento Bioware EEG-2008 de monitorização eletroencefalográfica ambulatorial prolongada (Holter cerebral). Observamos maior frequência das descargas epilépticas isoladas e agrupadas no sono diurno e noturno em relação a vigília; o sono, diurno e noturno, levou a ativação de descargas epilépticas, tanto isoladas como agrupadas. O Holter cerebral foi mais eficaz em detectar descargas epileptiformes do que o EEG de rotina em 3...

Transtornos psiquiátricos na epilepsia: uma proposta de classificação elaborada pela comissão de neuropsiquiatria da ILAE

Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology, 2008

Um dos aspectos mais importantes da epileptologia é o da sua relação com as comorbidades psiquiátricas. Transtornos psiquiátricos (TP) são associados a praticamente todas as síndromes epilépticas e contribuem para uma maior dificuldade no manejo desses pacientes. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo fazer uma revisão das classificações dos TP na epilepsia e destacar a proposta elaborada pela Comissão de Neuropsiquiatria da ILAE. Conclusão: A proposta de classificação elaborada pela ILAE procurou diferenciar os TP que ocorrem em comorbidade daqueles que refletem atividade epileptiforme ou que ocorrem especificamente na epilepsia, sendo baseada em aspectos clínicos e descritivos mais do que em etiologias. Apresenta ainda critérios bastante claros e operacionais, constituindo-se de grande utilidade para futuros estudos dos quadros psiquiátricos na epilepsia.

Monitoriza��o eletroencefalogr�fica ambulatorial na epilepsia de dif�cil controle da inf�ncia

Arq Neuro Psiquiat, 2001

RESUMO-O objetivo deste estudo foi analisar através da monitorização eletroencefalográfica ambulatorial contínua e prolongada a distribuição temporal de descargas paroxísticas em sono e em vigília de crianças e adolescentes com epilepsia de difícil controle medicamentoso. Foram selecionadas 21 pacientes na faixa etária de 4 a 17 anos de idade com epilepsia de difícil controle medicamentoso, sendo 52,3 % (n=11) do sexo masculino e 47,7 % (n=10) do feminino, provenientes da Disciplina de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo. Os exames foram realizados com o equipamento Bioware EEG-2008 de monitorização eletroencefalográfica ambulatorial prolongada (Holter cerebral). Observamos maior frequência das descargas epilépticas isoladas e agrupadas no sono diurno e noturno em relação a vigília; o sono, diurno e noturno, levou a ativação de descargas epilépticas, tanto isoladas como agrupadas. O Holter cerebral foi mais eficaz em detectar descargas epileptiformes do que o EEG de rotina em 33,33% dos pacientes. O Holter cerebral se mostrou método útil e preciso na detecção de descargas epilépticas, auxiliando na avaliação das flutuações da frequência da atividade paroxística em crianças com epilepsia de difícil controle medicamentoso, tanto em relação as atividades da vida cotidiana, quanto em relação ao ciclo biológico de sono e vigília.

Epilepsia tardia: estudo clínico-eletrencefalográfico de 134 casos

Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 1972

De um total de 1.217 pacientes epilépticos foram estudados 134 casos (11%) com doença iniciada após os 30 anos. Todos os pacientes eram normais do ponto de vista neurológico, sem sinais ou sintomas de hipertensão intracraniana. Foi feita investigação no que se refere aos antecedentes. Todos os pacientes foram submetidos ao EEG e, 129 casos, ao exame do LCR. Os casos de epilepsia tardia foram estudados, comparativamente com os 1.217 de epilepsia em geral, do ponto de vista eletrencefalográfico, do tempo de doença, da freqüência das crises e da evolução com tratamento medicamentoso. A análise dos resultados obtidos permite as seguintes conclusões: 1) predominaram nos antecedentes o caráter familiar e o traumatismo craniano, em nenhum caso havendo referência a problemas de parto; 2) as crises convulsivas predominaram entre as manifestações (87% dos casos); 3) o tempo de doença foi menor no grupo com epilepsia tardia; 4) houve menor incidência das formas mais severas nas epilepsias tard...

Evolução eletrencefalográfica em mulheres com epilepsia de difícil controle

Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 1995

RESUMO -Foram revistos 444 traçados eletrencefalográfícos realizados durante o acompanhamento de 62 mulheres do Ambulatório de Epilepsia Catamenial do Hospital das Clínicas da UNICAMP com diagnóstico de epilepsia de difícil controle, que compareceram a esse ambulatório regularmente por um período mínimo de cinco anos. Dos 350 (78,84%) traçados anormais, 273 mostraram atividade epileptiforme e 77 anormalidades "não-epileptiformes". Segundo definições adotadas em relação à frequência das crises, encontramos 18 pacientes (29%) que apresentavam crises frequentes, 16 (25,8%) com crises muito frequentes, 12 (19,3%) com crises esporádicas e 16 (25,8%) com crises que se tornaram controladas durante o período de acompanhamento. Em relação aos achados de EEG, quatro pacientes (6,5%) mostraram EEGs sempre normais, 30 (48,4%) tiveram EEGs normais e anormais e 28 (45,2%) apenas EEGs anormais. Entre aquelas cujos EEGs sempre foram normais, pacientes com crises muito frequentes. Os pacientes que persistem com EEGs normais parecem ter melhor evolução que aqueles que persistem com EEGs anormais. Pela análise deste estudo, pode-se sugerir um papel relativo do EEG quanto ao prognóstico a longo prazo no controle das crises epilépticas, pois as pacientes que persistiram com EEGs normais aparentemente tiveram evolução clínica mais favorável que aquelas que persistiram PALAVRAS-CHAVE: EEG, epilepsia na mulher, epilepsia refratária.

Transtornos psiquiátricos “de novo” na cirurgia de epilepsia

2021

Introdução. A relação entre comorbidades psiquiátricas e as síndromes epilépticas, inclusive a psicose “de novo”, após cirurgias, são temas ainda elusivos e despertam grande interesse para estudos dentre psiquiatras, neurologistas, neurocirurgiões, profissionais da saúde em geral. Objetivos. investigar e caracterizar os transtornos psiquiátricos “de novo”, após a cirurgia de epilepsia, para melhor compreensão e avaliação dessas patologias. Método. Foi realizada uma revisão crítica da literatura, por meio de pesquisa bibliográfica realizada nas bases LILACS, Embase e Medline, entre 2010 e 2020. Resultados. Foram identificados 33 artigos. E selecionados 7 estudos que se enquadraram nos critérios de inclusão previamente estabelecidos nessa revisão. Conclusão. Os transtornos psicóticos parecem ser frequentes tanto no pré como no pós-operatório. São escassos os estudos clínicos sobre transtornos psiquiátricos “de novo”, após a cirurgia de epilepsia. Existem muitos relatos de uma remissão...

Protocolos de investigação de variáveis psicológicas na epilepsia infantil

Psicologia: Teoria e Pesquisa, 2001

A epilepsia é uma condição crônica comum na infância, cujo diagnóstico mostra dificuldades psicossociais e de ajustamento familiar, que parecem estar relacionadas com crenças e qualidade da interação pais-filhos. Este trabalho teve como objetivo esquematizar estratégias de investigação para as variáveis familiares e psicológicas: crenças, impacto da doença, relacionamento familiar, identificação de mudanças. A partir do levantamento de relatos dos pais de crianças com epilepsia e de aspectos da literatura, foram elaborados questionários psicológicos para identificar as importantes variáveis que afetam a vida da criança com epilepsia e sua família. Diante deste contexto, pode-se concluir que o uso de protocolos de investigação mais adequados facilita a avaliação psicológica e garante a coleta de dados.