Rede Portuguesa de Museus: as formas de articulação e cooperação inter-museus (original) (raw)

Ata da Reunião para a Articulação da Rede Cearense de Museus Comunitários - Outubro de 2011

Ata da Reunião para a Articulação da Rede Cearense de Museus Comunitários - Outubro de 2011, 2011

Ata da Reunião para a Articulação da Rede Cearense de Museus Comunitários - Outubro de 2011. Realizada no dia 21 de outubro de 2011, no auditório Paulo Freire, no Museu do Ceará, em Fortaleza/CE, a ata relata a reunião de fundação da Rede Cearense de Museus Comunitários. Na ocasião, se reuniram mais de quarenta pessoas, representando cerca de trinta entidades e comunidades, entre indígenas, assentados, pescadores, profissionais e ambientalistas. A pauta principal da reunião foram as diversificadas e ricas experiências na criação, gestão e os desafios do exercício museológico sócio-comunitário, com os seguintes pontos: 1. Apresentação dos presentes, com relato de experiências com a museologia social; 2. Apresentação da proposta de criação da Rede Cearense de Museus Comunitários; 3. Debate sobre a proposta; 4. Apresentação e discussão sobre os editais do Ibram, com ênfase no Prêmio Pontos de Memória; 5. Encaminhamentos.

Museus e instituição universitária: um exemplo de cooperação

Antropologicas, 1999

P 1 O texto que agora se publica foi objecto de urna comunicação apresentada ao IX Encontro Nacional Museologia e Autarquias, Loures, Outubro de 1998, no painel Formapio, Carreiras Profisioiiais. Centros de Recursos. Apenas foram introduzidas pequenas actualizações, relativamente à versão então apresentada.

Museus e Museologia: desafios para a construção de territórios colaborativos1

ler.letras.up.pt

Este artigo apresenta as principais orientações e contextos de um projecto de investigação em curso, projecto que se refere à natureza do impacto social e funções museológicas num contexto profundamente colaborativo. Começa por apresentar os contextos e os desafios do projecto, considerando, igualmente, as suas opções metodológicas e propondo uma discussão dos conceitos principais implicados. Partindo das tradições da investigação-acção e participação interactiva, este projecto tem como campo de acção os museus da cidade do Porto e como actores centrais, particularmente, os profissionais vocacionados para o trabalho de mediação com os públicos. Propõe-se promover a colaboração sustentável entre profissionais dos museus; ou seja, a proposta implica, sobretudo, o desenvolvimento de um espaço colaborativo e de uma comunidade de prática que potencie mudanças a partir de reflexões críticas e criativas.

Contributos para uma gestão integrada dos acervos nos museus portugueses

A gestão integrada da informação relativa aos diferentes acervos nos museus é uma preocupação que se tem vindo a impor nos últimos anos, decorrente de uma perspetiva cada vez mais abrangente do significado dos objetos culturais e do entendimento dos museus enquanto centros de produção de conhecimento. Esta visão integrada tem implicado um maior enfoque nas potencialidades informativas dos acervos, contribuindo para uma gestão mais eficiente em contexto museológico. É a partir deste contexto que se desenvolve a ação do Grupo de Trabalho de Sistemas de Informação em Museus (GT-SIM) em Portugal, criado em 2012. Neste pequeno artigo evidenciam-se os argumentos que levaram à criação deste grupo no âmbito da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), enunciam-se os objetivos e discutem-se os resultados do trabalho desenvolvido nos vários campos de ação do GT-SIM. Por fim, reflete-se sobre os desafios futuros, nomeadamente a criação e atualização de ferramentas de apoio e de documentos orientadores, a disponibilização de recursos e a tradução de documentos técnicos essenciais aos processos de trabalho no âmbito da documentação de coleções e da gestão da informação em museus

Museu em conexões: Reflexões sobre uma proposta de exposição

DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2015

Resumo A instituição museu vive hoje uma transição entre os modelos tradicional e emergente. A transitoriedade se revela nas novas práticas museais visíveis nos ecomuseus, museus comunitários e outros organizados na estrutura tripartite sociedade / território / patrimônio. Os museus tradicionais buscam rever suas práticas e a promover experimentações, sobretudo no que afeta às relações com o público e às ações comunicacionais. No que se refere à participação indígena nos museus, ela vem se ampliando com o respaldo a Antropologia e da museologia. O artigo trata de uma circunstância museal que compreende uma problemática indígena, posto o lócus onde se encontra o Museu Índia Vanuíre, oeste de São Paulo, outrora território Kaingang. O objetivo é apresentar para discussão um processo expográfico, apontando conexões inerentes à ação nesse museu, com um patrimônio indígena musealizado, num lugar e com a cooperação de uma segmentação social particular: os Kaingang remanescentes em São Paulo. O método baseia-se na interdisciplinaridade e na cooperação / participação e na parceria entre instituições para dar conta da problemática expográfica e museal. O que se propõe é realizar uma descrição para possível teorização de processo museal tão relevante para a práxis dos museus em transição.

