FLUXO COMERCIAL INTERRREGIONAL DOS PAISES DO MERCOSUL (original) (raw)

O COMÉRCIO INTRA-REGIONAL NO MERCOSUL: UMA DISCUSSÃO A PARTIR DO INTERCÂMBIO ENTRE BRASIL E PARAGUAI.

2015

RESUMO O aprofundamento do processo de mundialização do capital tornou as relações entre os países mais complexas; ao mesmo tempo em que se busca a inserção no comércio internacional, torna-se indispensável fortalecer as economias regionais. Um dos caminhos adotados pelos países é a formação de blocos econômicos que, dentre outras coisas, possuem como intuito fortalecer o comércio intra-regional e aumentar o potencial de competitividade global. Apesar dos objetivos propostos nos planos de integração regional, nem todos os países que fazem parte do mesmo bloco econômico usufruem das mesmas vantagens comerciais, havendo assim, uma relação desigual de trocas, caracterizada pela hierarquização das economias que fazem parte do mesmo bloco; o intercâmbio comercial entre os países do Mercosul (sobretudo entre Brasil e Paraguai) é um exemplo ilustrativo de como a integração ocorre de maneira diferenciada. Palavras-chave: Comércio intra-regional; Mercosul; Brasil; Paraguai RESUMÉN El aprofundamiento del processo de mundialización del capital tornou las relaciones entre los payses más complexas; al mismo tiempo en que se busca la inserción en el comércio international, se torna indispensable fortalecer las economias regionales. Un dos camiños adotados por los payses es la formación de los blocos econômicos que, dentre otras cosas, posuyen el intuito de fortalecer el comercio intraregional y aumentar el potencial de la competitividad global. Apesar de los objectivos propuestos en la planificación de la competividad global no son todos los payses que hacen parte do bloco econômico que usufruen de las miesmas vantajes comerciales, hayendo así, uns relación desigual de troca, caracterizada por la jerarquia de las economias que hacen parte del mismo acuerdo; lo intercámbio comercial entre los payses del Mercosur (sobretodo entre Brasil y Paraguay) es um ejemplo illustrativo de cómo la integración ocorre de manera diferenciada. ABSTRACT The deepening of the process capital globalization had the relationship between the most complex countries; while seeking the inclusion in international trade, it is essential to strengthen regional economies. One of the ways adopted by the countries is the formation of economic blocs which, among other things, have the intention to strengthen regional trade and increase the potential for global competitiveness. Although the proposed objectives in regional integration plans, not all countries that are part of the same economic bloc enjoy the same business benefits, having thus an unequal relationship changes, characterized by the ranking of economies that are part of the same block; trade between the Mercosur countries (particularly between Brazil and Paraguay) is an illustrative example of how integration occurs differently.

O MERCOSUL E AS TROCAS COMERCIAIS ENTRE OS ESTADOS-MEMBROS NO PERÍODO DE 2007-2015.pdf

Anais do 7ª Conferência Internacional de História de Empresas e IX Encontro de Pós Graduação em História Econômica, 2018

Este artigo aborda a questão das trocas comerciais entre os Estados-Membros do MERCOSUL, e como estas contribuíram para o processo de integração regional. Procura-se, também, evidenciar, de forma individualizada, como cada país se comporta diante seus parceiros dentro do MERCOSUL e qual o significado destas trocas para a economia de cada um. Para tanto, através da coleta de dados oficiais e inter-relação com outras variáveis, como PIB e total das transações comerciais com o exterior, aufere-se o comportamento do saldo da Balança Comercial, os volumes transacionados e os termos de troca, do MERCOSUL como um todo e de cada Estado-Membro, no período de 2007 - 2015

MERCOSUL E O EFEITO SPILLOVER NA CRIAÇÃO DE COMÉRCIO

Revista de Economia Aplicada, 2019

Resumo Este artigo analisa se a experiência de exportação dentro do Mercosul afeta a probabilidade de criação de mercado para novos produtos fora da área de comércio, i.e., um efeito spillover para terceiros países. Usando um banco de dados com elevada desagregação (BACI-HS4) e uma estra-tégia de estimação baseada em modelos probabilísticos, constata-se que as experiências anteriores de exportação estão associadas a uma probabi-lidade de 1,9% de criação de mercado para novos produtos. Esse efeito, aliado aos resultados de Figueiredo & Loures (2016), indicam que o Mer-cosul não só contribui para a ampliação da margem extensiva de comércio dentro do bloco, como também constitui um primeiro passo para que um produto se consolide na exploração de novos mercados internacionais. Palavras-chave: Mercosul, comércio internacional, efeito spillover. Abstract This paper analyzes whether export experience within Mercosur affects the likelihood of market creation for new non-marketed products, i.e. a spillover effect for third countries. Using a highly disaggregated database (BACI-HS4) and an estimation strategy based on probabilistic models, it is found that previous export experiences are associated with a 1.9% market-creation probability for new products. This effect, coupled with the results of Figueiredo & Loures (2016), indicates that Mercosur not only contributes to the expansion of the extensive trade margin within the bloc, but also constitutes a first step for a product to consolidate itself in the exploration of new international markets.

