O Cotidiano Nos Espaços De Morar e Habitar Em (original) (raw)
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Padê: Estudos em filosofia, raça, gênero e direitos humanos (encerrada), 2007
Do logos com que mais constantemente convivem, deste divergem; e (as coisas) que encontram cada dia, estas lhes parecem estranhas. (B-72-Heráclito). Resumo : Neste artigo pretendemos estabelecer condições de compreensão da noção de cotidiano, apontando para uma perspectiva histórica que permita o seu emprego, metodologicamente, na investigação dos significados que as representações sociais fazem surgir das relações entre os seres humanos. A história, assim, revelar-se-ia o acontecimento da vida humana na sua integralidade, que pode ser percebido dos mais diversos modos e a partir dos mais variados indícios, conduzindo-nos a interpretações que, por mais parciais que apareçam, é pelos sentidos e coerências que se afirmam.
TERRITÓRIOS DO USO: COTIDIANO E MODO DE VIDA
Trata-se de uma discussão sobre cotidiano e modo de vida com base no conceito de vida cotidiana (cotidiano urbano). A vida cotidiana como conceito, corresponde a uma articulação que totaliza espaço e tempo na modernidade; que reúne e distingue, em diferentes níveis, o particular e o geral, o singular e o universal, o abstrato e o corpóreo. O enfoque privilegia o movimento das formas para compreender a lógica das formas em relação à dialética dos conteúdos. A partir dessa premissa teórica foi possível discutir como as separações e a segregação socioespacial, implícitas no processo social, evoluíram para auto-segregação concebida e administrada, implicando na formação dos territórios no urbano. A reflexão incide sobre a relação entre os condomínios fechados, no caso Alphaville, em São Paulo, com a favela do entorno. PALAVRAS-CHAVES: Vida cotidiana. Urbanização. Cidade. Segregação. Território. Modo de vida.
Crônica e Cotidiano: Seus Lugares Na Contemporaneidade
2006
A linguagem e o teor singulares da cronica traduzem o sentimento contemporâneo da saga em busca de lucidez e seguranca. Do imperio ao modernismo, a cronica evolui e se assume hibrida. A forma curta, o tom fragmentado e ligeiro encaixam-se no frenesi pos-moderno e o ge- nero se firma como prosa tipicamente brasileira. Em entrevista, Affonso Romano de Sant’Anna, Roberto Braga e Airton Monte acirram debate sobre o genero e falam daquele que e considerado o maior dos cronistas modernos : Rubem Braga. Palavras-chave: Rubem Braga, cronica, hibridismo.
Acessibilidade: O Cotidiano No Âmbito Escolar
2017
Acessibilidade consiste na possibilidade de acesso a um lugar ou conjunto de lugares, mas tambem na participacao de atividades, como o uso de produtos, servicos e informacoes, em ter acesso a todo e qualquer material produzido, em audio ou video, para tanto adaptando todos os meios que a tecnologia permite. Tendo em vista alto nivel de deficientes na populacao da cachoeirense, e a inclusao destes no meio social, nosso projeto tem como principal objetivo trabalhar inclusao dentro da escola, apresentando a realidade do cotidiano do deficiente, identificando as principais carencias da escola em relacao a acessibilidade, levando-os assim a pensar em uma sociedade mais adaptada comecando pelo ambiente que eles vivem, e saberem conviver e respeitar um deficiente, e como ajuda-lo em seu cotidiano. Para isto serao utilizadas leituras sobre o assunto, videos e trabalhos em grupo, estudos, bem como os trabalhos praticos onde vivenciarao o cotidiano de um cadeirante, deficiente visual, auditiv...
Aspectos Do Tempo e Do Espaço: Uma Reflexão Sobre O Cotidiano
2018
O presente texto tem como objetivo analisar como a nocao de tempo e de espaco, presente no cotidiano das pessoas, e percebida na construcao da narrativa literaria. Para tanto, utilizamos como recorte do objeto do nosso estudo os contos “Teoria do Medalhao” (1881), de Machado de Assis, e “Dentes Negros e Cabelos Azuis” (1918), de Lima Barreto. Partindo da concepcao de tempo segundo KOSELLECK (2006), POMIAN (1993) e HARVEY (1994) e de espaco conforme SANTOS (2006) e MASSEY (2008), a analise que pretendemos dialoga com a concepcao de historia sobre lugares particulares e sobre ambientes que sao usados e transformados na nossa cotidianidade (SANTOS, 2006). Alem do que, e importante compreendermos como dois contos tao dispares na sua proposta literaria de construcao imagetica da sociedade carioca compartilham, cada um a seu modo, das questoes politicas e sociais do tempo em que foram publicados. Nesse caso, podemos perceber de que maneira o texto ficcional, entendido aqui como um espaco ...
Cotidiano e configuração de espaços de aprendizagem
Educar em Revista, 2002
Este artigo toma o conceito de cotidiano como analisador operativo capaz de produção de leituras e de criação de modos de intervenção social. Ao pensar o cotidiano no âmbito das relações de poder e da constituição da autonomia, procuramos explorar os poderes invisíveis e as práticas anônimas na sua possibilidade de invenção, criação e transformação social. Consideramos como referência reflexiva uma proposta de estágio em Psicologia Social, a fim de problematizar a formação acadêmica e explorar as conexões entre trabalho e educação na produção de modos de intervir e de produzir conhecimento no campo social.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O HABITAR COTIDIANO NO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER
Resumo: Este trabalho pretende analisar o que o filósofo alemão Martin Heidegger (1889 -1976) compreende pelo fenômeno do habitar. Fenômeno que se afasta da compreensão usual do nosso dia-a-dia, e revela a essência do nosso existir. Então para cumprir tal tarefa vamos investigar sua conferência de 1951, denominada: Construir, habitar, pensar. Nesta conferência, Heidegger busca pensar as relações essências que se dão entre construir, habitar. O que nos interessa nesse trabalho é evidenciar como tais relações se manifestam na nossa existência cotidiana.
Afro-Ásia
Neste artigo mapeamos as práticas cotidianas realizadas no/pelo Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) que produzem e articulam um conjunto de conhecimentos, narrativas e arquivos contra-hegemônicos. Nosso argumento principal consiste no entendimento de que o IPN empreende uma reparação e reescrita da memória afrodiaspórica, conforme suas práticas se dão em movimentos transversais da existência negra como uma forma de pluralizar abordagens históricas e de promover a descolonização do conhecimento. Para conduzir a análise, consideramos, como estratégia teórico-metodológica, a teoria como um verbo e a análise de linhas transversais com ênfase nas práticas de politização do internacional. Constatamos três grupos de práticas cotidianas mobilizadas pelo IPN, revisão de arquivos, sensibilização e contrageografias, as quais emergem transversalmente em um processo de constante resgate e narração de memórias afrodiaspóricas que desorganizam, descentralizam e complexificam as conc...