Comunicação Comunitária e Educação para a Cidadania (original) (raw)
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Ensino de Comunicação Comunitária em prol da cidadania
Este trabalho apresenta um estudo sobre o ensino de Comunicação Comunitária em cursos de graduação no Brasil, considerando a importância da disciplina na formação de jornalistas em prol da cidadania ativa e democrática. Tem-se como base conceitos de cidadania, comunicação para a cidadania e as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Jornalismo. A pesquisa quer contribuir com as reflexões a respeito do ensino de jornalismo, no momento em que são debatidas e implantadas as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação na área. Entre outras ações, foi realizada pesquisa bibliográfica em periódicos acadêmicos entre os anos de 2009 e 2012. A observação indicou uma ausência parcial do debate sobre ensino de jornalismo e de teorias anti-hegemônicas. Também foi elaborado um panorama do ensino de Comunicação Comunitária nos cursos de Jornalismo, no Brasil, a partir de investigação junto aos sites do MEC e de centros, faculdades e universidades, em um total de 27 cursos, sendo um de cada Estado e do Distrito Federal. Percebeu-se que a Comunicação Comunitária está presente em 13 dos 27 cursos e, em quase a totalidade dos cursos, constam disciplinas relacionadas com a comunicação para a cidadania.
Comunicação e Cidadania. Actas do 5º …, 2008
Acabam de ser publicadas pela Fundação Calouste Gulbenkian as Actas de uma das mais importantes Conferências realizados em 2006.«Que Valores para Este Tempo?», assim se chamou a Conferência, realizada em Outubro de há um ano, sob a coordenação do ...
Editorial: Comunicação e Cidadania
ALCEU
Às vésperas da virada entre séculos, Néstor García Canclini (1995) identificou no consumo um fator de crescente importância no ordenamento social vigente, notadamente em países de regiões periféricas como o nosso. Sua provocação aproximava a comunicação de massa e o consumo ao âmbito – eminentemente político – da cidadania. Em pleno avanço da globalização econômica e da mundialização da cultura, postulava o reconhecimento da cidadania cultural engendrada em práticas que muitas vezes extrapolavam fronteiras regionais e nacionais, bem como a aceitação do espaço público atual como algo que “transborda a esfera das interações políticas clássicas”.
Curadoria dos dados, metodologia, análise formal, redação do rascunho original, redação-revisão e edição
Direito à Comunicação Comunitária, participação popular e cidadania
Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación, 2011
Resumo: O texto discute os conceitos de direito à comunicação e objetiva resgatar o sentido da comunicação desenvolvida no contexto dos movimentos sociais, apontar os vários níveis possíveis de participação popular na comunicação e analisar práticas e perspectivas da inclusão da noção de direito à comunicação como um direito de cidadania. Trata-se de um estudo baseado em pesquisa bibliográfica e na abordagem dialética de análise. Conclui-se que no processo de mudança social são criadas novas demandas em matéria de democratização da mídia e que o direito à comunicação não diz respeito apenas ao acesso à informação, mas também aos canais de difusão de conteúdos.
Comunicação Comunitária e Cidadania - Resgate da cultura e construção da identidade
6 3 Apresentação dos projetos: jornais comunitários e ponto de cultura 8 4 Resultados 12 5 Bibliografia 13 Resumo Este estudo baseia-se, por um lado, na pesquisa bibliográfica sobre o papel da comunicação comunitária e de sua relação com Cidadania, particularmente através do resgate da cultura e construção da identidade dos indivíduos; e por outro, em reflexões ocorridas a partir de observação participante. A experiência acadêmica ocorreu através da participação em projetos universitários de extensão envolvendo jornais comunitários e um ponto de cultura. Nesse contexto é necessário pensar um processo de comunicação novo, em que o ser humano apropriando-se das técnicas, e a partir de suas vivências, construa coletivamente, modelos próprios de comunicação, que se traduzem em instrumentos importantes na construção de um sociedade mais justa. Constata-se que na prática, através da participação ativa dos sujeitos integrados em seu contexto, a comunicação produzida pelos cidadãos organizados contribui para o crescimento dos grupos e de suas comunidades e contribuem para ampliar o exercício da cidadania
Comunicação Comunitária e suas Ferramentas
2004
Comunidade é uma expressão política, isto é, um processo de produção coletiva da unidade na diversidade" Cândido Gribowsky Introdução: Á representação social que a mídia faz da favela. A mídia comunitária reflete hoje a potencialidade da emergência. Complexidade, pluralidade, interdisciplinariedade e singularidade são alguns dos pressupostos para a discussão e compreensão do acontecimento Comunicação Comunitária. Isto significa inicialmente a necessidade de se precisar algumas expressões e conceitos sujeitos a banalizações, ambigüidades ou hegemonismos estabelecidos em situações de autoritarismo e de dominação. Assim, quais os significados correntes que se fazem de comunicação, de cultura, de comunidade, de favela, de carente, de complexo, ou qual a representação social que os meios de comunicação reforçam na formação da opinião pública. Medo e terror, vinculados à criminalidade, dão a tônica da leitura e do comportamento da sociedade (asfalto e até a favela) na sua relação com a favela. Potência e resistência que acalentam o cotidiano e possibilitam a vida da imensa maioria dos moradores não são percebidos nem reconhecidos. Contextualizando: Quando se absolutiza a intervenção dos meios de comunicação, como se atribuiu, durante tanto tempo, a determinadas redes de comu
Rádio Na Escola: Comunicação e Educação Para a Cidadania
Extensão em Foco, 2009
Este trabalho apresenta a proposta e os resultados do Projeto de Extensão Rádio na Escola, desenvolvido em escolas públicas de Ijuí, Rio Grande do Sul.Tem por objetivo analisar as vertentes teóricas que propiciaram a aproximação da educação e da comunicação, propondo a implantação de emissoras de rádio internas nas escolas. O projeto envolve alunos e professores, dentro de uma proposta de Educomunicação. A idéia central é preparar alunos e professores para trabalhar com o rádio e entender a mídia e a sociedade, marcada pelos meios de comunicação, tendo em vista a cidadania.
