Universalidade Lógica (original) (raw)
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Article (in Portuguese) submitted for publication in the magazine of the PPG-PUCRS. The central theme is the normativity of logic with an emphasis on the conceptual and central problems of logic for reasoning.
Talvez mais do que qualquer outra instituição, a universidade afirma-se como uma ideia e define-se como um espaço. Essa ideia e esse espaço, todavia, encontram-se hoje numa fase de acelerada redefinição, senão mesmo, de transformação. A ideia de universidade alarga-se e estende-se por áreas do conhecimento e da actividade humana difíceis de imaginar há umas dezenas de anos. De guardiã do saber que o foi, a universidade tem-se transformado, ao longo do tempo, em fazedora de saberes, em formadora de profissionais, em nutridora de cientistas, em curadora da res publica, em reguladora de grande parte da fábrica social, em promotora de políticas e de políticos, em mediadora das grandes tensões humanas. Assim, é difícil encontrar uma área do viver humano que não seja tocada, ainda que ao de leve, pela influência da universidade.
UNIVERSALIDADE ESTÉTICA E UNIVERSALIDADE LÓGICA
V. 34, Numero especial, 2011
A tese fundamental da Estética kantiana contida na Crítica do Juízo é a de que os juízos de gosto, eminentemente subjetivos, proferidos com base num sentimento de prazer desinteressado da existência do objeto julgado e não fundados em conceitos do entendimento ou ideias da razão prática, apresentam validade universal. "Universalidade estética" é o conceito-chave com base no qual a terceira Crítica, que já havia afrontado as estéticas racionalistas com a tese da não-conceptualidade do juízo de gosto, rechaça, no outro fl anco, o ceticismo estético dos defensores de um gosto privado e incomunicável. Em sua versão expositiva e analítica, o tema da universalidade do gosto é discutido no segundo momento da Analítica do Belo, que se conclui com a tese de que "belo é o que apraz universalmente sem conceito". A essa conclusão Kant chega, tendo estabelecido no §8, entre outras coisas, a distinção entre a universalidade própria dos juízos refl exionantes estéticos e uma certa universalidade que se deve reconhecer em juízos determinantes de conhecimento teórico ou prático. À primeira, Kant atribui três títulos: o acima referido de "universalidade estética" (ästhetische Allgemeinheit), o de "validade comum" (Gemingültigkeit) e o de "validade universal subjetiva" (subjektive Allgemeingültigkeit). Quanto à segunda, a Analítica parece pretender batizar com os nomes supostamente equivalentes de "universalidade lógica" (logische Allgemeinheit) e "validade universal objetiva" (objektive Allgemeingültigkeit). O que defendo, no presente trabalho, é que a inteligência da noção de universalidade estética fi ca comprometida por três níveis de ambiguidade presentes no estabelecimento desses conceitos. Primeiramente, discutirei as difi culdades concernentes à apresentação kantiana dos conceitos de "universalidade" (Allgemeinheit) e de "validade universal" 1 Este artigo foi produzido com o apoio do CNPq, através de bolsa de produtividade em pesquisa.
SOBRE A UNIDADE E A UNIVERSALIDADE DA LÓGICA
Revista Dissertatio - UFPel, 2022
Resumo: Neste ensaio, refletimos sobre a unidade e a universalidade da lógica, por meio de duas questões fundamentais. Em primeiro lugar, discutimos se, dentre as várias lógicas existentes atualmente, haveria alguma melhor do que as outras. Em segundo, debruçamo-nos sobre o problema de saber se o mundo real é governado por uma determinada lógica. Remetendo as questões aos seus fundamentos, defendemos o pluralismo e mostramos que a avaliação das lógicas não se dá por questões de índole meramente formal, envolvendo princípios históricos, pragmáticos e dialéticos ligados aos diversos contextos racionais aos quais elas são aplicadas. Mostramos ainda que o mundo real não é governado por nenhuma lógica específica, mas por variadas lógicas, e que há sempre uma espécie de ambiguidade e um jogo adaptativo entre os aspectos reais do mundo e os formais da lógica.
Folha de São Paulo, 2022
A Folha de São Paulo, como todo sábado, faz uma pergunta provocadora em Tendências e Debates, para que as pessoas respondam "sim" ou "não". A desse sábado (10 de junho de 2022) foi “É razoável que alunos mais ricos paguem mensalidade em universidades públicas?” Miguel Buzzar, Vladimir Pinheiro Safatle e Paulo Martins respondemos Não! Contra o sim do Deputado Kim Kataguiri!
Paranoá: cadernos de arquitetura e urbanismo, 2019
A configuração territorial e dos espaços urbanos podem ser interpretadas a partir de mecanismos jurídicos. O objetivo deste artigo é analisar e esclarecer o instituto jurídico da enfiteuse como agente urbanizador e de conformação do território, com estudo de caso do papel do Bispado do Ribeirão Preto e a formação da cidade de Ribeirão Preto, interior do estado paulista, durante os séculos XIX e parte do XX. A enfiteuse ou aforamento é uma relação compartilhada entre proprietários de um determinado bem ou conjunto destes, para este estudo: a terra urbana. Esta relação acontece entre um titular perpétuo que detém o direito sobre uma propriedade e um segundo titular, o enfiteuta, que possui o direito de usufruir deste bem. No território paulista, a formação de núcleos urbanos ocorreu, em grande medida, com a constituição de um patrimônio religioso, extensão de terra destinada a um santo de devoção dos moradores. Como meio de rendimento foi usual a Igreja local aforar este patrimônio. A...
Preservação da Dimensão Lógica
The Preservation of Logic Dimension of digital objects aims to ensure mediation between the physical dimension – file in the hardware – and the conceptual dimension – what is presented to the user – linking it to the guarantee of the desired longevity. For further development and better theoretical understanding of the subject other approaches are made: the relationship between Preservation and Information Management; the types of strategies to achieve this Preservation, including its advantages, problems and contingent; the technical specifications and objectives of the formats ODF, PDF and JPEG; and finally, the Libjpeg Library and the directories format PRONOM, JHOVE and PLATO
Lógica aplicadaà computação OBJETO © abstrai CONCEITO d d s denota 8 c 2006 Newton José Vieira Lógica aplicadaà computação 9 8 6 7 REALIDADE MODELAGEM d d INTERPRETAÇÃO d d 9 8 6 7 MODELO CONCEITUAL FORMALIZAÇÃO d d INTERPRETAÇÃO FORMAL d d 9 8 6 7 Lógica aplicadaà computação Capítulo 2