Jovens grafando relações entre idosos e cidade pela Cartografia Colaborativa Digital (original) (raw)
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Livro Criativo: Atividade Com Seniores Mediada Por Diários Gráficos
O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-Brasil (CAPES)-Código de Financiamento 001. À Vice-Reitoria Acadêmica da PUC-Rio, pelos auxílios concedidos, sem os quais este trabalho não poderia ser realizado. À Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro-Faperj, pelo apoio recebido. À minha orientadora Vera Damazio pela confiança, pela escuta, por me incentivar sempre, pelas sugestões, por me mostrar várias conexões do Livro Criativo com o design, envelhecimento e áreas afins, pela parceria. Aos participantes do Livro Criativo pelo envolvimento, colaboração, dedicação e pela convivência sincera, carinhosa, divertida, poética, criativa, reflexiva e inspiradora. Aos meus pais, Berecil e Ledy (In memoriam), pela liberdade, tranquilidade, compreensão; por valorizarem os livros, as artes e, principalmente, a prática criativa em casa. Aos professores do mestrado pelas sugestões de ótimas leituras, abertura para diálogos reflexivos e incentivo, em especial Cadu (Carlos Eduardo Felix da Costa), Alfredo Jefferson (Artes e Design), Sônia Kramer, Alexandra Pina (Educação) e Luciana Pessoa (Psicologia). Aos professores que aceitaram participar da Banca Examinadora: Helenice Fichman e Arthur Moreira. À coordenadora do Programa de Gerontologia Social-PUC-Goiás, professora Lisa Valéria pelo interesse por esse trabalho e trocas diversas. À minha esposa Luiza Garay, pelo amor, paciência, atenção, conselhos e conversas diárias que me fizeram refletir sobre o Livro Criativo em várias dimensões. Aos meus sogros Júlio e Maria dos Prazeres pelo apoio e confiança. À minha filha Amanda e ao meu neto Roberto por preencherem animados os vários diários gráficos que fiz artesanalmente para eles. PUC-Rio-Certificação Digital Nº 1812392/CA À psicóloga Patrícia Fernandes e à terapeuta ocupacional Helena Rawet, profissionais que trabalharam comigo no Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe/IVB), pela colaboração e engajamento. Obrigado também aos coordenadores e profissionais do Cepe/IVB que me apoiaram desde o início. Aos responsáveis e profissionais das várias instituições que me receberam para realizar oficinas e apresentações do Livro Criativo, entre elas, Casa de
Experiências Cartográficas com Pessoas Idosas: Uma busca por Novos Olhares e Leituras Sociais
ifrn.edu.br
Este artigo tem por objetivo analisar o comportamento do idoso diante de práticas educativas. Para tanto, foram desenvolvidas estratégias e material didático tátil para ensinar Geografia a este grupo. A prática educativa foi realizada com um grupo de idosos do Programa Saúde e Cidadania na Melhor Idade, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnológica do Rio Grande do Norte, IFRN, com a finalidade de levar conhecimento geográfico a essas pessoas, por meio de instrumentos e estratégias pedagógicas, observando como esses superam as dificuldades físicas que aparecem com o passar dos anos. Para essa produção, recorreu-se à bibliografia e à legislação, voltada para a pessoa idosa, fazendo um paralelo de como essas pessoas eram tratadas nas antigas civilizações e como são tratadas atualmente no Brasil.
Cartografias: Seguindo Os Rastros Dos Actantes Na Criação Colaborativa De Jogos Digitais
Revista Docência e Cibercultura, 2020
Este trabalho busca apresentar os resultados de uma investigação que teve como objetivo cartografar as ações que estudantes de uma escola pública municipal de Florianópolis, Brasil, realizam no ciberespaço ao criarem jogos digitais colaborativamente. A pesquisa teve como pressuposto teórico-metodológico a Teoria Ator-Rede (TAR) que descreve as associações que os actantes realizam na rede. A investigação do tipo qualitativa, se caracterizou como estudo de caso e se efetivou por meio de observação participante e intervenções pedagógicas. Como resultados principais foi possível identificar diferentes tipos de usuários do ciberespaço, com habilidades e competências diferenciadas. Os actantes: pesquisadores, estudantes, computador, jogo digital, ambiente Kodu, se alternavam nos papeis de mediadores e de intermediários, no sentido proposto por Latour (2012), evidenciando que, quando humanos e não-humanos se relacionam, se transformam mutuamente.
