Um problema elíptico com expoente crítico de Sobolev (original) (raw)
Related papers
O problema de Specht em álgebras de Bernstein
Este trabalho resultou do estudo do artigo Po/ynomia/ ídentát es o/ Bernsteín a/geólas o/sma// dimerzsÍon de J. Bernad, S. González, C. Martínez e A. V. lltyakov, publicado no J. Algebra em 1998. Consideramos o problema de Specht, isto é, o problema da existência de uma base finita de identidades (polinomiais), para as álgebras de Bernstein. No Capítulo 1, mencionamos que este problema não tem solução para as álgebras de Bernstein, tem solução para as álgebras de Bernstein-Jordan e para as álgebras de Bernstein nucleares, e mostramos que o ideal de identidades de uma álgebra de Bernstein particular de dimensão 2 tem um conjunto finito de geradores. No Capítulo 2, encontramos um conjunto finito de identidades que gera o ideal de identidades da classe formada pelas álgebras de Bernstein regulares. No Capítulo 3, encontramos um conjunto finito de identidades que gera o ideal de identidades de uma subclasse das álgebras de Bernstein excepcionais.
Greenberg, Danto e a Crítica: problemas de um triângulo
What is art? If we adopt criteria to discern between “good” and “bad” works of art, to what extent can they be called objective? To what extent is it then possible to do any objective criticism? Based on a tension between the thoughts of Clement Greenberg and Arthur Danto, this paper intends to be a reflection on two of the most fundamental problems (and also on developments of these problems) concerning aesthetic philosophy: the problem of definition (what is art?) and the problem of judgment (or criticism). O que é a arte? Se elegemos critérios que nos permitem distinguir obras boas de obras ruins, até que ponto estes critérios são objetivos? Até que ponto é possível, portanto, o exercício objetivo da crítica? O presente artigo pretende ser uma reflexão, mediante a fricção dos pensamentos de Clement Greenberg e Arthur Danto, acerca de dois problemas fundamentais para a filosofia da arte: o problema da definição (o que é arte?) e o problema do julgamento (ou da crítica).
O problema de Stefan unidimensional
2015
The current work aims to study moving boundary problems, known as Stefan problems, and approximate their solutions. Applications of Stefan problems are found in situations where there is change of physical state, present in several natural and industrial physical and chemical phenomena. Due to their inherent nonlinearity, most of these problems have no known analytic solution and a common technique to approximate solutions is the heat balance integral method, originally studied by Goodman (1958). This method and its variations propose an approximating profile and solve an integral version of the differential equation. The problem is reduced to solving an ordinary differential equation in time involving the depth of heat penetration and the proposed profile. This work studies such classic methods to thermal problems first, in a way that the extension to Stefan problems is natural. Refinements are presented, as well as a technique of subdividing the space domain which results in a numerical scheme. The technique of boundary immobilization is developed and applied at different times in order to simplify the use of these methods.
A questão da técnica nos trabalhos de Lev Semionovitch Vigotski (1924-1934)
Dissertação - Programa de Pós-Graduação em Psicologia UFG, 2018
Dissertação de autoria de Rafael de Almeida Mota. RESUMO: esta dissertação de mestrado teve como objetivo estudar o conceito de técnica nos trabalhos do psicólogo russo, Lev Semionovitch Vigotski (1896-1934), em obras publicadas entre os anos de 1924 e 1934, elucidando as relações que a técnica estabelece com o processo de desenvolvimento humano, seja por meio da arte, da relação com os meios de produção, da elaboração de técnicas externas (uso de ferramentas) direcionadas à ampliação da relação humana com o meio ambiente ou as técnicas internas (emprego de signos) direcionadas ao controle e ao aperfeiçoamento dos processos psíquicos. A totalidade das obras analisadas apresentam os atributos que possibilitam o que nós conceituamos por “Homo technicus vigotskiano”, a dimensão da técnica expressa de modo concreto na constituição da totalidade humana e no seu respectivo processo histórico de desenvolvimento. Tem-se em Vigotski uma “psicologia da técnica” alinhada aos preceitos materialistas e implicada na transformação da realidade concreta, alçando gradativamente o homem à novos modos de compreender o mundo e a sua própria existência.
