Cartografias: Seguindo Os Rastros Dos Actantes Na Criação Colaborativa De Jogos Digitais (original) (raw)

O DIÁLOGO COLABORATIVO NA COCONSTRUÇÃO DE UMA NARRATIVA POR SUAS IMAGENS

Este artigo objetiva observar as atividades mediadoras utilizadas no diálogo colaborativo de duas alunas de uma turma de nível pré-intermediário de um centro de idiomas da cidade de Goiânia no desenvolvimento de uma narrativa curta. O trabalho visa também investigar as percepções delas sobre a importância da interação e da colaboração que acontecem na realização de atividades em pares. A teoria psicolinguística também conhecida por sociocultural de Vygotsky e seus colaboradores foi utilizada como referencial teórico principal.

Jovens grafando relações entre idosos e cidade pela Cartografia Colaborativa Digital

Movimentos para ensinar geografia : oscilações. 2.ed. Goiânia : C&A Alfa Comunicação, 2019. P. 113-134, 2019

Com a intencionalidade de se colaborar com uma Cartografia Digital proposta, a pesquisa desenvolveu uma metodologia rizomática para se grafar as relações entre os idosos e a cidade de Porto Alegre. Para tal, aprofundamos os estudos, sob as lentes da Geografia e dos Estudos Culturais, para as transformações demográficas que acontecem a nível mundial, federal e estadual, discutindo questões de políticas públicas, panoramas sociais e econômicos dos diferentes discursos que constroem múltiplas facetas sobre a terceira idade. Apontamos nosso olhar para o cotidiano da cidade de Porto Alegre e miramos nas questões de infraestrutura e acesso à cidade, ao lazer e à saúde da população Idosa.

Contribuição De Jogos Digitais Para O Ensino-Aprendizagem Da Cartografia Nas Escolas Públicas De Pindoretama-Ceará

2019

A cartografia compõe a disciplina de geografia e apresenta dificuldades na sua aprendizagem nas séries finais. Essa realidade foi constatada a partir de pesquisas realizadas em duas escolas localizadas no município de Pindoretama - CE. Dessa forma, este artigo enfatiza a importância das ferramentas digitais no ensino e na alfabetização cartográfica, tendo em vista a proximidade desses recursos ao estilo de vida da juventude atual. A metodologia foi desenvolvida a partir da aplicação de um questionário em duas escolas do referido município, são elas respectivamente: EMEF Olga Vale Albino e EEM Julia Alenquer Fontenele. Foram realizadas palestras abordando os conceitos chaves da cartografia e apresentou-se o jogo digital “Pedrinho e Pedrita conhecendo o mapa”. Com as ações pedagógicas realizadas, notou-se que 65 % dos alunos do 6°ano desconhecem o que é cartografia, e 71% dos alunos de 1° ano do ensino médio desconhecem a linguagem cartográfica. Desse modo, analisando os dados obtidos...

A Utilização De Jogos Cartográficos Por Meio Remoto

Revista do Laboratório de Ensino de História e Geografia da UESC, 2022

RESUMO O presente trabalho apresenta uma reflexão sobre o uso de jogos cartográficos para compreensão da espacialidade geográfica por meio de uma experiência em estágio supervisionado em Geografia com aplicações de oficinas pedagógicas, o mesmo foi efetuado em uma associação comunitária na comunidade de Ramal pertencente ao município de Quixabeira. O objetivo deste trabalho foi compreender a importância do uso de jogos para o ensino de orientação e localização cartográfica em ambientes não escolares a partir da experiência em estágio supervisionado em Geografia do Campus IV. Como forma de alcançar o objetivo foi adotada a abordagem qualitativa, uma vez que a mesma possibilita uma relação mais dinâmica entre pesquisador e objeto de estudo. Bem como os procedimentos da pesquisa bibliográfica, no sentido de buscar uma melhor fundamentação para as discussões realizadas no trabalho. A partir desta pesquisa percebeu-se que essa maneira de ensino e aprendizagem de forma lúdica é muito importante para o desenvolvimento dos conceitos.