Entre a Experimentação Corporal e a Contação De História: Cartografias Com Jovens Com Deficiência
Linha Mestra, 2019
Neste artigo, duas professoras cartografam uma experiência vivida com jovens aprendizes com deficiência, no interior de São Paulo. Trata-se do encontro entre a contação da história de Dom Maracujá e a investigação das corporalidades de três personagens, que inspiraram experimentações corporais, poéticas e lúdicas, nas quais as potências e saberes de cada um são valorizados e legitimados. Nesse sentido, as atividades realizadas são entendidas como experiências colaborativas, que facilitam aos jovens aprendizes apoderarem-se de uma existência afirmativa e corporalmente mais expressiva. As cartografias seguem as pistas da pesquisa desenvolvida no Brasil por Virgínia Kastrup, entre outros, e conceitualmente definida nas obras de Gilles Deleuze e Félix Guattari.
Pensando cartografias em uma pesquisa entre comunicação, arte e cidade
Questões Transversais - Ahead of Print, 2024
Neste artigo, teço reflexões sobre perspectivas que têm guiado minha investigação de tese em Comunicação sobre (com) artistas de rua no Rio de Janeiro. O recorte em suas práticas propõe pensá-las como produtoras de metamorfoses potentes, ainda que efêmeras, no espaço urbano. Baseio-me em perspectivas cartográficas, aliadas a uma sociologia do cotidiano, para agenciar-me e refletir sobre o campo, a fim de seguir os atores em seus saberes de rua. É possível notar que artistas de rua desenvolvem um conhecimento afetivo e sensível adquirido em seus percursos e performances na cidade, no intuito de nela intervir e convocar seus públicos, em momentos de "ser/estar-junto-com" (MAFFESOLI, 1988). Considero que esses saberes podem guiar, também, os percursos do cartógrafo.
CARTOGRAFIA, DESCONSTRUÇÃO E CIDADE Uma ação educativa virtual cartográfica-afetiva
CARTOGRAFIA, DESCONSTRUÇÃO E CIDADE, 2020
A escola A Escola Aberta, ou AESCOA foi idealizada por Pedro Debiazi 16 e Diego Brasil 17 2 e foca na educação continuada on-line em Arquitetura e Urbanismo e áreas afins. O objetivo é construir conhecimento através da ampliação dos debates sobre a produção do espaço urbano, para estimular uma cidade mais equilibrada e equitativa. Seu projeto acredita na força dos encontros que compartilham conhecimentos; estímulo às trocas frutíferas que fomentam a esperança numa sociedade mais justa, fraterna e equilibrada. Sua proposta educacional articula as multidisciplinaridades que transitam nos ambientes das artes, da arquitetura e urbanismo, das economias criativas e contaminações, 1 Arquiteta e Urbanista (Uniritter), Doutora em Arquitetura pelo PROPAR/UFRGS; PNPD Capes pelo Mestrado Associado Uniritter/Mackenzie onde iniciou o projeto de pesquisa e extensão Cartografia da Hospitalidade, que hoje continua atuando como coletivo.