A complexidade na hipótese tensiva de Claude Zilberberg
Resumo: A complexidade ocupa lugar de destaque na hipótese tensiva formulada por Claude Zilberberg. O foco deste artigo é promover, a título de homenagem, uma reflexão acerca do tratamento teórico dado por ele a esse fenômeno. Zilber-berg (2010, 2011a) assume uma "complexidade de desenvolvimento" que permite a coexistência ou a "colaboração" entre unidades discretas e graduais e que man-tém a coerência teórica do conceito de tensividade na descrição semiótica. Apesar de ser uma posição conciliadora, esse movimento teórico representa, para muitos, a passagem de uma semiótica da diferença para uma semiótica do intervalo. No entanto, é preciso destacar que a coexistência de grandezas não deve implicar operações exatamente graduais na descrição do sensível, muito menos a subor-dinação das operações opositivas àquelas consideradas escalares, como fazem parecer algumas interpretações da semiótica tensiva. As formulações teóricas de Zilberberg nos permitem pensar em uma simulação da gradualidade por meio de uma complexificação do descontínuo, em que determinadas operações analíticas diluem as fronteiras entre as unidades discretas, sem, no entanto, eliminá-las por completo. Trata-se, a nosso ver, de uma graduação da diferença por outra operação diferencial, de ordem metalinguística. Com a adoção desse ponto de vista, a complexidade não daria azo a qualquer interpretação substancialista ou ontologizante e ganharia estatuto epistemológico de instância de mediação entre as abordagens semióticas que dirigem sua atenção para a dimensão tanto do contínuo quanto do descontínuo. Além disso, o postulado da diferença, condição sine qua non da inteligibilidade científica, mantém-se intacto na descrição dos afetos pelo viés da tensividade. Palavras-chave: Tensividade; complexidade; diferença; gradualidade. "Não é o caso de reacender uma querela sem objeto, pois a 'casa do sentido' é vasta o bastante para acolher tanto o contínuo, quanto o descontínuo, mesmo porque nem este nem aquele fazem sentido por si mesmos, mas apenas por sua colaboração."
O limite gnosiológico da teorização analítica
Teoria Social Hoje é uma celebre coletânea de ensaios, organizada por Giddens e Turner, onde estão apresentadas as mais importantes abordagens teórico-epistemológicas nas ciências sociais por prestigiosos expoentes de cada teoria. O mesmo Turner é chamado para apresentar a sua escolha teórica, aquela da Teorização analítica. Ele abre o ensaio com estas palavras:
2014
requisito à obtenção do grau de doutor, sob orientação do Prof. Dr. Ricardo Musse. Versão corrigida em outubro de 2014 São Paulo 2014 9 Weber, Max. "Estudos críticos sobre a lógica das ciências da cultura"; p. 163. 10 De acordo com Turner e Factor, esse processo de abstração se compõem em dois procedimentos, quais sejam, o isolamento e a generalização. O tratamento conceitualmente adequado dos eventos históricos seria pautado, portanto, segundo Turner e Factor: "Utilizando os termos de Weber, deve-se 'isolá-los' e 'generalizá-los'. Isolar é considerar uma relação causal nos termos de certo conjunto particular de condições, isolando-as assim da 'infinidade de condições' remanescentes que devem ser deixadas de lado. Generalizar é descrever em termos gerais. Ambos tipos de abstrações são requeridos no julgamento de possibilidade objetiva." Turner, Stephen e Factor, Regis. "Objective possibility and adequate causation in Weber's methodological writings"; p. 12. Ainda consoante Turner e Factor, quanto ao procedimento de isolamento dos demais fenômenos, não se deve entender que a existência dos fenômenos determinantes de algum acontecimento histórico não são a sua causa suficiente, isto é, a atuação dos mesmos elementos em uma outra situação histórica não significa que os resultados obtidos antes se reproduziriam automaticamente.
O problema do relativismo na ciência rigorosa de Husserl
Revista Opinião Filosófica, 2024
O presente artigo almeja refletir sobre a problemática enfrentada por Husserl em seu projeto de construção de uma ciência rigorosa. Em Philosophie als strenge Wissenschaft, obra na qual o pensador ilustra com mais detalhes a sua pretensão, há dois obstáculos a serem superados, segundo Husserl, expressos na forma do historicismo e do naturalismo. Ambos os conceitos por relativizar a verdade e reduzi-la a uma compreensão material, estão destinados ao ceticismo. Disso resulta que uma fenomenologia pura, que reúne as condições de tornar a filosofia uma ciência rigorosa, não pode ficar presa aos fatos empíricos. Para tal, Husserl promove uma distinção entre fenômenos físicos e psíquicos, entre a realidade material e a verdade ideal. Portanto, a fenomenologia sendo uma ciência das essências, cujo objeto de estudo é a verdade ideal, busca superar a mera materialidade e afirmar-se como uma doutrina pura, cujo objeto central é o fenômeno puro, despido de toda a materialidade, revelado em sua condição ideal, universal.