Livro Criativo: Atividade Com Seniores Mediada Por Diários Gráficos

O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-Brasil (CAPES)-Código de Financiamento 001. À Vice-Reitoria Acadêmica da PUC-Rio, pelos auxílios concedidos, sem os quais este trabalho não poderia ser realizado. À Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro-Faperj, pelo apoio recebido. À minha orientadora Vera Damazio pela confiança, pela escuta, por me incentivar sempre, pelas sugestões, por me mostrar várias conexões do Livro Criativo com o design, envelhecimento e áreas afins, pela parceria. Aos participantes do Livro Criativo pelo envolvimento, colaboração, dedicação e pela convivência sincera, carinhosa, divertida, poética, criativa, reflexiva e inspiradora. Aos meus pais, Berecil e Ledy (In memoriam), pela liberdade, tranquilidade, compreensão; por valorizarem os livros, as artes e, principalmente, a prática criativa em casa. Aos professores do mestrado pelas sugestões de ótimas leituras, abertura para diálogos reflexivos e incentivo, em especial Cadu (Carlos Eduardo Felix da Costa), Alfredo Jefferson (Artes e Design), Sônia Kramer, Alexandra Pina (Educação) e Luciana Pessoa (Psicologia). Aos professores que aceitaram participar da Banca Examinadora: Helenice Fichman e Arthur Moreira. À coordenadora do Programa de Gerontologia Social-PUC-Goiás, professora Lisa Valéria pelo interesse por esse trabalho e trocas diversas. À minha esposa Luiza Garay, pelo amor, paciência, atenção, conselhos e conversas diárias que me fizeram refletir sobre o Livro Criativo em várias dimensões. Aos meus sogros Júlio e Maria dos Prazeres pelo apoio e confiança. À minha filha Amanda e ao meu neto Roberto por preencherem animados os vários diários gráficos que fiz artesanalmente para eles. PUC-Rio-Certificação Digital Nº 1812392/CA À psicóloga Patrícia Fernandes e à terapeuta ocupacional Helena Rawet, profissionais que trabalharam comigo no Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe/IVB), pela colaboração e engajamento. Obrigado também aos coordenadores e profissionais do Cepe/IVB que me apoiaram desde o início. Aos responsáveis e profissionais das várias instituições que me receberam para realizar oficinas e apresentações do Livro Criativo, entre elas, Casa de

A Construção da Sátira nos Jogos Digitais: Imagens Híbridas e Ações Disjuntivas

Comunicação & Informação, 2021

O artigo discute aspectos técnicos e estéticos das imagens digitais contemporâneas a partir da análise de um jogo de computador em particular, South Park: Stick of Truth (2014). Este jogo foi escolhido por suas imagens simularem uma série de técnicas de representação gráfica distintas, e pela maneira como nele são exploradas satiricamente determinadas características da linguagem dos jogos digitais. Isto permite que façamos uma aproximação crítica das imagens, formas e processos computacionais emergentes na atual tecnocultura audiovisual. A análise compreende procedimentos de dissecação de imagens e uma observação da retórica processual dos jogos, a partir de considerações de Kilpp (2009) e Bogost (2010), respectivamente. Com estas análises, percebemos que o jogo enfatiza elementos relacionados à linguagem das mídias digitais e à sua dispersão contemporânea, o que permite retomar conceitos relativos aos processos de hibridização do audiovisual, de softwarização da cultura e do design das interfaces humano-computador, enquanto aspectos centrais às reconfigurações em curso na ecologia das mídias de hoje.

