Trombólise intra-arterial associada a angioplastia adjunta na fase aguda do acidente vascular cerebral isquêmico (original) (raw)
Related papers
Trombólise Em Tromboembolismo Pulmonar De Risco Intermediário
Revista Médica da UFPR, 2014
Tromboembolismo pulmonar (TEP) submaciço caracteriza-se por disfunção ventricular direita ou elevação de marcadores de necrose miocárdica em pacientes normotensos. A melhor terapêutica para esses casos permanece controversa. Há evidências recentes na literatura apontando para o benefício da terapia com fibrinolítico em pacientes com baixo risco de sangramento. Apresentamos o caso de uma jovem de 17 anos com TEP submaciço, submetida a trombólise com alteplase, com excelente evolução clínica.
Trombose arterial relacionada à artroplastia total de joelho: revisão de literatura
Acta Ortopédica Brasileira, 2005
As complicações arteriais após artroplastia total de joelho (ATJ) são raras, no entanto a doença arterial oclusiva (DAO) associada à osteoartrose crônica do joelho, pode representar um problema. Uma vez que as seqüelas podem ser desastrosas, a abordagem operatória da ATJ deveria ser diferente quando a DAO esteja presente. A maior parte dos casos referidos esteve atribuída aos seguintes fatores: uso de torniquete, manipulação operatória excessiva ou correção de contratura de flexão. A DAO é subestimada nos pacientes com osteoartrose e a maior parte dos casos ocorre em pacientes com evidências clínicas ou radiológicas de doença arterial. A avaliação vascular deveria ser considerada nestas situações. Alem disso, é difícil reconhecer e tratar prontamente um membro isquêmico no período pós-operatório de uma ATJ. Em que pese à pequena incidência da trombose arterial, é referido um alto risco de amputação. A revisão de literatura mostrou que a incidência referida de DAO em pacientes aprese...
Primeiro consenso brasileiro para trombólise no acidente vascular cerebral isquêmico agudo
Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 2002
Este texto apresenta a síntese das conclusões do I Consenso Brasileiro para Trombólise no Acidente Vascular Cerebral. Tratou-se de reunião promovida e coordenada pela Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, com neurologistas especializados em doenças cerebrovasculares, que analisaram e discutiram os requisitos assistenciais e profissionais, bem como as diretrizes e os protocolos clínicos, para o uso de trombólise em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico agudo.
Uso do doppler transcraniano na fase aguda do acidente vascular cerebral isquêmico
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2006
Os primeiros estudos clínicos com o uso do Doppler transcraniano (DTC) durante a fase aguda do acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) foram realizados ainda no período pré-trombólise. Velocidade média de fluxo (VM) na artéria cerebral média (ACM) menor que 20 cm/seg ou 50% abaixo da ACM contralateral, nas primeiras 24 horas, traduz fator de pior prognóstico 1 . A trombólise endovenosa no tratamento do AVCi possibilitou uma utilização ainda maior do DTC na fase aguda, complementando a avaliação emergencial, possibilitando a identificação da oclusão intracraniana e configurando-se em ferramenta única na monitoração contínua da abertura do vaso -recanalização 2 . Desenhos de estudos mais recentes propõem que as alterações encontradas no DTC façam parte dos critérios de inclusão no uso do trombolítico endovenoso, uma vez que esse esquema terapêutico é potencialmente indicado e benéfico nos casos de isquemia encefálica com oclusão de ramo arterial intracraniano 3-5 .
Trombose Venosa Cerebral com Transformação Hemorragica
JBNC - JORNAL BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA
Introdução: A trombose venosa cerebral é uma entidade de grande importância na clínica neurológica. Consiste de evento de grande morbidade e mortalidade, sendo potencialmente recuperável se diagnosticada precocemente. É uma condição rara, constituindo menos de 1% dos acidentes vasculares. A transformação hemorrágica é uma complicação preditora deprognóstico desfavorável. O manejo desta patologia é de alta complexidade e demanda tratamento agressivo. Objetivo: revisar a literatura sobre esta patologia e relatar um caso clinico para exemplificar o beneficio do junto ao tratamento precoce. Conclusão: A trombose dos seios da dura-mater é entidade patológica de grande importância, e sua etiologia deve ser amplamente pesquisada para o tratamento adequado e prevenção secundária.
Trombose venosa cerebral após raquianestesia: relato de caso
Brazilian Journal of Anesthesiology, 2017
Raquianestesia; Complicações cefaleia pós-punção da dura-máter; Trombose venosa cerebral Resumo Introdução: A trombose venosa cerebral (TVC) é uma complicação rara, mas grave, após raquianestesia. Está frequentemente relacionada com a presença de fatores predisponentes, como gestação, puerpério, uso de contraceptivos orais e doenças malignas. O sintoma mais frequente é a cefaleia. Descrevemos um caso de um paciente submetido à raquianestesia que apresentou cefaleia no período pós-operatório complicada com TVC. Relato de caso: Paciente de 30 anos, ASA 1, submetido à cirurgia de artroscopia de joelho sob raquianestesia, sem intercorrências. Quarenta e oito horas após o procedimento apresentou cefaleia frontal, ortostática, que melhorava com o decúbito. Foi feito diagnóstico de sinusite em pronto socorro geral e recebeu medicação sintomática. Nos dias subsequentes teve pioria da cefaleia, que passou a ter localização holocraniana e mais intensa e com pequena melhora com o decúbito dorsal. Evoluiu com hemiplegia esquerda seguida de convulsões tônico-clônicas generalizadas. Foi submetido à ressonância magnética com venografia que fez o diagnóstico de TVC. A pesquisa para fatores pró-coagulantes identificou a presença de anticorpo lúpico. Recebeu como medicamentos anticonvulsivantes e anticoagulantes e teve alta hospitalar em oito dias, sem sequelas.
Trombectomia mecânica no acidente vascular cerebral isquêmico agudo: revisão de literatura
Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 2018
Objetivo: O objetivo deste trabalho é avaliar a evidência científica relacionada ao tratamento endovascular do Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico através da trombectomia mecânica. Métodos: Trata-se de revisão da literatura, utilizando-se os descritores “trombectomia” ou “trombólise mecânica” e “acidente vascular cerebral”. Resultados: Dezenove artigos sobre o assunto foram analisados, sendo que destes 8 foram estudos clínicos, observando que o tratamento endovascular do AVC com os dispositivos de 2ª geração (principalmente os stent retrievers) obtiveram melhor desfecho clínico, avaliado pela escala Rankin modificada, e menor mortalidade em 30 ou 90 dias, sem aumento das taxas de complicações relacionadas à revascularização. Conclusões: A evidência do tratamento endovascular por trombectomia mecânica no AVC isquêmico agudo é recente, por meio de estudos com resultados promissores, mostrando que esta modalidade de tratamento está modificando a história natural dos casos em que...