A COMPATIBILIDADE LATINOAMERICANA DO MERCOSUL

Novos Estudos Jurídicos, 2006

O trabalho busca analisar a compatibilidade do Tratado de Assunção com normativas anteriores sobre integração regional e comércio internacional na América Latina. Por compatibilidade, deve entender-se a aplicação das regras de cumulação/sucessão de tratados da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados. Dessa feita, o artigo confronta com o Tratado de Assunção os Acordos Bilaterais Brasil-Argentina e o Tratado de Montevidéu de 1980, que cria a ALADI. Essa análise será útil para perceber quais as normas anteriores ao Mercosul que foram modificadas e quais continuam em vigor.

MARCOS REGULATÓRIOS SOBRE INTEGRAÇÃO DE REGIÕES TRANSFRONTEIRIÇAS: A EXPERIÊNCIA DO BRASIL NO ARCO SUL DO MERCOSUL (2017)

As transformações nas políticas voltadas a regiões fronteiriças revelam a forma como a sociedade também modifica seu olhar sobre esses espaços tão complexos. São reflexos de leituras políticas e econômicas de espaços, de um lado, estratégicos, enquanto marcos de troca e interação entre diferentes países e, de outro lado, delicados, pela concentração de determinantes legais na tentativa de controle de circuitos ilegais ou informais. As fronteiras compõem-se, portanto, de duas faces que se complementam. Nos tempos mais recentes, notadamente a partir de meados do século XX, vê-se que a fluidez dos fluxos globalizados, tanto de pessoas como de mercadorias, tem promovido maior porosidade nas dinâmicas fronteiriças, facilitando uma integração de cunho mais econômico, a despeito de todas as dificuldades políticas que essas iniciativas possam ensejar. Na América do Sul, esses incentivos são marcados ao longo dessa história recente pela tentativa de articulação de políticas regionais em âmbito nacional, atreladas às estratégias do mercado multinacional. Busca-se neste artigo compreender o processo de instituição das políticas de planejamento de integração regional em fronteiras, visando interpretar as principais mudanças legais adotadas principalmente pelo Brasil, Argentina e Uruguai e considerando as diferentes posturas desses Estados Nacionais em relação ao tratamento dado às suas regiões fronteiriças em seus períodos distintos de desenvolvimento. Tais mudanças constituem-se em medidas que variam de aprovações de fundo de investimentos bi ou multilaterais à criação de órgãos públicos dedicados especificamente à integração daquelas áreas.

O MERCOSUL E AS ATUAIS PERSPECTIVAS JURÍDICAS DO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO SULAMERICANA

RJLB, 2019

O presente artigo teve por objetivo a análise das prin-cipais características do processo de integração representado pelo Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). Perpassando pela análise da formação do bloco, de seus antecedentes e estrutura foi possível não só indicar os principais entraves atuais para a integração econômica-política, mas igualmente indicar os desa-fios da integração jurídica e criação de um verdadeiro Direito do MERCOSUL. Ao final se conclui pela inexistência de um ver-dadeiro Direito Comunitário do MERCOSUL e se apontam as dificuldades da opção do bloco pela harmonização legislativa.

Turbulências na integração regional: MERCOSUL à deriva

Com suas instituições fragilizadas em rota de colisão, a América Latina se vê numa situação desconfortável 190 anos após o Congresso do Panamá de Simón Bolívar e seis décadas após a ALALC. Os impulsos de integração cederam terreno para a desintegração, num ritmo mais rápido que outra região imersa em crises econômicas e humanitárias – a Europa do Brexit. Ironicamente, a grande esperança do MERCOSUL em futuro próximo é um acordo de comércio e investimentos com a União Europeia, travado há décadas por controvérsias sobre acesso a mercados entre Brasil e Argentina

A CRISE DO MERCOSUL

O Mercosul e os problemas internos que mais preocupam os países-membros. As dificuldades de acertos de divergências entre a Argentina e o Brasil, as controvérsias que abalam a credibilidade do Mercosul com impacto em setores específicos da economia de cada País. As dúvidas sobre o futuro do Mercosul e da capacidade política da Argentina e do Brasil. 14 de Outubro de 2004.