Comunicação e cidadania para além da inclusão
Revista Internacional de Comunicación y Desarrollo (RICD), 2015
Num momento em que vozes se fazem sentir por todo o planeta denunciando condições adversas à prática democrática da cidadania e à realização dos ideais de igualdade e liberdade (Castells, 2012), jovens do mundo todo aparecem nas esferas públicas como forças sociais que articulam e provocam mudanças. Neste artigo propõe-se um recorte micro sobre este fenômeno social, trazendo à discussão uma intervenção de comunicação comunitária com jovens, realizada em 2014, em Caruaru/Brasil. A metodologia buscou promover uma extensão ao reverso, por meio da pesquisa-ação e da escuta profunda de jovens, praticada através de diários, diálogos, fotos, desenhos, e observações, na expectativa de ecoar as vozes das e dos jovens. Os resultados apontam que as narrativas de jovens permitem revelar diversidades de formas e significados culturais, abrindo discussão acerca do caráter emancipatório e de co-presença igualitária (Santos, 2010b) da comunicação comunitária, para além da inclusão compensatória.
2002
1 Introdução 1 2 O estatuto da linguagem na perspectiva pragmática 2 3 O princípio pragmático de cooperação 4 4 O contexto da pragmática 9 5 Atos pragmáticos 12 6 Força ilocucionária 13 7 Intencionalidade 20 8 Afinal, o que é X? 22 9 Referências 23 1 Introdução Em nenhuma outra época da história da humanidade, as palavras "comunicação" e "educação" foram tão enfatizadas como agora. Repetem-se, exaustivamente, em todos os setores de atividade social, a pertinência e a necessidade desses processos. Por um lado, essas reiterações reforçam a idéia de "objetivo comum" para os indivíduos nos mais diferentes contextos. De outro, revelam * Mestre em Lingüística pela UFPR. Doutor em Comunicação Social pela ECA/USP. Pós-Doutor em Pragmática (IEL/UNICAMP). Professor da UFPR. Especialista em Filosofia da Educação (PUC/PR). Este artigo foi publicado em formato livro pela EDI-TORA PROTEXTO, CURITIBA, 2002. ISBN 85-89026-02-7 . Edição:1.000 exemplares -esgotado). as contradições inerentes a essas práticas, expondo dificuldades e diferenças epistêmicas e operacionais. Quaisquer que sejam os problemas, objetivos e conceitos das ações comunicacionais e educacionais, uma reflexão a respeito deve, necessariamente, ter o seu ponto de partida nos usos lingüísticos dos indivíduos envolvidos. Segundo Mey (1983), no "Mundo dos Usuários", ou seja, na dimensão social concreta das interações. Investigar o universo dos usuários da linguagem implica observar o que se faz e se diz em nome da "comunicação" e da "educação". Para isso, é necessário o aporte da pragmática. De acordo com Haberland e Mey (1977, p.1), a Pragmática é a ciência do uso da linguagem nos contextos sociais. Nesses termos, a pragmática pode ser expressa como o uso da linguagem na comunicação, ou seja: ao igualar uso com uso comunicativo, identifica-se a teoria do uso (pragmática) com uma explicação da inter-relação existente entre a linguagem e a situação comunicativa em que esta é tipicamente empregada. É importante observar que os indivíduos, quando conversam ou produzem textos, o fazem com a intenção de "transmitir" alguma coisa para alguém. Nesse aspecto, a pragmática está associada à hipótese de que o sentido de uma sentença, ou grupo delas,