CIDADES VISÍVEIS: Para uma história da cartografia como documento de identidade urbana
Tese de Doutorado, 2010
O objetivo geral desta de tese é problematizar as relações entre a história urbana e a cartografia, mais especificamente, os mapas da cidade de Porto Alegre arrolados como campo e fontes de pesquisa. O tema é a cartografia enquanto produção histórica da cidade e as ferramentas teóricas usadas envolvem “questões” da História Cultural. Centra-se numa problematização que busca “perverter” a maneira clássica de se descrever e analisar as mudanças urbanas, de modo a mostrar que cidades são aí produzidas como ideário de representação, registro de memória, inventário do imaginário, narrativa histórica da geografia e da paisagem urbana. Vistos como discursos, os mapas produzem as identidades e as mudanças do espaço urbano ao longo do tempo, dando visibilidade a significados até então invisíveis, ainda que não ocultos, possibilitando, assim, outras práticas e políticas de intervenção urbana. Palavras-chave: Cartografia Urbana. História Cultural. História da Cartografia. Porto Alegre (RS).
Gestado enquanto trabalho de extensão vinculado à disciplina de Geografia na Escola de Ensino Médio de Campos Sales, dialeticamente seus resultados se transformaram em problemática de pesquisa do Mestrado Acadêmico em Geografia da Universidade Vale do Acaraú. Enquanto projeto de extensão, esteve voltado a discutir alternativas e possibilidades para se pensar, viver e construir uma cidade mais justa, pautado em um planejamento participativo visando superar os planos de gabinetes, aproximando escola, comunidade e gestão da cidade. Enquanto metodologia apoia-se no princípio da pesquisa-ação e utiliza a cartografia participativa como recurso operacional para pensar o planejamento urbano. A experiência contribui para a construção da primeira Lei de Bairros da cidade de Campos Sales, Ceará, cujos os elementos nasceram no trabalho realizado pelos alunos.
ESPAÇOS POÉTICOS MEMORIAIS, PEQUENOS E COTIDIANOS: ETNOGRAFIA DE RUA NA CIDADE IMAGINÁRIA
Revista Iluminuras, 2020
Este artigo desenvolve teoricamente sobre o potencial imaginário da cidade, e finda por evidenciar os espaços poéticos memoriais, pequenos e cotidianos do espaço urbano. Dividimos o texto em duas partes: primeiro debater cidade imaginária como um espaço macrossocial de investigação da cidade e, segundo, espaços poéticos memoriais como espaço microssocial de práticas cotidianas. Da problematização dos estudos urbanos indicamos uma etnografia de rua comprometida com as práticas urbanas cotidianas e os modos de viver na cidade. Etnografia de rua na cidade imaginária Queremos demonstrar como a cidade atua no lugar do olhar e caminhar, perceber o cotidiano como expressa Certeau (2014). Daremos vazão aos sentidos minúsculos, as experiências visuais e sonoras, estéticas e afetivas, simbólicas e políticas nas ruas visitadas e nos trajetos vividos no interior de histórias urbanas. Cremos que mais do que pessoas e grupos, os prédios, edifícios, parques, shoppings, ruelas, becos, pontes, portões e travessas se configuram como cenários potentes para descobrir evidências de enredos etnográficos (Costa, 2020). Conceitos diferentes, cenários goffmanianos (Goffman, 1985) são admitidos na pesquisa de etnografia de rua como "conjunto de ações, objetos e significações unidos e simultâneos em um mesmo espaço", e as cenas urbanas, que descreveremos por imagens urbanas, "são antes de tudo imagens em movimento, experiências físicas, experiências visuais de um espaço, em um espaço" (Gomes, 2013: 189-201). Do ponto de vista geográfico, cenas e cenários são situações e espaços culturalmente basilares para o que Santos (2014) chamou de a cidade-revolucionária o ambiente do acontecimento e do acontecido, no tempo globalizante do sistema capitalista moderno. As cenas são as situações de interação social, os cenários são os espaços onde as situações se desenrolam.
Cartografar um passado para uma identidade metropolitana
2003
Num Mundo que se distanciou de narrativas assentes na ideia de progresso, o passado impôs-se como um lugar de referência: assegurarmo-nos daquilo que fomos é indispensável para sustentar aquilo que pensamos ser. A recuperação do passado surge assim como um dos instrumentos simbólicos mais utilizados nas negociações identitárias.