Os elementos comunicacionais dos museus portugueses em evidência: resultados e reflexões

This article presents some quantitative results and some qualitative reflections that were produced from the post-doctoral research entitled "The communicative potential of Portuguese museum exhibitions: case studies in Lisbon, Porto, Coimbra and Évora". These results and reflections refer to the study of communication in Portuguese museums, in addition to the exhibitions.

GESTÃO MUSEOLÓGICA: PARADIGMAS DE ATUAÇÃO, RESULTADOS E PERSPETIVAS (O panorama da Rede Portuguesa de Museus quinze anos depois da sua criação)

Gestão Museológica: paradigmas de atuação, resultados e perspetivas, 2019

O primeiro mapeamento da realidade museológica portuguesa foi delineado em 1998, materializando-se em 2000 na edição do Inquérito aos Museus em Portugal. Obra que fundamentou a criação da RPM e que serviu de base comparativa à presente investigação. Uma vez que aqui se procura apresentar uma atualização sobre o panorama museológico nacional, com base nos museus RPM. Mais tarde, em 2004, foi promulgada a Lei-quadro dos Museus Portugueses. Este documento determina o regime jurídico comum aos museus portugueses e estabelece os princípios da política museológica nacional. É, também, a partir daqui que se identifica e se decreta o desempenho das funções museológicas que constituem a base desta investigação. É através de uma análise sobre o cumprimento das mesmas que se infere sobre a atual realidade dos museus em Portugal. Assim, depois de se identificarem os fundamentos teóricos do que se considera ser museu, tendo como principais referências os documentos mencionados e, também, o Código Deontológico do ICOM para os Museus, entre outros, fez-se uma análise sobre o desempenho dos museus RPM, relativamente às quatro funções museológicas basilares da missão de um museu, a partir de um inquérito a eles dirigido. As funções museológicas a que se faz referência são, a investigação, a incorporação, a conservação e a comunicação. Por último procurou-se, numa perspetiva comparativa, traçar o panorama museológico nacional distinguindo entre o que em teoria se estipula e o que na prática acontece. Uma vez que os museus inscritos na RPM (i) passaram por um processo de credenciação para a integrarem, (ii) estão abrangidos pela Lei-quadro dos Museus Portugueses, e (iii) são abarcados pelo estipulado no Código Deontológico do ICOM para Museus, onde se estabelecem normas para um desempenho profissional de excelência; pode supor-se que são estes Museus que, em Portugal, reúnem as devidas condições para cumprirem cabalmente com a sua missão. O seu diagnóstico é representativo do melhor (ou nem tanto) que em Portugal se faz; esta é a premissa sobre a qual se iniciou a investigação. O inquérito, composto por sessenta e seis questões, permite concluir que o que está estabelecido em teoria sobre a política museológica nacional não se vê espelhado em termos práticos; que as carências financeiras/orçamentais são um dos principais problemas dos museus portugueses; o desempenho de funções museológicas não é homogéneo quando comparado entre as várias entidades tutelares; e que há um trabalho de fundo a ser desenvolvido no que à comunicação diz respeito.

Museus 2.0: Estratégias de Colaboração em Instituições Artísticas e Culturais

Draft research review paper, written within the context of a PhD class about the Web 2.0 strategies that museums can adopt to further engage with the public—the Brooklyn Museum case study is addressed here. More about this on my personal blog: http://wp.me/p4vwP-KS (Abstract in portuguese only) Revisão das estratégias de adoção das tecnologias da web colaborativa – a Web 2.0 – por parte das instituições culturais, com especial interesse nos Museus. Perceber e classificar diferentes estratégias para melhor avaliar a necessidade das instituições locais poderem beneficiar da participação da comunidade de utilizadores na era da Web 2.0. Salientar os benefícios destas tecnologias, face aos potenciais perigos. Faz uso de um estudo de caso – o Museu de Brooklyn. Museus 2.0: Estratégias de Colaboração em Instituições Artísticas e Culturais.