Fotografias Para Falar Do Passado (original) (raw)

Revisitando O Passado Através da Fotografia

2021

Quantas vezes já ouvimos essas frases em nossos consultórios? Ah se eu tivesse mais tempo." "Se eu pudesse voltar atrás." "Se eu pudesse acrescentar algo na minha jornada. " Levando isso em conta, usar essa ferramenta como o encontro do eu-passado, eu-hoje e eu-futuro, pode e deve ser uma forma de revisitar o lúdico na terapia Holística, tornando amplo o conhecimento do cliente quanto o eu. Conforme citado por Carol S. Pearson em seu livro: "O Despertar do Herói Interior", o heroísmo consiste não apenas em encontrar uma nova verdade mas também ter coragem de agir de acordo com essa nova visão.

Fotografias que contam a história

Esferas, 2021

A textualidade de uma época é formada por um conjunto de textos verbais, não verbais e fotográficos que a compõem. Partindo da tese de que a experiência histórica também pode ser vista através da fotografia, olhamos para o acervo fotográfico da cidade de São João Marcos, para fazer uma leitura crítica das suas imagens. Partiremos do conceito de imagens dialéticas, e pretendemos lançar luz sobre a história passada da cidade.

Retratos de um passado recente

2015

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2015.Esta tese procura investigar as razões e os desdobramentos da existência de dois periódicos culturais estudantis, Universitário (1974-1975) e O Acadêmico (1975-1982), que circularam no interior de Santa Catarina, na cidade de Blumenau, especificamente na Fundação Regional de Blumenau (FURB) durante os anos de 1970. A partir de relatos de memória advindos de um passado recente e construídos como narrativas do agora, obtém-se a configuração da história desses projetos. Assim, o objetivo deste estudo é conhecer a conjuntura histórica desse corpus e também analisar o discurso que nele se apresenta, sobretudo apontando sinais de crítica e resistência ao regime autoritário em Blumenau. Para tanto, foram indexadas 11 (onze) edições do jornal Universitário, incidindo, de forma predominante, a publicação de artigos-informes; em seguida, o ...

Relatos de fotógrafos do passado revistos em tempos de pandemia. E os futuros possíveis

2022

Revendo, durante o período pandêmico em que estivemos em casa, uma publicação de 2011, comecei a pensar nos trabalhos de produção de um livro de fotografia e, principalmente, naquilo que ficou como resto-que estava na boneca do livro e que não fez parte da sua edição. Foi, todavia, esse resto, composto de entrevistas realizadas com quatro fotógrafos, hoje não mais vivos, que fizeram a obra: uma sequência de fotografias que mostram percursos pela cidade do Recife de um outro fotógrafo, mais antigo e que, de alguma forma, os inspirara a fotografar o lugar, como imagem recorrente. A ideia inicial para minha comunicação era a de apresentar os relatos destes fotógrafos que atuaram no passado, entre 1950 e c. 2000 e acabei contando simplesmente a história da montagem da obra.

Imagens de presente/ fantasmas de passados

A questão da representação de sujeitos nas Américas sempre constituiu um ponto de (des)encontros, convergências. Representar indígenas, escravos e/ou trabalhadores assalariados era uma atividade que incorporava muito de atitude etnográfica e que, no entanto, podia compor a caracterização de uma localidade. Nesse trabalho, apresento uma seleção de três fotógrafos, Marc Ferrez, Christiano Junior e Martín Chambi, que contribuíram para formar uma imagem pessoal de determinados locais da América Latina. Os exemplos desses três artistas são comparados com a produção contemporânea da fotógrafa equatoriana Lucía Chiriboga, que incorpora fotos e documentos antigos em sua composição, dialogando diretamente com o passado.

Fantasmagorias Do Passado Em Fotos Abandonadas: Tecidos Da Memória Através De Migração De Fotografias

Projeto História : Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, 2021

Este artigo tem como objetivo analisar os tecidos das memórias da família Fortunato, por meio de fotografias, santinhos e recortes, descartados, depois encontrados por um coletor de inservíveis, diante de um contexto de avanço do uso desta técnica como forma de registro e construção de um acervo de família entre as décadas de 1920 a 1990. Fizemos o uso das leituras nos campos da Memória, História e Fotografia. Abordamos sobre as redes sociais construídas no decorrer da pesquisa para descobrir como os registros de uma família Paulistana, migraram para Roraima até a doação para a Associação Roraimense de Fotografia (AfotoRR).

Fotografia como testemunho

2009

Este artigo discute a questao do testemunho fotografico a partir da relacao entre fotografia e experiencia da catastrofe. A fotografia constitui um discurso privilegiado sobre a catastrofe radiologica do Cesio 137, desencadeado em Goiânia no ano de 1987. O testemunho fotografico assume nesse artigo dois sentidos: a fotografia em seu aspecto de atestacao, concebida como traco do “real”; e como um registro autentico de uma experiencia traumatica que pode ser comunicada e compartilhada pelo sujeito fotografado, pelo fotografo e pelo espectador. Esse trabalho enfatiza o testemunho fotografico como um discurso visual da dor e do trauma.

Disputas pelo Passado

2012

Cézar pelas sugestões, bem como aos meus alunos/orientandos, alguns já colegas, pelo clima de diálogo produtivo e pelo incentivo. 4 Para além do trabalho pioneiro de Raquel Glezer, sua obra conta já com uma bibliografia crescente, Ana Luiza Marques. José Honório Rodrigues uma sistemática teórico-metodológica a serviço da história do brasil.