Mudanças De Concepções De Representação Cartográfica: Constribuições De Uma Parceria Colaborativa Entre Professores De Geografia

Geoinga Revista Do Programa De Pos Graduacao Em Geografia, 2013

Há várias décadas, professores que atuam na Educação Básica vêm promovendo a inserção das representações cartográficas/mapas no processo de ensino e aprendizagem de diferentes conteúdos, principalmente na área de Geografia, mas também não é recente o fato de professores apontarem sérios problemas tanto de ensino quanto de aprendizagem dos mapas. Assim, investigamos se a constituição de uma parceria colaborativa, em um processo de formação continuada, contribui para que os professores de Geografia (re)signifiquem suas formas de abordar as representações cartográficas no ensino de mapas. A atividade proposta visou a fazer mudanças conceituais em relação às representações cartográficas e, consequentemente, contribuir para a melhoria do ensino. Diante das reflexões estabelecidas pelo grupo em relação aos conceitos, percebeu-se que os professores começaram a se sentir mais seguros em relação às representações cartográficas/mapas. No entanto os problemas de como trabalhavam as representações e os conceitos podem ser explicados pela concepção que tinham de ensino, de aprendizagem e de conhecimento. Palavras chave: Representações Cartográficas. Mapas. Ensino e Aprendizagem. 1 Trabalho resultante do projeto de pesquisa de doutorado em Educação pelo PPGE/UNIMEP. 2 Graduação em Geografia pela PUC Minas, Mestrado em Geologia pela UFOP e Doutorando em Educação pela UNIMEP. Atualmente é professor assistente da

Promovendo a Aprendizagem Colaborativa Com Mapas Conceituais Nas Aulas De Geografia

Olhares: Revista do Departamento de Educação da Unifesp

Mapas conceituais criam oportunidades para os alunos mostrarem relações significativas entre os conceitos estudados na Geografia. Trata-se de uma estratégia adequada a mudança do paradigma da avaliação tradicional para os processos de aprendizagem qualitativa e formativa. Sua lógica baseia-se na teoria da aprendizagem cognitiva de David Ausubel. É uma técnica desenvolvida em meados dos anos setenta por Joseph Novak e seus colegas na Universidade de Cornell. Neste artigo, apresentamos os resultados de pesquisas realizadas sobre o ensino e aprendizagem de conceitos geográficos com 38 alunos do Ensino Médio. Inicialmente, os alunos criaram os mapas conceituais no papel, posteriormente, eles foram subdivididos em pares e com o uso do CmapTools, de forma colaborativa, criou-se a oportunidade de gerar um novo mapa conceitual, analisado mediante o uso do peer review. Os resultados mostraram mapas de qualidade conceitual significativamente melhores do que quando construídos indi...

Mapas em movimento: Os (Des)Caminhos de uma Prática Cartográfica junto aos Potiguara

Espaço Amerindio, 2017

Realizar uma etnografia dos mapas por meio de uma reflexão crítica sobre um processo de etnomapeamento realizado junto ao povo Potiguara (PB) configura o objetivo principal do presente artigo. Tal iniciativa foi proposta pela Fundação Nacional do Índio (Funai) como forma de identificar e descrever conflitos envolvendo a prática da carcinicultura e do cultivo de cana-de-açúcar, bem como a sobreposição entre uma unidade de conservação, terras e territórios indígenas em questão. Ao nos inscrevermos no processo, buscamos construir espaços relacionais calcados na etnografia e em técnicas de mapeamento participativo mescladas ao uso de geotecnologias. Argumentamos que os mapas, mesmo não correspondendo às formas de mapeamento dos povos indígenas, podem, quando construídos com respeito e simetria em relação às práticas inseridas nos sistemas de conhecimento do outro, configurar poderosas estratégias para o diálogo intercultural, em geral assimétrico. Apontamos também para o fato de que, assim como outros mapas produzidos na região, o processo do etnomapeamento foi reorientado pelos Potiguara, para fins, principalmente, de luta territorial — um processo de "cartografofagia", em que as técnicas planejadas de "cima", isto é, pelo órgão indigenista, foram digeridas e tratadas como "mapas indígenas". ABSTRACT: The objective of this article is to perform an ethnography of maps through a critical reflection on an ethnomapping process realized with the Potiguara indigenous people. The ethnomapping in the Potiguara lands was proposed by Funai as a way of identifying and describing conflicts involving the practice of shrimp farming and sugarcane plantation, as well as the overlap between conservation reserves and the indigenous territory. Our objective was to build relational spaces based on ethnography and participatory mapping techniques, combined